Bom dia. Sei que demorei. Mas estudando pra dois concursos e com algumas coisas aqui a resolver. Mas vamos lá.
Semanas depoisVitor estava muito feliz, não havia nada melhor que saber que Nina se lembrava dele. A cada dia que passava ela recordava mais e mais. E isso o deixava nas nuvens.
Se virando para a janela olhou a rua logo abaixo e viu pessoas indo e vindo. Quando ia se virar novamente viu um carro parar e a última pessoa que desejava ver descer. Sua mãe.
Pegando o telefone chamou a secretaria:
- Amanda, minha mãe está subindo. A faça entrar assim que ela chegar. Quanto antes ela vir mais rápido vai. - Sabia que era péssimo dizer algo assim, mas sua mãe era realmente um exemplo de como mães não deveriam ser.
Não recordava um dia que fosse que ela o tivesse abraçado, acarinhado. Parecia sequer que ela o amasse.
Embora seu pai não houvesse sido diferente, ele pelo menos havia tentado. Tentado fingir.
Ele respirou fundo quando alguém bateu a sua porta e em uma lufada de Chanel n° 5 sua mãe entrou. Não eram nem 10 da manhã e ela se vestia como se estivesse em uma festa digna do tapete vermelho.
- Bom dia mamãe - Ele se levantou para ir cumprimenta-la.
Mas foi parado pela mão estendida enquanto ela dizia:
- Insolente. Sabe que eu odeio ser chamada de mamãe quando estamos sozinhos e creio que você já está grande para demonstrações de afeto. Então nada de beijos ou abraços Vitor.
Fixando o olhar na mulher que havia lhe dado a vida e nada mais além disso, ele disse:
- O que devo esperar com a sua visita?
Sentando na ponta do sofá de couro enquanto analisava tudo a mulher disse:
- Que lugar pobre você tem aqui. Pelo amor de Deus, não é como se você tivesse que contar centavos pra viver.
Ele contou mentalmente antes de responder:
- Celine, vamos ao que você quer. Não creio que tenha vindo aqui apenas pra criticar minha decoração.
- Eu fiquei sabendo que você contratou Rosa. E a levou para aquele buraco que você chama de rancho.
Sentando na poltrona oposta a da mãe ele disse:
- Sim. Rosa está lá. E o que você tem haver com isso?
Sem desviar o olhar dele ela soltou:
- Exijo que você a demita. Sequer deveria ter ido atrás daquela mulher.
Foi a vez dele rir.
- E por que eu faria isso?
- Por que sou sua mãe e quero isso. Você me deve isso seu moleque ingrato.
Afastando a poltrona para perto dela ele olhou fixo nos olhos dela, tão diferentes dos seu e disse:
- Eu não mandaria a mulher que me criou. Que me deu amor, cuidou de mim quando estava doente, foi as festas da escola... E muito mais... embora nem que você implorasse.
A mulher levantou agitada
- A boa Rosa não presta. Ela é uma vadia nojenta. - Ela praticamente gritava
- Celine mantenha a calma.
Ela começou a andar de um lado para o outro enquanto falava coisas sem nexo.
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MEU TORMENTO 02 - um amor esquecido
RomantizmNina sempre foi o patinho feio, a desajustada, o ratinho dislexico. Nunca se achando digna digna de ser amada, mesmo amando com todas as suas forças. Vitor sempre a protegeu e foi seu porto seguro. Como ser de outro jeito se a sua "Duende" era a s...