Crazy Life - Mc Livinho

Capítulo 3 - Laís

Muitos acreditam em seus sonhos, enquanto outros preferem acreditar no "o que tiver que ser será". Eu sou mais além disso, acredito no impossível! E hoje quando vi a resposta do Oliver ao meu comentário em sua portagem, fiquei absolutamente absorvida pela alegria contemporânea. Simplesmente Pulei de alegria e posso ter a certeza de que ele HOJE sabe quem eu sou. Assim, quando alguém dizer: " Ele nem sabe que você existe." Eu mostro o print que tirei e digo: " Bem, ele me respondeu, então cale essa sua boca."
Depois que o Livinho me respondeu eu fui tomar banho para me encontrar com as meninas. Elas marcaram um encontro com os boys do shopping. Parei no meio do quarto e fiquei tentanto imaginar qual roupa usar. Simplesmente não queria exagerar, nem queria parecer desleixada. Pensei em algo simples, porém elegante. Perfeito para à noite. Escolhir um vestido azul-bebê, com detalhes de renda na gola, formando um decote encantador. Calsei uma apercata, marrom. Linda. Um batom mate vermelho e brincos curtos, mas que brilhavam.
Pronta liguei para Laila, em seguida para Clarrise.
Elas estavam em frente ao restaurante com os rapazes. Sorte que escolhemos um lugar para estamos perto de casa, aqui mesmo no bairro de Amaralina.
- Oi - Pedro me comprimentou.
- Oi - eu o respondi.
- Você está linda. - Ele me olha dos pés a cabeça, averiguando cada centímetro do meu corpo.
- Obrigada.
Ele continuou a me olhar, até um ponto que eu sair da sua frente de tão constrangida que tava. Pedro também estava lindo, com uma camisa polo branca e um short jeans marrom e tênis da Adidas.
- Vamos comer! - Clarrise nos chama - Estou morrendo de fome.
- Quando é que você não está com fome ? - Ana resmunga a seu lado.
- Ah, estou em fase de crescimento. - Clarrise rebate. Nós entramos no restaurante e logo o garçom nos leva a uma mesa, bem de frente ao mar, a pedido dos meninos.
Os casais conversam entre si, menos eu e Pedro. Ele simplesmente fica parado olhando pro mar, com um olhar distante. Embora eu sempre acho que é o homem que deve puxar conversa, eu me arrisco e tento puxar assunto. Olho para ele e digo:
- Você é daqui mesmo ?
- Não. - Ele responde tão rapidamente que tomei um susto. Tento disfarçar e falo:
- Dá para perceber.
- Por que ? Meu sotaque é muito puxado ? - Ele pergunta com seus olhos, pela primeira vez desde que sentados, focados em mim.
- Sim, seu sotaque carioca - falo carioca com certo desdém e ele reparara, mas mesmo assim continuo: - Seu mexxmo por exemplo. E pelo visto você é o único de fora, da para ver que os outros são daqui.
- Você observa tudo, hein ? - Ele pega seu copo de cerveja e bebe, coloca sua mão na minha e diz: - Se eu disser que tu errou ?
- Errei em que ? - pergunto surpresa.
- De onde eu sou!
- E você é de onde ?
- Sou do Sul, mas morei vários anos no Rio, então acabei adotando algumas coisas do cariocas...inclusive o mexxmo.
- É mexxmo ? - Zombo dele. Pedro rir depois tira sua mão da minha.
- Você namora ? - Pergunta ele. - Não, se namorasse não deixava você por sua mão na minha. - Respondi, um pouco grossa, mas...
- É claro. Devo ver isso como algo bom ?
Paro para tentar entender sua pergunta. Se isso é bom para mim ou para ele ? Quer dizer, nunca curtir essa parada de namoro. Nem nunca curtir ficar sozinha. Para ele isso pode ser bom se ele curtir só ficar, mas se ele estiver a procurar de sua "alma gêmea" então isso, sim, será nada bom.
- Depende em que você se refere ?
Ele concente, olha para baixo e brinca com seu copo de cerveja. Da um gole e respira fundo antes de responder:
- No sentido de eu ter ou mão uma chance com você.
- Aah - apenas falo.
- A gente poderia ir da um volta na praia quando acabarmos aqui. Nos conhecer melhor.
- Você quer dizer intimamente, né?
- Também - ele sorrir, e devo dizer o sorriso mais lindo que alguém poderia vê.