"Dyl On"

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Dyl on

Não sei mais o que fazer, esses últimos dias acho que estou sendo seguida por alguém mas não sei quem, ando recebendo umas mensagens estranhas, mas não às respondo.

Quando estou voltando de um jantar na casa da Nathy sinto alguém me seguir olho para trás e não vejo ninguém, me assusta ao ver um cara parado na minha frente, sem dar chance de eu me pronunciar, bate na minha cabeça com alguma coisa, que me faz desmaiar.
Acordo com a cabeça doendo, e pela claridade deve ser umas três da madrugada, quando vou me levantar, sinto algo me puxar para a cadeira novamente, vejo que estou amarrada a ela. Faço bastante força para tentar me soltar mais é em vão. Escuto um barulho e logo em seguida vejo um cara entrando pela porta da frente, ele está com um capuz tampando o rosto o que me impede de vê-lo.

-O que você quer comigo? - Perguntei sem resposta. - Você é surdo por acaso, seu filho da puta? Você é fraco de mais para responder uma simples pergunta? - Pergunto me alternando. Dou um grito abafado quando ele bate em meu rosto e tampa minha boca com suas mãos.
-Não encosta em mim. - Digo cuspindo em sua mão. - Onde você está indo? - Pergunto quando vejo ele se afastar, quando ele se aproxima de mim mostra um celular com a foto da Nathy.
-Você escolhe, é você ou ela. - Diz enquanto balança o celular na minha frente.
-Não encosta nela. - Grito o que quase pareceu uma súplica.
-Aí eu já não sei, pensei que você fosse mais fácil. - Diz se fingindo de decepcionado. Ele levanta a faca e corta perto da minha boca.
-Para! Por favor! - Digo entre lágrimas e soluços.
-Eu adoraria acabar com seus sofrimento bem rápido, mas eu acho legal brincar um pouco antes de tudo acabar. - Diz pegando uma tesoura.
-O que você vai fazer com isso? - Pergunto assustada. Ele se aproxima com a tesoura da mão e corta minha orelha, depois com uma faca começa a cortar meu rosto como se eu fosse uma boneca.
-Par... - Paro de falar quando sua faca corta minha barriga, vejo muito sangue escorrendo, derrepente ele solta corda as cordas que me prendiam naquela cadeira, caio no chão e vou rastejando até a saída, ele me observa então corre em minha direção, e corta minhas costas, nunca senti uma dor igual a essa, ele vai embora, e depois de alguns minutos escuto a voz de Nathy, ela está gritando meu nome enquanto corre em minha direção, depois disso não consigo enxergar, ouvir, ou fazer qualquer coisa.
Eu sabia que um dia todos iriam morrer, mas não imaginava minha morte dessa forma.

Olhando para as vítimas Onde histórias criam vida. Descubra agora