Capítulo 6

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Não vou negar, fiquei pensando sobre o que Mirella sugeriu. Mesmo precisando, acho muito errado da minha parte fazer essa putaria toda com o Kauê. Conheço ele desde criança, é como se fosse um irmão para mim, e eu faço uma coisa dessas com ele, já pensou?
Dispensei meus pensamentos quando mamãe me chama.

— Vai sair? – falou me observando encostada na porta do quarto.

— Mirella ta me enchendo o saco pra sair com ela. – falei revirando os olhos.

— Tá certo filha, tem que sair um pouco, se distrair por aí.

— Mas e a senhora, mãe? Ta tudo bem? – falei me aproximando dela.

— Ta sim meu amor, qualquer coisa te ligo. – deu um tapinha no meu ombro, e saiu.

Já estava pronta, passei um pouco do meu perfume, peguei alguns trocados, meu celular velho, e uma bala halls que achei perdida na bolsa. Dei uma arrumadinha de leve no cabelo, e sai. Fui indo em direção a casa de Mirella, vejo o portão aberto e logo entro.

Kauê e Juninho estavam na sala, esperando a Mirella. Que como de costume, demora séculos para se arrumar.

— Ô aqui em casa, hein. – falou me medindo da cabeça aos pés, e logo deu um sorriso malicioso.

— Para Kauê. – falei dando um tapa em seu braço, e depois subi as escadas.

Cheguei no andar de cima, e logo fui para o quarto de Mirella. A porta estava aberta, então já fui entrando.

— Quer matar o Júnior, amiga? – falei enquanto observava ela passando perfume.

Mirella estava com um cropped preto com alguns detalhes prateados, um short cintura alta em um tom escuro, e uma sapatilha Melissa.

— De raiva, só se for. – riu.

— Bem que a gente podia ficar aqui né, sem baile, descansando e tal. – falei me jogando na cama.

— Puta que pariu, tu é muito preguiçosa Thayane, cê ta maluco. – falou me encarando.

— Então vamos logo, senão eu já me viro aqui e durmo. – falei me levantando desanimada.

— Aff Thay, passa um baton, ta parecendo uma alma. – falou pegando um baton matte da cômoda, e me entregando.

— Olha minha cara de quem está super animada para ir. – falei revirando os olhos, e passando o baton. – Eai, ta bom? – falei me olhando no espelho.

— Tá um arraso! – falou me analisando.

— Tá um arraso! – falou me analisando

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