24 - The truth.

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Este capítulo é extenso, tem muita narração.

-

- Agora não Justin.

Justin – A Molly sabe de nós, sabe do Luke e vai contar tudo.

- Como é que ela sabe do Luke? 

Luke – Só vocês sabiam.

Justin – Ela ouviu-me a falar com a Dianna, quando... – Suspirou. – Não interessa.

Ouvimos a porta a fechar com força e todos os olhares se centraram na Molly e na Megan, que se dirigiam para o sítio dos discursos. O meu coração começou a bater a mil, quando ela subiu ao palco e pegou no microfone, olhando-me com cara de gozo. Balancei a cabeça e um sorriso surgiu no rosto dela, o que me deixou a ferver por dentro. Comecei a ir na direção dela, mas o Luke impediu-me, completamente destroçado.

Luke – Deixa-a dizer...

Jai – Dizer o quê? 

Molly – Peço desculpa por interromper, mas preciso de vos revelar o verdadeiro "eu", de muitas pessoas aqui presentes. – Limpou a garganta. – Começando com o nosso anfitrião, Tom como foi beijar a mãe do Justin? Pattie, custou-lhe assim tanto a separação com o Jeremy? Não pareceu, arranjou logo outro. Passando aos irmãos Luke e Jai, será que sabem o verdadeiro passado deles? O que é que aconteceu para terem vindo parar a Beverly Hills? – Olhou para mim e piscou-me o olho.

Atrás dela, algo apareceu na parede. Algo que a Megan projetava. Via-se o quão chocadas as pessoas estavam. Surgiram lágrimas nos meus olhos quando apareceu a gravação da conversa entre o Luke e o Justin. A Bridgit saiu a correr da sala e o Jai tentou ir atrás dela, mas a Alisson impediu-lhe e foi atrás da irmã. Olhei para o Luke e ele baixou a cabeça, o que me fez olhar de novo para a Molly. 

Molly – Obrigada pela projeção minha querida irmã. – Disse irónica. – Deixem-me dizer que tal pai, tal filho. Dois traidores, numa só família, não é Justin? Será que podes contar o que aconteceu entre ti e a Dianna à alguns dias atrás? Quando dizias que me amavas? – Balançou a cabeça. – E tu Dianna? Já reparaste do que fizeste, desde o minuto em que entraste nesta casa? Estragaste tudo.

- Não faças isto.

Molly – Porque não? Tem piada. – Gargalhou. – Como é que consegues dormir à noite Jennifer? Para além de dormires ao lado de um traidor, dormes com uma criminosa em casa. 

Mary – Basta! – Gritou.

Xxx – Não precisei de mexer um dedo, para que estragasses tudo Dianna.

Olhei para trás e vi a Donna com uma arma na mão e na outra, uma garrafa de bebida. Lambi os lábios e sequei os olhos. Ela levantou a arma e apontou para toda a gente, gritos se ouviram, mas imediatamente o grito dela, fez com que todos se calassem. Eu estava entre todos, mas conforme se desviavam para os lados, abrindo um caminho entre mim e a Donna, fiquei sem camuflagem. Ela caminhou até mim e segurou a arma bem firme, na direção da minha cara.

Donna – Agora não me esqueci do carregador. – Olhou para o lado. – Olá Scott, o meu irmão vai adorar saber que já pode meter as mãos em cima de ti.

Jennifer – Por favor, vamos ter calma.

Donna – Calma?! – Gritou, destravando a arma e apontando-lhe.

- O teu problema é comigo Donna, não a incluas nisto. – Aproximei-me dela, ficando com o peito colado à arma. – Mata-me, se isso te fizer ir embora e deixá-los, então mata.

Donna – Desde que deixaste Chino que te tornaste numa fraca! – Gritou. – Tu deixaste todos para trás, todos! A Vanessa, a Hannah, o meu irmão que te amava, deixaste-me! 

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