Capítulo 21

131 4 0
                                    

  

  Se passaram cinco dias... Cinco dias que estamos nessa cabana assustadora, ainda não sei o que o chefe quer fazer com a gente. Bryan e eu planejamos fugir hoje assim que eles dormir, Bryan tentou durante três dias abrir a porta que prende a gente no cativeiro, e conseguiu no terceiro dia, só que não dava para fugir pois a gente ainda estava planejando um meio de sair sem deixar rastros. Hoje é o nosso dia.

— Sophia eles estão indo dormir, assim que desligarem a luz, eu vou abrir a porta.— ele pega em meu rosto— você tem que ser forte e rápida, faça tudo que eu mandar.—  me beija e em seguida minha testa.

— Bryan você também seja forte, não me deixe.

— Nunca meu anjo... Nunca!— ele me abraça.

  Sinto que Bryan está começando a me amar, seus gestos de cuidado comigo, o jeito que me olha. É radiante.

— Desligaram a luz. Vou destrancar a porta.— Bryan me avisa.

  Não vou mentir, estou com medo, muito medo. Bryan saí primeiro, logo depois ele faz um sinal para mim ir. Saiu sem fazer barulho, sigo ele pelo pequeno corredor, observo tudo. Passamos pelo quarto que eles estão dormindo. Descobri o que eles são, eles são traficantes de animais e órgãos. Bryan pega uma arma que estava em uma gaveta ele olha pra vê se está carregada, olho ao redor e vejo que tem um pacote de munição pego e faço sinal para gente sair, antes que eles acordem. Enfim chegamos na entrada.

— Droga está trancada.— olho para ele.

— Você não consegui abrir essa, como abriu a outra?— pergunto.

— Não essa tranca precisa da chave, ela não abre com facilidade como a outra.

— Eu vi a chave em cima do criado mudo, próximo a cama do chefe.— digo.

— Droga— ele xinga— escuta eu vou pegar a chave e você fica escondida ali naquele canto— ele aponta— se algo acontecer, você não se entrega ouviu?

— Não Bryan—choramingo— Não vou sem você.— ele beija minha testa e vai para o quarto.

[...]

   Estou morrendo de medo, Bryan ainda não veio, minha respiração está rápida de mais, minhas mãos estão trêmulas, olho para meus tênis por alguns segundos e Bryan aparece em minha frente.

— Vamos, vamos um deles acordou.— disse desesperado.

— Conseguiu pegar a chave?— digo me levantando, ele não responde até porque ele me mostrou que pegou a chave. Bryan abre a porta e um homem grita.

— ESTÃO FUGINDO CHEFE!

   Bryan consegui abrir a porta e nós saímos correndo, a adrenalina estava a mil estou com muito medo, medo de morrer, o frio da noite estava me incomodando, Bryan segurou minha mão e disse-me algo que não ouvi e então ele me puxa para atrás de uma árvore e tampa minha boca com sua mão, minha respiração está ofegante. Ouvi passos pisando nas folhas úmidas e vozes chegando cada vez mais perto.

— Jack eles não estão aqui... Eles fugiram!— ouso um tapa.

— Idiota, Idiota não servem pra nada, nem pra pegar dois adolescentes... Dois adolescentes.

— Não fo-foi nossa culpa sênior!

— Ha-ha  não foi a culpa de vocês? Foi bem minha! Chega dessa palhaçada. Vamos seus incompetentes, amanhã vocês dois vão procurar esses dois nem que seja no inferno vocês vão!

   Bryan me solta e ele vai olhar para ver se eles foram embora.

— Eles já foram— Bryan diz.

— Onde vamos ficar?— pergunto encostando-me na árvore.

— Vamos sair daqui... Estamos muito próximo a eles e você ouviu, amanhã eles vão nos procurar!

[...]

   Bryan e eu achamos um lugar abandonado onde só havia carros velhos, como se fosse um lata velha...

Acordo com um barulho de vozes, abro meus olhos lentamente e vejo os caras que nos prenderam, cutuco Bryan o mesmo me olha e pergunta o que foi?

— Estão aqui...— sussurro.

— Quem?—  pergunta e eu aponto, eles estavam se aproximando.

— Você acha que eles viriam para cá Bang?— Escuto um deles perguntar.

— Si-sim chefin eu vi eles...

   Bryan e eu fomos se arrastando até uma árvore para poder fugir.

— Eles estão ali— olho pra trás e eles estão vindo atrás da gente.

   Nós corremos o mais rápido possível, não consigo pensar em nada nem para onde correr, Bryan grita: Corre mais rápido. Sinto o chão de baixo de mim meu corpo jogado como uma folha de papel em um chão, tento me levantar mas estou muito cansada. E então Bryan me levanta e me pega no colo, quando nos livramos deles, Bryan me coloca no chão, olho para seu rosto e está vermelho ele põem uma mecha do meu cabelo para trás da orelha e encara meus olhos, olho para seus lábios vermelhos ele olha para os meus e se aproxima e o que eu tanto estava desejando acontece, um beijo desesperado cheio de desejos, paramos por falta de ar.

— Você está bem?— ele pergunta me tirando do transe, uou que pensamento.

— Que?— pergunto.

— Você desmaiou! — Quando ele diz isso eu percebo que estou dentro de uma caverna, não era pensamento... Era sonho.

— Ah sim... O que aconteceu na verdade? Eu não me lembro.

— Os caçadores estava vindo atrás da gente, você não viu o buraco que tinha no caminho e você caiu e logo depois você apagou, desmaiou.— Minha cabeça está latejando, toco onde está doendo e quando olho minha mão vem um pouco suja de sangue.— ainda dói?— ele pergunta sentando-se de frente pra mim, balanço minha cabeça em positivo, e uma ação que eu não esperava acontece, Bryan me abraça e beija minha testa em ato de proteção, ficamos em silêncio por alguns segundos e então decido falar.

— Estou com saudades do pessoal, será que eles mandaram procurar a gente?— Me viro para olhar em seus olhos.

— Tenho certeza que sim— Bryan pega em minha nuca— eles não iriam deixar uma princesa como você em risco e perdida por aí ...

— Mas estou com você...— Bryan chega perto do meu ouvido e sussurra.

Por isso mesmo— ele beija meu pescoço— você está correndo risco comigo— dou uma gargalhada—  do que você está rindo?

— Eu não estou correndo risco com você Bryan... Aliás é o contrário eu me sinto protegida!

— Não devia, somos que nem o tigre e sua caça— ele volta a sussurrar— eu sou o tigre e você é minha caça— Bryan vira pra mim e me beija, torço para que dessa vez não seja um sonho e sim a realidade...

  *****

Um Amor De Infância (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora