Um robô?

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 Hoje é meu aniversário e estou aqui sentado na sala fazendo exatamente nada. Mesmo com meus pais implorando para que eu fizesse uma festa e chamasse o colégio inteiro, eles iriam até deixar a casa sozinha pra mim caso eu fizesse, mas realmente não estou afim de nada.

Eu estou completando dezoito anos e meus pais acham estranho minha falta de interesse em fazer as coisas. Minha família é rica e meus pais são empresários mas eu realmente não tô nem aí para eles, eu vivo sozinho nesta mansão desde pequeno, eles são ocupados demais para mim.

Estudo em uma escola particular aonde procuro sempre tirar uma nota boa, não quero ser o melhor aluno da sala e muito menos ser visto como o "mimado", eu sou totalmente diferente do que as pessoas pensam, talvez as vezes eu possa ser um pouco rude mas é porque não tenho paciência para besteiras ou coisas desnecessárias.

Tenho apenas cinco amigos, Lay, Junmyeon, Sehun, LuHan e Minseok.

Lay namora Junmyeon. Sehun que é o mais quieto foi mais sortudo e namora LuHan e Minseok.

Não me pergunte como é o relacionamento deles, só sei que depois que descobri isso aquela frase "quem come quieto come mais" foi totalmente confirmada em minha cabeça.

Sinceramente? Nunca vi tanto gay em um lugar só.

Mas eles são os melhores amigos do mundo. Eu tive apenas um namorado, Kris Wu. Tivemos um namoro complicado pois ele é meio possessivo e eu realmente não gosto disso, mas admito que quando nos vemos e estamos sozinhos rola uns beijos aqui ou outras coisas ali, nada que volte ao oficial.

— Eu tenho um presente pra você. — Minha mãe disse saltitante enquanto descia as escadas.

— Outro? — Revirei os olhos e continuei a mudar de canal na TV.

Ela já havia me dado uns cinqüenta presentes só hoje. Ela veio na minha direção e deu um tapa na minha perna.

—Sim, tira essas pernas de cima da minha mesa de centro — Revirou os olhos — Levante, o presente chegou.

Ela saiu da minha frente e acompanhei com o olhar até onde ela iria, suspirei e levantei do sofá, passei a mão por minhas roupas e meus cabelos, desliguei a TV e acompanhei ela.

— Vá chamar seu pai, vamos precisar de ajuda. — Disse enquanto ia abrir a porta.

Dei meia volta e atravessei a sala indo direto até o escritório de meu pai, apertei o botão que indicava que alguém chamava e esperei que ele abrisse a porta. Alguns segundos se passaram e a porta foi aberta revelando seu corpo, um homem barrigudinho com um óculos no nariz .

— Omma está pedindo ajuda para abrir meu novo presente.— Disse.

— Ah sim — Exclamou e seu sorriso abriu — Aposto que vai gostar do novo presente, Chanyeol — Colocou sua mão em meu ombro e caminhamos — Me custou muito caro.

Apenas concordei e atravessamos a sala novamente, a primeira coisa que eu vi foi um homem de terno preto segurando uma maleta e uma grande caixa retangular perto da porta.

— O senhor é o Park Chanyeol? — O carinha perguntou.

— Sim — Me curvei

— Aposto que vai gostar do novo presente — Sorriu e olhei de relance para meus pais, eles pareciam felizes demais.— Meu nome é Kai e eu trabalho na "Indústria tecnológica dos Estados Unidos".

— Tudo bem - Sorri sem interesse —E então, qual é meu presente?

— Vou lhe mostrar agora mesmo, mas antes... — Puxou um papel e me entregou— Preciso que assine este contrato.

— Contrato? — Perguntei mais para mim mesmo e vi meus pais concordarem.

Assinei o tal contrato sem ao menos ler e devolvi o papel, Kai abriu sua maleta e colocou dentro.

— O senhor pode me ajudar a levantar a caixa? — Perguntou ao meu pai.

Ele concordou indo ajudar Kai com a caixa, colocaram ela em pé e meu pai puxou um canivete do bolso, se colocou em frente à caixa e passou o instrumento ali rasgando todo o papelão.

Kai abriu a caixa lentamente e várias bolinhas de isopor caíram no chão e algo estava envolvido em um plástico bolha.

— Vá abrir o plástico— Ouvi a voz de minha mãe.

Me aproximei da caixa e coloquei minhas mãos no plástico, ainda não era possível ver o que estava coberto lá dentro por causa da quantidade. Meus dedos foram ágeis em abrir os plásticos, eu já estava me divertindo em só estourar as bolhas.

Ao chegar nos últimos plásticos rasguei com força e levei um grande susto.

Havia uma pessoa dentro da caixa.

Eu não estava louco, havia mesmo uma pessoa lá dentro, e ele tinha cabelos cor de rosa e os lábios vermelhos.

— O que é isso? — Me afastei da caixa assustado. — Vocês me trouxeram um defunto !?

— Não, Chanyeol — Kai respondeu — Este é seu novo robô.

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