Capítulo 5 Bônus Peter

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Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e uma enxugando o meu cabelo. Me deparo com Celeste deitada na minha cama, acho que peguei pesado levando ela pra uma boate e ainda deixando ela só. Mas porra, não queria sufocar ela, e lá de cima, no camarote não deixei de vigiá-la um segundo sequer. Até que a Alexia ficou no meu pé.
Tivemos um caso no ano passado, coisa muito superficial, eu pensei que gostasse dela mas me enganei. Ela estava dormindo comigo e com meu amigo Cristian, nós não sabíamos e a doida da Alexia queria que fôssemos um trio. Claro que não aceitamos, e desde então ela fica correndo atrás. Uma pessoa dessas não merecia nem minha atenção. Mas ela é gostosa e é fácil de ficar. Não que eu seja um daqueles canalhas escrotos, mas gosto de brincar com ela, até uma porta é mais inteligente e interessante.
  Olho novamente pra cama onde a Mel dorme, não costumo chamar ela de Mel, desde pequenos queríamos algum apelido só nosso, ela era celeste e sempre parecida com um anjo. Nunca a achei parecida com os pais, sempre muito autoritários e ocupados. A Mel não, ela tem uma pureza inexplicável, tirando sua humildade. Pego uma bermuda de dormir no guarda-roupas e uma cueca boxer, os visto no banheiro, já que minha prima esta no quarto. Saio do quarto e vou para cozinha, preciso beber água para evitar uma ressaca amanhã. Sinceramente não sei se devo me deitar na minha cama ou domir no meu sofá. Acho que ficarei no sofá, afinal ele é confortável. Após beber água subo para o meu quarto e pego um travesseiro e uma coberta, descendo novamente as escadas. Me deito no sofá e não consigo dormir. Ligo a televisão e fico vendo algumas lutas que passam em um canal qualquer, até adormecer. Acordo com gritos e corro para ver o que esta acontecendo com Celeste. Adentro o quarto vendo ela se debater na cama gritando, procuro para ver se tem alguém ali mas não encontro nada. Então me deito ao lado dela e a trago para o meu peito. Afagando seus cabelos castanhos, ela se acalma quase que instantaneamente. Então beijo sua testa e fico ali, com ela em meus braços. Melanie é como uma irmã para mim, sempre foi assim, me sinto bem em protegê-la. Quando ela caia eu estava lá pra a levantar, quando ela precisava eu era o ombro que ela usava pra chorar. É um papo meio gay mas é isso mesmo, eu amo a Celeste e até daria a minha vida por ela se fosse preciso. Claro amor de irmãos, ela é minha irmã chata. Olho novamente para seu rosto e fico ali fazendo cafuné em seus cabelos, fecho os olhos e adormeço.

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