Eu não pensava nada, só dirigia. As lágrimas molhavam o meu rosto e escorriam até a camiseta vermelha, a primeira que achei.
Meu peito ardia em uma escala imensurável, simplesmente não conseguia explicar, doía muito. Me esmagava, torturava. Sentia meu sangue destruir minhas células, como um ácido que destrói o que vê pela frente.
"...um barulho vindo da porta do restaurante me chama a atenção, então uma figura de pele branca, vestido e sapatilhas pretos, cabelos castanhos claros e olhos azuis adentra o ambiente. Toda a minha atenção é voltada para ela, que olha para o chão mas escolhe uma mesa qualquer mais ao fundo do restaurante."
Estava tão linda, tão simples e angelical. E quando ela saiu do restaurante? Tropeçava em tudo e todos, do seu jeito desastrado e torto. Droga, ela tinha de me deixar só aqui? Perdido. Estou perdido.
Mau estaciono o carro e corro para dentro do hospital vazio, subo pelas escadas mesmo.
Cansado e ofegante eu chego no 6° andar, correndo para o seu quarto, no corredor vejo um aglomerado de gente perto do quarto, consigo entrar no ambiente com muitas enfermeiras e médicos. Que merda é essa?
- Com licença, sou o médico responsável. -Digo, tentando passar pelo aglomerado de gente. Ninguém me ouve. Fico ali, parado, é então que ouço a sua voz.
- Eu.u estou be.e.em. -Meu coração está disparado, e agora, feliz. Decido sair do quarto, e esperar que toda aquela euforia passe, enquanto acalmo meu coração.
Enquanto me afasto, sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto, agora de felicidade.
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Celeste
Novela JuvenilE se a vida lhe apunhalar por todas as direções? E se ela lhe derrubar e te machucar ao ponto de você não se levantar? Essas foram as 2 perguntas que me fiz durante algum tempo, até eu mesma sofrer as apunhaladas e me machucar. Talvez o empurrã...