MEU TORMENTO 02 - um amor esquecido

Primeira Noite

Boa noite meninas, desculpem pela demora, mas filhote doente acaba nos deixando sem cabeça pra qualquer outra coisa. Mas esta aqui um capítulo novinho e espero que gostem.

***
Vitor acordou durante a madrugada sentindo um corpo feminino colado ao seu. Nina. A janela estava aberta e deixava entrar luminosidade e ele podia olhar pra ela. Ele já a havia visto dormir tantas vezes. Mas agora ela estava ali com ele. Nos seus braços. Sua!

Não resistindo a tanta beleza, deu um beijo no pescoço dela acariciando de leve seus braços. Seu corpo ficou tenso quando ela se mexeu e chegou mais perto dele. Céus ele não era de ferro, e sentir aquele corpo macio e delicado pressionado ao seu, estava sendo demais. Ele saiu com cuidado de perto dela e sentou na poltrona ao lado da cama.

Nina sentiu quando ele saiu da cama. Se aconchegou mais ao lado onde estava seu calor e esperou. Vitor devia ter ido ao banheiro, beber água. ..

Mas quando os minutos se passaram e nada dele, ela abriu os olhos. Quando se ajustou ao escuro, o viu sentado na poltrona, seus olhos fixos nela.

Levantando da cama, caminhou até ele e sem dizer uma palavra correu as mãos pelo peito dele.

Sentindo sua respiração acelerar até chegar na base do pescoço e sentiu a pulsação acelerada. Vitor era lindo, não apenas de olhar, mas de tocar também. Mas acima de qualquer beleza carnal. Ele tinha força, honra e lealdade dentro dele. Um homem por quem valia lutar e amar. Ela o amava. E não deixaria seus medos e entre eles. Não importava o que escutara hoje daquelas mulheres. Ela era mulher o bastante pra ele.

Tomada por coragem, ela se afastou e olhando pra ele, tirou a camisola por cima da cabeça, ficando nua. Sem dizer nada ela sentou no colo dele, sentindo o modo como seu membro, estava completamente duro. Sentiu uma gloriosa onda de poder e sussurrando no ouvido dele:

- Não fuja de mim, eu sempre vou te achar, você é meu Vitor e quero que me faça sua.

Ele agarrou sua nuca e ainda que delicadamente virou sua cabeça pra ele e rosnou:

- Você sempre foi minha. - E a beijou com vontade. Moldando seu corpo em sua ereção. Ambos gemeram.

Vitor sabia que estava perdido assim que a viu abrir os olhos, havia conseguido manter distância, mas agora não poderia nem que sua vida dependesse disso. Nina era perfeita.

Segurando - a pelos quadris ele se levantou da poltrona. E caminhou até até a cama, sentando com ela ainda no colo.

- Nina, não era assim que eu queria a nossa primeira noite. Hoje foi um dia longo. Eu não estou com pressa.

Mordendo o pescoço dele com força razoável ela olhou pra ele:

- Qualquer que seja o dia, vai ser perfeito, porque é com você. Eu amo que você queira que tudo seja perfeito. Mas eu não sou perfeita, Vic. - Ela usou o apelido que usava com ele quando estavam sozinhos e que todos riam, pois só ela tinha liberdade pra isso.

Ele olhou feio na menção do apelido, mas da mesma forma como foi na primeira vez que ela o chamou assim, nada fez. Ela podia chama-lo de bebê que ele deixaria.

- Eu te amo. E eu te quero, e é a julgar pelo monstro me cutucando, sei que você também me quer.

Sem resistir ele a beijou e deitou na cama. Abraçando seu corpo, acariciando cada elevação e sentindo ela estremecer.

- Eu te amo, duende. E você tem razão, juntos nós somos perfeitos.

Descendo por seu pescoço, ele beijou a curva delicada e desceu para o colo dela. Parando para apreciar seus seios. Perfeitos. Ela era completamente perfeita. Mas o que ele amava nela ia muito além do físico. Ele amava a bondade, a inocência dela, o amor que ela tinha pela vida. Mas odiava que ela não se achasse linda ou digna de amor. Nina era um anjo. E não deixaria que ela lá duvidasse disso. Um anjo tentador ela. Sua sedutora. Prova que estavam ali. Prestes a fazer amor.

Voltando sua atenção pra ela, tomou um dos seios na boca. Mordiscando o mamilo e rodando a língua em volta dele. Adorando cada gemido que saia da boca dela e o modo como erguia o quadril a procura dele. Se perdeu neles, sugando, mordendo até descer pela barriga plana. Imaginou seu filho ali.

Beijou seu ventre dizendo baixinho: - Logo.... - E desceu. Chegando a seu sexo, ele começou a explorar, sentido a delicadeza explorar excitação dela. Nina gemia e se contorcia pedindo mais. E foi o que ele deu a ela. Sua língua invadindo e tomando tudo dela.

Nina gritou quando sentiu a boca dele lambendo sua área mais delicada, e gritou mais ainda quando o sentiu mordiscar e prender na boca.

Vitor lambeu, sugou e acariciou até que sentiu nela a reação que queria, sentiu seu orgasmo e colocando nesse momento a penetrou. Tomando cuidado para não machucar seu corpo. Sentiu a hesitação dela e parou. Até que foi beijado com imensa paixão, voltando a se mexer.

Nina nunca havia esperado aquela sensação gritante. Como se seu corpo não fosse mais seu. Fechando os olhos se deixou levar, até que sentiu seu corpo sendo tomado pelo dele. Doeu levemente e ela não conseguiu evitar se contrair. Mas logo o prazer voltou e ela o beijou sentindo seus movimentos.

Vitor começou um delicado entrar esperado sair dela, até que sentindo que ela estava com ele ele a cada passo do caminho passou a se mexer com intensidade. Segurando seus quadris com uma força que sabia que iria marcar a pele branquinha. Pouco tempo depois sentiu ela chegar a um novo orgasmo e acelerou seus movimentos. Chegando logo após ao clímax. Se deixou cair de lado levando sua menina com ele e abraçando apertado.

Nina abraçou Vitor e sorriu Feliz.

Eles ficaram abraçados sentindo a respiração um do outro e acariciando seus corpos. Após um tempo ele se levantou e foi até o banheiro. Voltando com uma toalha morna.

- Não deveríamos tomar banho?

Ele deu um sorriso e começou a limpar seu corpo. Com cuidado pra não causar incomodo. - Mais tarde amor, por hora isso basta.

Ele largou a toalha no chão e deitou ao lado dela.
Nina se aconchegou nele e disse baixinho:

- Quero mais!

Ele gargalhou antes de dizer:

- Depois monstrinha. Agora durma.

Até que adormeceram.