Olhando para as vítimas

"Celular"

Acordo e são quatro da madrugada, vou para a cozinha fazer um "lanche", quando chego lá meu pai está assistindo televisão.
-Oi pai, não sabia que gostava tanto assim de assistir televisão, ficar até essa hora é milagre até para você. - Falo enquanto dou mais uma mordida no meu pão.
-Pai? - Vou até ele. - Ai meu Deus! - quando chego lá vejo que não é meu pai e sim um boneco, desligo a televisão deixando o lugar completamente escuro, enquanto vou para a escada uma luz se ascende no boneco, vou até ele em passos lentos, quando me aproximo vejo que tem algo dentro dele, encosto em sua cabeça de plástico que no mesmo momento vai ao chão, dou um pulo com o susto que levei, então coloco minha mão no espaço que estava aberto no pescoço dele, e pego um celular, ele não era meu, não tinha fotos, número nada, parecia até que tinha sido comprado só para mim.
Vou para meu quarto ainda mexendo no celular, abro a caixa de mensagens e vejo que a uma.
-Então te encontro as 19:00h no parque.
-Tudo bem.

Estranho aquele número já que minhas amigas nunca tinham me falado de nenhum encontro misterioso, e elas sempre falam sobre tudo comigo já que sou a conselheira do grupo, vou em meus contatos para ver se tenho algum número que bata com aquele, e encontro o da Mackenzie, são cinco da madrugada e ligo para Mackenzie sem nem pensar duas vezes.
-Vai atende! - Digo para mim mesma enquanto ligo para ela
-Alô? Quem ta me ligando essa hora? Não tem mais o que fazer Não? - Diz e desliga na minha cara, pelo menos ela está bem.

-Como eu disse eu brinco com quem eu quero quando eu quero. - Diz uma mensagem que chega no meu celular.