Uma Sonserina Diferente

Tempos Difíceis ♡

- Eu sou capaz, Harry, me treine! - Pedia, Harry não queria me ensinar mais feitiços, técnicas de duelos, ele não acredita que sou capaz de vencer tudo isso.

- Quem sabe outro dia, Amber, quem sabe ano que vem... - Ele dizia de novo.

- O mal esta lá fora! São tempos difíceis, não negue! Por favor Harry, eu preciso de você. - Falo, a última tentativa.

- Tudo bem Amber, vou te treinar. - Ele diz com muita dificuldade, dificuldade de quem não quer fazer isso. O abracei com força.

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Foram treinos exaustivos de feitiços, testes para testar meu Q.I, enigmas para minha esperteza, não tinha mais tempo pra nada. Eu não conseguia nem dormir direito, mas as férias logo acabaram e o treinamento também teve que parar.

Não conseguia deixar de sentir um pressentimento ruim, uma coisa querendo que eu fique podre de dentro pra fora. Mas coisas mais importantes estavam por vir, coisas mão imagináveis, ou será que são imagináveis? Eu sonhava com isso sempre. Sonhando com essa profecia chata que só anda atrapalhando minha vida.

- Amber, tá me ouvindo? - Rebecca perguntou, Lys ainda não havia chegado para ela ficar com a boca ocupada (Se é que me entendem).

- Tô... tô sim.. - Falei sem emoção olhando para os lados, agora Scorpius não fica nos mesmos cômodos que eu, ele é muito orgulhoso.

- Não está achando INCRÍVEL poder usar Magia? - Ela diz, balançava a varinha a todo momento fazendo a parede mudar de cor, ou um vaso cair no chão se quebrando para ela poder consertar.

- Eu estou. - Falei, eu amo a Rebecca, mas isso dela querer ficar me distraindo das coisas ruins está me irritando. Eu quero me preocupar. Quero poder gritar que isso está acabando comigo.

- Pronto, vamos garotas. - Draco diz, chegando na sala.

- E Scorpius, pai? - Pergunto desesperada, eu não aguentava mais ficar sem falar com ele, sou tão "tanto faz" assim, pra ele conseguir me ignorar dessa forma?

- Ele foi pra estação aparatando. - Ele diz orgulhoso, Scorpius não precisou de vários testes para poder aparatar, ele passou no primeiro.

Fomos de carro para uma lanchonete trouxa. Indo ao banheiro (pela lógica, papai foi nos dos homens e eu e Rebecca fomos nos das mulheres) e apertamos aquele negócio pra sair sabão, três vezes. O banheiro girou e a porta do primeiro box mudou, saímos por ela e estávamos na estação.

- Ambeeeeer, - Alvo sorri ao me ver e vem me abraçar, abraço ele.
- Senti sua falta.

- Eu senti muito mais. - Sussurro

- Ai, vou ficar com ciúmes! - Victor diz aparecendo ao nosso lado e rindo, Domi, Jay, Lily, Hugo, e todos os outros também estavam lá.

Alvo me beijou na frente deles, me agarrando pela cintura. Eu sou péssima em descrever beijos, mas foi calmo e quente. Sorri quando nos afastamos e abracei ele com força.

- Hum-hum - Draco pigarreia aparecendo ao nosso lado, na mesma hora corei muito e escondi meu rosto no pescoço de Alvo.

- Errr...Bom dia, senhor Malfoy. - Ele diz vermelho que nem uma pimenta.

- Vão vir jantar algum dia na minha casa, quero saber "Qualé" a desses beijos. - Ele diz tentando imitar os adolescentes e faz todos rirem.

Mesmo quando entramos no trem não me separei de Alvo, e ao mesmo tempo não conseguia dizer a ele porque estava tão carente daquele jeito. Uma pessoa com medo gosta de carinho, não é?

Olhando em volta e todos estavam com seus pares, suas alianças, suas juras de amor, promessas de casamento, promessas de família. Me sentia uma pessoa fraca de não poder dar tudo aquilo a ele. Ele vai me esperar... não vai? Já esperou até aqui.

O que meus amigos/primos estavam falando? Eu não sei, eu não conseguia ouvir, uma voz baixinha e irritante estava na minha cabeça, me impedindo de ouvir as coisas.

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- Esta nervoso? - Perguntei a Alvo novamente, estávamos cansados, nús, e enrolados nas cobertas.

- Com Draco Malfoy na minha cola? Eu sabia que isso iria acontecer alguma hora. - Ele diz enquanto me faz carinho, o olho.

- Sabia? Por que? - Pergunto.

- Porque é o nosso destino ficar juntos, - Ele diz, começando a me olhar também, os olhares se ligam - Eu sei que vamos acabar casados, com 10 filhos, e fazendo muito amor todo dia, almoçando aos sábados com seus pais e aos domingos com os meus, na sexta indo sair com nossos amigos, fazendo a mais velha ser babá dos mais novos.

Ele subiu em cima de mim e começou a dar beijos no meu pescoço pra provocar cócegas, comecei a rir sem parar. Quando ele se cansou apenas ficou en cima de mim, me olhando. Isso era uma promessa? Que mesmo que tudo acontecesse, ele me esperaria?

- Hmmm, 10 não, dois tá ótimo! - falo e riu, ele sorri.

- Eu te amo Amber. - Ele diz e se aproxima.

- Eu te amo, Alvo. - Dou um beijinho no nariz dele - Sabe uma coisa?

- O que? - ele diz sorrindo

- Não sou boa com arco e flecha, mas queria dizer que você sempre foi o meu Alvo. - digo, ele fica sem entender e depois ri.

- idiotaaaaaa!! - Ele se deita ao meu lado de novo. Subo encima dele e o beijo - que..Quer..fazer? -ele pergunta em meio ao beijo.

- Segundo round. - Sussurro, ele sorri safado já segurando na minha cintura.

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"Segundo round de que, Yasmim?"

Pra quem não entendeu eles vão transar de novo

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