Capítulo 6 - Mc Livinho

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   Quando cheguei em Salvador a primeira coisa que pensei foi em Laís, nem conhecia a mina, mas estava ligadaço nela. Todos os dias ia em seu perfil e ficava olhando suas coisas. No Facebook achei um compartilhamento meu, falando só do meu show na The Choice.   
    - Livinho você tá pronto ? - Juninho pergunta atrás de mim. 
    - Sim - respondo fixando meus olhos no espelho - Só queria minha garrafa de água. 
    - Ok, vou providênciar.
   Quando Juninho saio em busca da minha água, voltei a pensar em Laís. Eu estava de fato meio fanático por ela. Quer dizer, a garota é muito interessante, é tipo uma mina legal, que faz todo mundo rir sem ser vulgar. É meio inocente, tem um sorriso tão doce, realmente estou encantado com ela, sinto um desejo de conhece-lá.  
    Só o fato de saber que ela ia está em meu show me fazia sentir uma pequena alegria. 
   - Ei, Livinho ? - Abel me chama com uma garrafa de água na mão.  
    Pego a garrafa e agradeço. Hoje eu não estava muito para brincar nem para falar. E é claro, alguém teria que perceber. 
     - Você tá estranho hoje. - Abel me olha, sua sobrancelha levanta e seus olhos me desafiam a discordar.  
     - É que tô pensando em umas paradas aí - digo me sentando.   
     - Aposto que é em mulher - ele rir e eu o sigo.  
     - Difícil não pensar - falo - Na verdade é uma mina aí, sabe uma fã que descobrir um dia desses.  
     - Uma fã ?   
     - Sim...bem, deixe eu explicar. Foi um dia aí que eu postei uma foto e ela comentou e como sempre faço, escolhi umas fãs para responder e a vi. Mas quando a respondir ela simplesmente curtiu meu comentário.   
      - E isso te deixou intrigado ? 
      - Sim. 
      - E tu fez o que ? 
      - Fui dá uma olhada no perfil dela, ué.  
      - Aah, e achou o que ? 
      - Não muito coisa, só que ela é minha fã, ou como ela preferi dizer, me curte. E achei seu snap e insta.   
      - Acredito que já tenha ido olhar seu insta.  
      - Claro, achei algumas publicações  que envolvia o papai aqui.  
      - E o que é que você tanto pensa ?   - Muitas coisas. 
     - Como...? 
     - Sei lá velho, esquecir. São muitos pensamentos para uma pessoa só. 
     - Sei. Bem, vamos, se prepare que o show já vai começar. Tem 5 minutos.  
     - Ok.   Me levantei, concertei minha roupa e meu cabelo.   
    Abel veio me buscar, juntos andamos pelo corredor até chegar o palco.   
    - Abel ? - O chamo. 
    - Oi.  
    - Essa é a garota - mostro a foto de Laís - Quero que envie essa foto para os seguranças do lugar e made-os procurar por ela.    - E depois ?
    - No fim do show, no meu camarim, quero ela lá.   
    - Ok.  
    Atrás do palco esperava Juninho agradecer e a anunciar a minha entrada.   
    - Alô Salvador!!    As pessoas o respondia com gritos. - Quem quer vê o Mc Livinho aqui da um grito bem alto.   
   As pessoas uivam em resposta.     Tavares deixa o pancadão tocar.   
   Era minha hora.  
   Eu tinha que entrar e cantar.   Caminho devagar pelo palco, com o capuz na cabeça. O que pensando bem, não é muito sábio com tanto calor que faz em Salvador. 
      - ALÔ BAHIA - grito - QUERO OUVIR A VOZ DAS MENINAS SOLTEIRAS.  
     As pessoas gritavam e pulavam. Fiz alguns passinhos ates de começar a cantar.  
     - Ôh novinha, Ôh novinha Cê é tudo de bom om om om... Tua boquinha, tua boquinha me marcou de batom om om om. Dá uma lapada no chão, dá uma lapada no chão.  
     Fiz uma hora de show. Cansativo, porém gratificante. Quando ouvir dizer que os baianos tinham uma animação, que fazia o artista querer e sentir prazer em fazer o seu trabalho eu achei que fosse exagero. Até porque, para mim, em todo lugar, meus fãs são alegres. Mas os baianos superaram minhas expectativas, foi realmente surpreendente.     Mas nada se compara a o que estou vendo agora. É a coisa mais linda da noite, nem mesmo as estrelas conseguiam brilhar mais que ela nessa noite. A lua deve ter se escondido por causa da incrível beleza dessa garota. E a escuridão deve estar procurando por claridade depois de ter visto os lindos olhos negros dela.  
    Eu não acreditava que ela estava parada, ali diante de mim. Mas algo tinha acontecido com ela, pois a encontrei chorando.   Cheguei perto da pequena garota, frágil e vulnerável, aproximei-me ainda mais e perguntei:  
     - Desculpe, por que você está chorando ? 
     - Porque acreditei em um otário.- Ela me responde com a voz embasbacada. 
   - Bem, sinto muito. Mas se eu puder ajudá-lá em algo, por favor, me diga.   
    - Quer mesmo me ajudar ? - Ela olha para mim, seus olhos doces eram apenas escuridão.  
     - Claro - confirmo pondo minha mão em seu ombro.  - Então me leva para outro lugar.     - Por que quer sair daqui ?  
     - Porque simplesmente não suporta mais ficar aqui, preciso sair daqui. Vai me ajudar ou não ? 
      - Sim - não pensei duas vezes antes de responder.   
     Imprudência ? Sim.  
     Loucura ? Um pouco. 
     Mas a verdade é que vê ela daquele jeito me doeu o coração. Peguei em sua mão e a puxei para fora do banheiro.   
    Fomos até o estacionamento e lá peguei o carro e fui em direção ao apartamento em que estávamos hospedados.  
    Entramos e eu peguei um copo de água para ela. Laís me olhava, seus olhos corriam meu corpo, parando em meus olhos.   
    - O que foi ? - Pergunto curioso.  
    - O que foi o que ? - Ela pergunta. 
    - Você está com seus olhos fixos em mim. - Falo sentando na cama.  
   - Quê, não posso te olhar ? Os olhos foram feitos para isso, afinal de contas. - Ela me surpreende com sua resposta.   Era evidente que não estava bebada, pois demonstrava bastante lucidez. 
      - Em fim, você vai contar o que te fez chorar ? - Pergunto tentando amenizar.  
     - Na boa Oliver, tanta coisa para a gente fazer aqui e tu quer saber isso. - Ela revira os olhos em total indignação. 
     - Como assim ? - Pergunto confuso.  
    Eu realmente não entendia o que ela queria dizer. Em resposta veio em minha direção, colocou suas mãos em meu peito e me beijou. 
      Um beijo doce e delicado, porém com desejo. Meu corpo todo tremeu, e eu não pude evitar. Fiquei duro na hora.   Laís me levou para mais fundo na cama e pôs sua perna entre as minhas. Segurei em sua centura, ela me jogou de vez na cama e subiu em mim. Me beijou mais uma vez, depois lentamente tirou minha camiseta e beijou meu tórax. Passou a língua lentamente, movimentos delicados e agilosos, descendo e subindo.  Depois desceu para minha calsa e e abriu o meu zíper, tirou a roupa e em seguida minha cueca.  
      Meu Deus! Como evito isso? Simplesmente não consigo. Quando Laís tira sua roupa eu enlouqueço de vez. A mina é muita linda.  
      Ela me beijou mais e mais, e eu cada vez mais sentia um desejo enorme. Sua boca foi em direção ao meu pênis, ela o chupava, o lambia. Meus olhos reviravam, sedento, louco por mais. Seus olhos não deixavam os meus, vivos, me fazendo olha-los sem consegui desviar.  
     Ela se levanta e colocou meu pênis dentro dela. Aah! Meu Deus!
     Cê é louco cachorrêra!   
     A mina não basta ser linda, é gostosa e faz gostoso. Ela rebolava, subia e descia.   
    - Canta para mim vai - ela pedi em meus ouvidos.  
   Antes de cantar dou um tapa na sua cara, seus cabelos vão para o lado. Depois ela me olha-los e sorrir.  
      - Ela senta e contrai, ela quica e contrai... 
     Ela rir, geme, suspira, grita gostoso quando dou tapa nela. Finalmente eu falo:  
     - Vou gozar.  
    Laís tira rapidamente meu pênis. Ela se joga ao meu lado, aparentemente cansada. Na boa, velho, que foda, foda.     
     - Você foi demais - digo abraçando ela.  
    Sua cabeça vai para cima do meu peito.  
    - Estou com sono. - É o que ela diz.   
    - Durma. Amanhã de manhã a levo para casa. - Falo alisando seus cabelos.    
    Cinco minutos depois, Laís está dormindo profundamente. quase pego no sono também, mas meu celular toca.  
     Droga! É Juninho.  
     - Alô - falo.
     - Oliver! Onde você está ? - Juninho pergunta eufórico.
     - No apartamento. - Apenas respondo.  
     - E o que está fazendo aí ? Esqueceu que tem a top ressaca ?  
     - Droga, onde é o lugar. Já estou indo para aí.  
    Levanto-me e visto minha roupa rapidamante enquanto escuto Juninho explicar onde vai ser a festa.   
    Deixei um bilhete para Laís, caso ela acorde e não me encontre. E saí correndo pelo correr até o elevador.

Crazy Life - Mc LivinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora