— Você é amigo da Seulgi? — Perguntei não contendo a curiosidade.
— Não...
Eu ainda sentia muita raiva da Seulgi, queria ir lá e coloca-la em seu devido lugar, mas acho que se eu humilha—lha ela irá ficar com mais raiva ainda, e sabe-se lá o que ela está planejando, melhor não arriscar por enquanto.
Decidi deixar esses pensamentos de lado e focar em Jungkook que ainda me abraçava, passei meus braços ao seu redor dele o abraçando também.
Os abraços do Jungkook são os melhores.
— EU SABIA QUE VOCÊS IAM SE AGARRAR! — Yoongi gritou me assustando.
Me afastei de Jungkook e revirei os olhos enquanto o ouvia reclamar sobre como Yoongi é chato, Chaerin e Yoongi traziam refrigerante e pacotes de doritos nas mãos e depois de darmos play no filme e que as luzes foram apagadas começamos a nos servir.
O filme ainda estava pela metade quando Chaerin adormeceu nos braços de Yoongi que a essa altura já deveria estar no seu décimo sono. Jungkook estava jogado no sofá jogando no celular e eu era a única que estava assistindo.
— A gente podia estar se agarrando, mas você não colabora.
Joguei uma almofada em Jungkook o fazendo rir.
— Para de ser idiota.
— Mas eu só disse verdades.
— Eu não vou ficar com você.
Ele me encarou e colocou o celular na mesinha de centro.
— Como é que é?
Juro que eu ia levantar mas quando dei por mim a criança já estava praticamente em cima de mim, me impedindo de levantar.
— Eu não vou ficar com você. Desiste.
— Desconheço essa palavra.
Em seguida me beijou. Tentei empurra-lo mas desisti quando senti sua língua em contato com minha boca, decidi então aproveitar o momento.
Nos separamos devido a falta e então ouvimos o som de palmas, Jungkook se assustou, caiu e me levou junto. Será que ele e o chão são conectados por algum tipo de imã?
— Desnecessário Yoongi. — Chaerin reclamou e deu um tapa no garoto que começou a rir.
×
— Queria falar comigo? — Seulgi perguntou se sentando na cadeira em minha frente.
— Por que veio pra cá?
— Vim cuidar de você, oras. Pensei que ainda estivesse na pensão...
— E eu pensei que você tivesse sumido da minha vida, como eu mandei.
Eu havia chamado Seulgi para termos uma conversa séria e civilizada na casa da senhora Lee, Chaerin reclamou já a senhora Lee me apoiou e disse que devemos manter os inimigos por perto.
— Você não manda em mim, Haneul. — Fez uma pausa e suspirou. — Não mais.
— Pelo amor né, criatura. Você tem demência? Depois de toda aquela briga ainda tem coragem de dizer que veio cuidar de mim? Não preciso mais de você pra nada.
— Eu não fui sua amiga por mais de cinco anos pra terminarmos assim. Eu não admito isso Haneul!
— Problema seu.
— Você deveria me agradecer. Depois de tudo o que você fez a mim ainda estou do seu lado, e continuarei.
— De fato, não fui uma pessoa muito boa. Mas não me arrependo de nada e nem irei pedir desculpas. Passou mais de cinco anos sendo minha amiga porque quis, não te obriguei a nada.
— Fiz isso porque você é uma irmã pra mim e eu te amo.
Eu não senti nada além de pena da Seulgi depois de ouvi-la dizer aquelas palavras.
— O carro está pronto, Haneul.
— Já estou indo, senhora Lee.
Ela assentiu e me deixou novamente sozinha com Seulgi na sala.
— Vai embora.
E ela foi, com os olhos cheios de lágrimas e um olhar que me fez suspeitar da sua inocência.
— Obrigada, senhora Lee. — Digo antes de sair da casa e ir em direção ao carro me esperando do outro lado da rua.
— Eu sou a Alex e você a Clover. — Chaerin falou assim que coloquei o cinto de segurança.
Rimos. E ouvimos um latido no banco de trás, sim... Iremos levar o Boo.
— E a tia o Jerry. — Faço carinho no cachorro.
— Pronta para a maior aventura da sua vida?
— Com certeza.
×
Quando estacionamos em frente ao hotel fiquei de boca aberta, o lugar era gigante. Taehyung estaria nos esperando no quarto ao lado do meu e de Chaerin com os detalhes do plano.
Fomos até a recepção cada uma com sua devida bolsa e pegamos a chave do quarto, a reserva havia sido feita com os documentos falsos no nome da Chaerin.
Fui direto para o quarto de Taehyung e vi o mesmo com um notebook sobre a enorme cama do hotel. Ele parecia concentrado e analisava a tela do computador como se fosse um um mistério a ser desvendado.
— Tenho uma notícia boa e outra ruim.
— Diz a boa primeiro.
— Achei sua tia, Haneul.
— E a ruim?
— Sua mãe está de fato louca e doente. Segundo um dos psicólogos, ela não para de falar do falecido marido e de como foi difícil matá-lo, sendo que segundo a polícia ela não estava com ele na hora do crime.
Parece que o jogo virou.
Isso quer dizer que Chin Hae é inocente? E que a minha própria mãe é a assassina da história? Não, não pode ser. Por mais cruel que ela seja ela nunca mataria alguém.
Naquele momento foi como se a vida tivesse me dado um tapa de realidade, e desejei que Jungkook estivesse ali para me abraçar e dizer que tudo ficaria bem, mesmo sabendo que seria mentira.
— Prossiga com o plano.
—
MANO.
HOJE O DIA TA MUITO LINDO
LM CHEGOU A 1K DE VOTOS
Eu não esperava nem a metade dos votos e visualizações quando comecei a escrever a história.
Obrigada.
Não seja uma leitora fantasma u.u
Byee
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Little Me - BTS
Fiksi PenggemarHaneul é uma garota que tem muito a viver, porém sua mãe a limita. Na sua rebeldia, ela foge de sua casa roubando o dinheiro de seu padrasto e é forçada a compartilhar um quarto de pensão com um garoto desconhecido.