Tough Love

21. Breaking

NOTA: PFF LEIAM

- Este capítulo é um pouco dramático e triste e eu gostaria de saber a vossa opinião. Assim como também gostaria de saber qual é a personagem que mais gostam e a que menos gostam. PFF =D

-> Se gostaste vota e comenta. 

 Xoxo <3

p.s.: Se existirem alguns erros digam-me pff

 PARA ALÉM DOS COMENTÁRIOS SOBRE AS PERSONAGENS DIGAM-ME TAMBÉM IDEIAS PARA O NOME DO CAPÍTULO 

Anteriormente em Tough Love:

  “Não te vou deixar sozinha num momento destes Candice.” Ela levanta o tom de voz tentando ‘gritar-me’ algum senso comum.

 Antes que pudesse responder ouve-se outro estrondo e eu faço sinal ao Zayn para arrancar com o carro. Ele olha-me preocupado mas eu digo-lhe para ir e que se acontecer alguma coisa eu ligo. Ele assentiu com a cabeça e eu vejo o carro ir-se embora, depois viro-me relutantemente em direção à porta de casa e suspiro.

 ***

 “Pai?” Grito o seu nome ao entrar em casa. Olho em redor e não o vejo, caminho até à cozinha, depois até à sala e por último entro no seu quarto, mas nada, nada dele.

 Ok, resta-me o andar de cima – respira Candice.

 Subi as escadas e andei pelo corredor, passando pelo meu quarto, pela casa de banho e pelo meu estúdio de dança. Só me faltava um quarto, o quarto que era deles, o quarto onde todas as suas memórias estão guardadas.

 Isto não pode estar a acontecer novamente, nós já tínhamos passado esta fase, não, por favor digam-me que não. – Começo a hiperventilar assim que a minha mão roda a maçaneta da porta. Por favor, por favor, por fa-

 “Pai?” A minha voz sai como um suspiro quebrado. Aqui, bem à minha frente, está o homem que me criou, de joelhos no meio de um quarto destruído. “Pai.” As lágrimas começam a cair pelo meu rosto e eu corro na sua direção. Dói ver um dos nossos heróis cair, dói saber que esse herói é o meu pai e que, depois da morte da sua heroína, ficou em ruínas. A dor que ele sente transformou-o numa pessoa diferente, amargurado com a vida e comigo.

 Segurei os seus ombros e tentei levantá-lo mas todo o esforço era em vão. Ele não queria sair do chão, ele não queria sair do buraco negro onde estava. “Pai vamos, esforça-te.” Eu disse de forma doce e tentei levantá-lo mais uma vez.

 “Ela não está cá.” Ele suspira por entre lágrimas. Senti a sua dor envolver-me numa onda de desespero e perdi a força nas pernas, deixando-me cair à sua frente. Quanto mais chorava mais tinha vontade de chorar, era impossível parar as convulsões e a falta de ar porque quanto mais chorava mais tinha vontade de chorar, era como um ciclo vicioso de angústia.

 “Pai levanta-te.” Voltei a pedir-lhe força porque sem ele, sem a sua força, não sei o que será de mim

 “Não, tu não entendes. Ela foi-se embora e nunca mais vai voltar, ela não queria saber de nós.” Ele grita e empurra-me para trás. Senti a minha cabeça bater no chão com força mas suprimi um grito.

 Força Candice…

  “Ela foi-se embora e deixou-me sozinho.” Ele volta a gritar e eu tapo a cara com as mãos, as lágrimas ainda não pararam de cair e a dor tornou-se insuportável, agonizante.

 “Ela não se foi embora. Ela morreu!” Igualei o seu tom de voz. “Ela morreu com cancro.” A última parte da frase saiu como um sussurro forçado, o último suspiro da força que já estava a fraquejar dentro de mim.