Duende

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Os dias que se seguiram foram tranquilos. Nina se recuperava bem enquanto era cuidada e mimada por todos.

Haviam apenas dois pontos negros nisso tudo. Andria havia sumido após ser denunciada e Alissa estava cada vez mais enfraquecida devido aos medicamentos.

Nina queria confortar a irmã e dar apoio a ela, mas a cada dia a mesma se fechava. E era como bater em uma rocha.

Por sorte eles iriam para o rancho após a sua consulta com os médicos. Os pontos seriam removidos do seu quadril e quem sabe assim ela teria mais liberdade dentro e fora da casa.

Vitor havia lhe contado sobre a conversa com Celine e sobre a descoberta de Rosa. Ela estava muito feliz por eles. Afinal era visível o amor de um pelo outro.

Por insistência de todos Alissa iria tambem. E logo mais os outros. Rissa estava ansiosa para conhecer a "cachoeira".

Ela estava tentando vestir a saia quando a porta foi aberta e Vitor entrou.

- Nina! Você deveria ter me chamado - Ele disse se aproximando dela.

Ela bufou e disse:

- Eu não sou uma inválida Vic.

Chegando perto dela ele a abraçou e beijou o pescoço que estava a mostra graças a trança que ela usava.

- Ninguém a acha uma invalida. Mas sim, nos preocupamos com você. Eu sei o quanto você é forte. Mas é impossível pra mim não querer te proteger.

Dizendo isso ele se abaixou e beijou a o quadril dela. Onde estavam os pontos. Roçou suavemente a ponta da língua ao redor. E desceu mais um pouco, depositando beijos suaves nas pernas dela, no joelho, o que a fez rir e em seguida gemer quando ele mordeu suas coxas. E deu vários beijos nela. Até subir e alcançar sua barriga ainda plana. Olhando pra ela, ele disse baixinho:

- Oi pequeno anjo, papai sabe o quanto a mamãe é capaz, mas é que eu amo tanto vocês dois que morro de medo que algo aconteça. Então eu sempre vou estar aqui com vocês dois sabe. Amando, perturbando e protegendo vocês.

Nina não sabia se ria ou chorava. Mas quando ele disse:

- Obrigado amor. Nada me fez mais feliz do que saber que nós vamos ter um pequeno duende.

Ela se perdeu e começou a chorar.

Se levantado ele arrumou a saia dela e a segurou nos braços. Murmurando palavras suaves no cabelo dela.

- Eu amo você Vic. Eu amo muito mesmo e amo nosso filho. Entao desculpe por eu exagerar.

Ele a beijou firme e lentamente até que satisfeito a ouviu gemer.

- Sorrateiro. Deixa só eu ter alta. - Ela grunhiu excitada.

Ele apenas riu e arrumou a própria roupa e juntos saíram do quarto.

Ele abriu a porta do carro pra ela e ajustou o cinto. Dando a volta entrou e saíram para a rua. Pelo retrovisor ele viu um carro azul começar a segui-los e ligou para a segurança. Após alguns quilômetros ele viu o carro ser abordado e sorriu.

- Porque você está sorrindo? - Nina perguntou

Beijando a não dela ele apenas disse:

- E por que não sorrir? Pense comigo, estou com a mulher mais linda, sexy, maravilhosa, que me enlouquece, me excita, me apavora, me deixa louco, insano e desesperado de amor, indo ao médico para retirar os pontos de um machucado que quase me cegou de preocupação e como bônus perfeito, indo ver como está o nosso filho. Então me diga Nina. Eu não sou o bastardo mais feliz do mundo?

MEU TORMENTO 02 - um amor esquecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora