Liberta - RESSURGINDO.

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O dia seguiu normalmente, contei aos meus pais sobre o empréstimo que Alaric concordou em emprestar, e também que poderíamos pagar sem pressa. Meus pais ficaram extasiados com a notícia, e não era para menos. Felizmente tudo daria certo, eu pelo menos achava que sim. Foi bem fácil resolver esse problema. Agora, eu resolveria o problema, que daqui a algumas horas, eu estaria casada com Alaric Joshua. 

Eu me conseguia me lembrar de todas as vezes que eu entreguei parte de meu coração para ele. Antigamente eu era uma menina apaixonada implorando para que o amor fosse correspondido, amor que muitas vezes destruía meu coração. Quando transei com Alaric pela primeira vez foi incrível, ele tinha voltado e estávamos juntos. Ele não me decepcionou no sexo em nenhuma hora, exceto quando ele levantou e me mandou embora como uma prostituta. A partir desse momento eu aprendi que sexo era só sexo, e que não deveria me precipitar achando que onde havia sexo tinha também amor. Assumo que por muito tempo esperei que ele viesse atrás de mim, eu me entreguei por completo e ele, só conseguiu me quebrar. Tínhamos ficado uns 4 meses juntos e era incrível, mas durou pouco quando ele espalhou para escola toda o que havia acontecido naquela noite. E ele não me pediu desculpas, talvez eu ainda tivesse mágoa ressentida dele. Mas, era compreensível, ele acabou comigo.

A tarde passa e nem sinal do tal contrato. Para sanar todas as minhas dúvidas eu liguei para a prefeitura e foi dito que nossa dívida tinha sido sanada com dinheiro vivo e mais dois anos de impostos adiantados pagos também. O que assumo, que me surpreendeu, por um momento eu poderia me casar realmente com Alaric e não só como uma fachada. Talvez me casar com ele não fosse um erro totalmente. Eu podia até perdoar por todas as coisas, podíamos virar amigos.

Como, já estava escurecendo resolvi mandar uma mensagem para Alaric de agradecimento. Pode parecer que estou ansiosa para casar, mas na verdade, eu estou ansiosa para saber o que ele quer com isso.

Obrigado por tudo! Liguei para a prefeitura, me falaram o que você fez! Me deixe te agradecer de alguma forma. Voce escolhe ;)

Antes que me arrependesse enviei e fiquei aguardando sua resposta, que na verdade não demorou muito.

Já que é assim, vou te buscar daqui a uma hora, vamos jantar e conversar. Esteja pronta! ;) ;)

Não vou mentir falando que não estou animada, eu consigo ser bastante curiosa. Com isso, resolvo colocar uma blusa tomara que caia, uma calça preta, uma jaqueta de couro e para finalizar uma bota com salto.
Dei um jeito no meu cabelo e fiz uma maquiagem básica.
Pontualmente ele chegou, e estava bonito, vestia uma calça jeans clara e uma blusa pólo, podia até parecer um ser humano normal, se eu não o conhecesse.

- Oi, vamos? Pedi um jantar para nós lá na fazenda. - Disse ele me olhando da cabeça aos pés.
- Sim, vamos! - Me despedi dos meus pais e seguimos para sua casa. Numa tinha entrado lá, só na casa que ele morava com os pais. Quando chegamos, me surpreendi como era bonita. Adentramos a casa e quando ele fechou a porta, eu juro que minha vontade era talvez fazer sexo com ele essa noite, ter certeza se ele ainda continuava bom de cama.
O clima seguiu tenso até o final do jantar, eu e ele sozinhos numa casa, ainda tinha o mesmo efeito como a 3 anos atrás.
Eu só transei com ele e Kai em toda a minha vida, mas não significa que eu não sabia exatamente quando o ar era puramente sexual. Mesmo mantendo um relacionamento, eu saiba separar as coisas, como eu disse, sexo era simples e claro para mim. Não existia flores e noites ao lado do homem amado, e sim atração sexual, sexo selvagem e dormir de cansaço depois.

- Esse é o contrato de casamento. Você pode assinar depois e levar para ler com calma. - Disse ele me olhando.
- Não, precisa não, eu vou assinar logo.
- Talvez não goste de algo.- Ele sugeriu.
- Eu não gosto de me casar com você, o que pode ser pior?
- Ponto para você.
- Ok, pronto. E agora?
-  Agora que vira morrar aqui por esse tempo.
- Não! - Definitivamente isso era pior do que casar.
- Eu mandei você ler, você ja assinou não pode voltar atrás.
- Ótimo! - Falo com sarcasmo.
- E isso também compete a você sabe o que...
- Diz ele com desejo nos olhos.
Sua mão subiu pelo meu pescoço, parando em minha nuca, enquanto tirava o copo de vinho de minhas mãos.
- Rick.. não...- peço baixinho
Ele chegou perto e me beijou, eu lembrava muito bem do seu gosto, mas ele parecia experiente, sua mãos segurando meu rosto perto e a outra explorando meu corpo, eu tinha que dar um jeito nisso, eu definitivamente queria ir para cama com ele hoje.