14. Last Time

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Nota da autora: PFF LÊ!

 Este capítulo é um pouco diferente dos outros porque em vez de ser a Candice a narrar é o Harry. Não sei se gostaram da ideia ou não por isso peço que deixem a vossa opinião. Queria também que deixassem uma opinião sobre as personagens e qual é a vossa favorita até agora.  

-> Se gostas vota e comenta ;)

-> Se encontrarem algum erro digam-me por favor =) 

-> Se conheces alguma música que aches adequada para o capíulo diz-me que eu coloco.

p.s.: O Harry é um bocadinho estranho e misterioso não é? 

Anteriormente em Tough Love:

“Harry sai do meu carro agora!” Eu grito. Chamar a polícia não era uma opção e entrar no carro também não.

 “Candice entra!” Ele grita ainda mais alto dando um soco no meu volante. Este é o quarto soco que ele dá hoje e, por muito que eu mostrasse o contrário, comecei a sentir medo. Não queria entrar no carro, isso era mesmo a última coisa que eu queria fazer. Estou farta de perder todas as batalhas para o Harry, mas por outro lado não o conheço bem e, sinceramente, não me apetece conhecer o seu lado mais negro.

 Bufei alto e fechei a porta com demasiada força. Dei a volta ao carro e entrei no lugar do pendura. Espero bem que ele tenha uma explicação razoável para estar aqui ou então vamos ter problemas.

***

Harry’s POV

 Esta rapariga tira-me do sério! Será que ela não me ouviu quando eu disse para se afastar do Niall? Ela é tão ingénua, demasiado ingénua! E teimosa, tão teimosa que irrita! É impossível estar com ela sem me chatear, sem ficar descontrolado. Porra eu mal consigo pensar quando ela está por perto.

 “Como é que entraste no meu carro?” Ela pergunta minutos depois de eu ter arrancado. Faz tantas perguntas, teimosa, ingénua e curiosa. Tudo o que eu odeio numa rapariga posso encontrar aqui. Como demorei a responder ela limpou a garganta para chamar a minha atenção. Não, nem que implores, nem que faças beicinho, nem que mordas o lábio, nem que me beijes com esses lábios carnudos, nem que…

 Fuck, para de entrar na minha cabeça. Grunhi em frustração e ignorei a sua pergunta. Eu fiz tudo certo, eu afastei-me dela e mesmo assim não a vejo sair do meu caminho. Aliás, ficou tudo pior. Porque raio é que ela tinha de se aproximar dele? Eu avisei-a e ela não ouviu, como sempre. Teimosa, teimosa, teimosa! Miúda estúpida que adora meter-se em problemas. Bati no volante com força, sentia a raiva correr-me nas veias como veneno. Vi-a pelo canto do olho saltar de forma assustada devido ao barulho da pancada. O seu corpo afastou-se involuntariamente como mecanismo de defesa, a sua cabeça encostou-se ao vidro e ela fechou os olhos. Não existia um único traço de felicidade no seu rosto, apenas cansaço. E ainda assim ela parecia bem, sempre pronta a ripostar, sempre pronta a lutar.

“Para onde vamos?” Os seus olhos abrem-se lentamente, mas como não respondo voltam a fechar-se. Agora que penso bem, para onde é que estou a ir? Estou simplesmente a conduzir para me livrar da raiva e, ainda assim, sei muito bem qual será o meu destino, mas antes tenho de a deixar em casa. Sim, parece-me um bom plano.

 “Vamos para tua casa.” Eu respondo por fim. Os seus olhos voltam a abrir-se mas desta vez encontravam-se carregados de dúvidas e não cansaço. A curiosidade mata e a dela ainda a vai colocar em risco. “Eu tenho de ir a um sítio por isso vou deixar-te em casa, fica por lá que eu mais tarde vou ter contigo.”

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