29: Tortura

11 4 0
                                    

Em alguma parte sombria e escura da floresta...








-O que foi que você disse a ela?!. Perguntou Laerte alterado.
-Nada, eu não disse nada irmão!. Gritou Mercy cansada daquilo tudo sentando-se em uma velha cadeira de uma cabana abandonada... ele se aproximou dela seus olhos estavam fervendo de raiva... ela desviou o olhar mas ele a segurou pelo queixo.
-O que você estava fazendo dentro daquela casa o tempo todo?. Perguntou ele mas ela olhou para baixo... não queria correr o risco de encara lo.
-Diga!!. Berrou ele apertando o queixo dela.
-Nada, eu não fiz nada!. Gritou ela, ele a soltou e passou as mãos em seus cabelos louros.
-É exatamente isso o que fez, você não fez nada, você não serve para nada, não passa de uma inútil... muito bem irmãzinha, você conseguiu provar que não que passa de uma criatura inútil, é isso que você é um grande nada... está explicado porque você nunca arrumou ninguém em sua vida... não serve nem ao menos para atrair um homem quanto mais excita-lo. Disse ele pulando na frente dela e se agaichando... abrindo as pernas dela que estavam cruzadas e introduzindo suas mãos por debaixo da saia dela deslizando seus dedos pelas cochas... ela parou de se mexer estava com medo...
-Por favor não irmão. Implorou ela fechando os olhos.
-Tudo depende de você querida, mas como sempre você estraga tudo... eu só lhe pedi que cumprisse uma tarefa, uma única tarefa mas você falhou e agora o que eu faço com você?. Perguntou ele deslizando as mãos por seu corpo, ela ficou imóvel onde estava, sem mexer um músculo, ele continuou.
-Agora me diga porque você não pegou o garoto? Me diga a verdade do contrário eu serei obrigado a machucar muito você... não me obrigue a fazer isso... agora diga!!. Exigiu ele apertando as cochas dela... ela gritou.
-Não... eu não queria fazer aquilo, era apenas uma criança, eu não podia fazer isso com Helena! Você já a feriu demais, já basta!!. Gritou ela, ele riu alto e a largou, ela abriu os olhos com receio... e ele ainda ria.
-Já basta! Já basta!. Repetiu ele... indo até o canto daquela pequena sala desprovida de móveis, Branca estava lá sentada com seus olhos paralisados como se estivesse hipnotizada... ele se abaixou e a olhou com seus verdes que brilhavam intensamente.
-É melhor fechar os olhos querida. Disse ele... ela o obedeceu como um aluno que obedece seu mestre, controlando-a como os mágicos faziam com seu público, ele ele se levantou olhando ferozmente para trás para sua irmã... ela abraçou seu próprio corpo magro como se isso pudesse protege-la.
-Mercy, Mercy, Mercy... você conseguiu... agora você me tirou do sério, você é uma garota muito má, tem que aprender uma lição... mas não chore querida irmãzinha, eu vou cuidar de você. Disse ele desafivelando seu cinto caminhando devagar em sua direção.
-Não... por favor, não. Implorou ela deslizando da cadeira até ficar de joelhos no chão cruzando as mãos em súplica... e foi até ela em um segundo arremessando-a na parede de madeiras frágeis que se quebraram e ela caiu rolando na varanda.
-Você é uma garota muito má Mercy. Disse ele a pegando pelo cabelo e a colocando contra a parede.
-Lembra em Los Angeles quando eu lhe pedi para ir até a casa de Helena e trazê-la para mim? E você pensou que eu tinha caído como um patinho naquela ceninha que você fez, eu não sou idiota! Eu percebi que você queria chamar a atenção de alguém por isso fez aquela cena... para que a mãe de Helena escutasse e você não fizesse o que eu lhe mandei fazer... era tão simples... mas você não me obedeceu fez tudo ao contrário e depois o que eu fiz com você? O que você ganhou por isso?. Perguntou ele que ergueu o cinto e bateu em seu rosto com uma força sobre humana, o sangue vou, ela gritou e virou o rosto lentamente para ele, a marca arroxeada do golpe desaparecia em sua pele a medida que virava.
-Ninguém vai ajudá-la Mercy, grite o quanto quiser. Disse ele atirando-a no chão com outro golpe impiedoso, ela levantou rapidamente para correr mas ele entrou na frente dela e a jogou no chão com tanta força que o mesmo rachou... ela tentou engatinhar para longe dele... mas ele a golpeou nas costas com o cinto várias e várias vezes, segurou seu cabelo com uma mão e continuou a tortura... ela gritava... mas ninguém a ouviria ali naquela parte afastada na floresta, ninguém iria para ajudá-la agora.

The Nightingale Onde histórias criam vida. Descubra agora