Todos estavam dormindo, a madrugada ia se despedindo, logo o sol tornaria a surgir e ficaríamos apenas com as lembranças borradas pelo álcool.
Talvez eu estivesse embriagada demais para me importar com o fato de que todas as coisas que disse e ouvi durante a noite logo se tornariam lembranças, talvez estivesse ansiosa para que esse momento acabasse, para poder pensar nesses acontecimentos como simples lembranças.
Todos estavam dormindo, ou todos fingiam dormir... Assim como eu me encontrava nesse momento, olhando para o teto, ocasionalmente fechando os olhos, ocasionalmente me perguntando se era tudo real, eu era real? Me pegava questionando o significado de tudo, duvidando da veracidade que se mostrava impalpável para meus olhos embriagados... Mas a visão desses olhos escuros e profundos me alerta de que sou real, de que essa sensação em minhas veias é real, a sensação do mundo girando tão rápido é real, mas no meio de tantas coisas se mostrando serem reais, não posso evitar de me perguntar se esse olhos são reais.
- Não está conseguindo dormir? - Ele me pergunta com sua voz rouca e preguiçosa.
Eu afirmo com a cabeça. Agora tudo estava girando, e eu deveria lembrar com mais frequência que não sei lidar com bebida, ela sempre me causa problemas.
- Tá tudo girando...
Ele ri, e sua voz ecoa em meus ouvidos, é como se o som fosse originado e finalizado dentro do meu cérebro, indo e voltando, rodando e girando...
- Não devia ter bebido tanto - ele também deve estar vendo todas essas formas girando ao nosso redor, também deve estar se perguntando o que é real e o que não é, afinal de contas ele bebeu tanto quanto eu, talvez ainda mais.
- Eu não devia ter bebido tanto - eu repito suas palavras e agora é minha voz que ecoa, me faz tropeçar quando tento levantar desse saco de dormir.
- Ei, onde você vai? Cuidado! - Ele ri e logo segura em minhas mãos para me ajudar a recuperar o equilíbrio.
Ele ri e ele ri e ele ri.
- Você tá rindo demais, para de rir! - Reclamo enquanto me direciono a cozinha, era como se tudo o que precisasse para clarear minha mente fosse água, muita água.
Mas ele continua a rir conforme bebo o segundo copo, e me pergunto mais uma vez se ele real. Seus olhos dedutivamente não eram, e agora sua risada parecia soar cada vez mais irreal, era impossível existir um som como aquele.
- Você não gosta da minha risada? - Sinto sua voz próxima, sua respiração quente no meu pescoço, sua respiração quente trazendo arrepios que desfilam pela minha espinha.
- Eu amo sua risada! - Me viro e fico de frente para ele, é contraditório como com o assunto sendo risadas a atmosfera tenha ficado tão séria e foi repentino, ele não estava rindo, seus lábios nem ao menos formavam um mero sorriso... Eles formavam uma séria linha que acompanhava seu profundo olhar, seu olhar que me fazia ter cada vez mais certeza de que não era real, mas estávamos tão próximos, tão, tão próximos que essa sensação me queimando de dentro para fora... É real! Estávamos tão próximos, tão, tão próximos que se ele se atrevesse a sorrir o movimento involuntário traria como resultado o toque de nossos lábios.
Mas não houve necessidade, não houve risos ou sorrisos, a proximidade apenas se extinguiu no momento em que ele colocou uma mão em minha cintura, me puxou para ainda mais perto, de maneira que não estávamos mais próximos, nossos corpos se tocavam, simplesmente ocupavam o mesmo espaço.
E agora o movimento involuntário não forçava um sorriso, o movimento involuntário percorria todo meu corpo, todas minhas terminações nervosas, eu o sentia em cada centímetro do meu corpo, em cada ato inconsciente que me fazia lentamente aproximar meus lábios cada vez mais, mais e mais, até que involuntariamente meus lábios sorriram ao tocar os dele.
Automático, constante, espontâneo.
Lento e suave a inicio, mas então voraz e insciente no próximo segundo, seus dedos corriam pelo meu cabelo, a outra mão dançava uma lenta coreografia em minhas costas... Seus lábios eram suaves, mas a ferocidade com que beijavam os meus... Eu não sei explicar... Era como se todo o mundo explodisse em milhões de pedaços de confete.
Sua língua quente e sua pele macia... Era como se eu estivesse dançando em uma chuva de confetes feitos dos fragmentos de uma explosão que Taehyung causou.
Não havia oxigênio em meus pulmões, eu não respirava ar, eu o respirava, meus pulmões estavam inundados de Taehyung.
Ele estava em todos os lugares, mesmo de olhos fechados posso ver o mundo girando, mas é como se ele girasse comigo e é como se seus lábios em meu pescoço estivessem tentando me trazer de volta, mas suas mãos em minha cintura, me colocando sob o balcão da cozinha... Suas mãos faziam com que eu me perdesse novamente.
Então eu girava, e girava e girava.
- Eu não consigo respirar - minha voz sussurrada em seu ouvido soa ofegante, falhada...
Ele apenas ri, e mais uma vez sua voz ecoa em meu cérebro, mas logo sua boca em meu pescoço interrompe o som dos risos e novamente eu me perco.
Me perco com as pernas entrelaçadas em sua cintura e as mãos em seu cabelo... Tão macio, tão suave.
A sua língua traça um caminho quente pelo meu pescoço, seus beijos tão macios, tão suaves...
Me faz suspirar, me faz perder o controle, me faz derrubar um copo cheio de água que se estilhaça no chão.
- Droga! - Eu amaldiçoo.
Os cacos de vidro brilhavam sob a fraca luz do luar que adentrava a cozinha, e a risada de Taehyung ecoava em conjunto com o coro de interrogações que vinha da sala.
- Taehyung-ah? O que aconteceu? - Era a voz de Jimin, ele nos olhava de esguelha sentado sob o sofá marrom.
- Wendy quebrou um copo! - Taehyung não parava de rir, e se não fosse o mundo girando eu poderia me sentir envergonhada, irritada.
- Será que dá pra vocês serem um pouco mais normais? Eu finalmente consegui dormir com o ronco do Joonie e vocês me acordaram.
- Francamente... - Sun nem se dava ao trabalho de nós lançar um olhar irritado, ela apenas se revirou no outro lado do sofá e tornou a dormir.
Então o silêncio se seguiu por alguns instantes, mas por apenas alguns poucos instantes.
- Você não vai me ajudar a recolher esse vidro não?
- Tá bom, tá bom, mas só porque eu sou um cara muito legal... E porque sem minha ajuda você provavelmente vai acabar se cortando com esses cacos.
Eu apenas lanço um olhar entediado em sua direção e ele torna a rir... É impossível não se deixar levar por essa risada....
- Wendy? - Tae estava ao meu lado, seu corpo tocando o meu, ele se aproxima mais e mais.
- Wendy? - Ele repete e eu abro meus olhos, posso enxergar seu rosto amassado pela minha visão embaçada.
- Sim? - Minha voz transborda sono, meu mundo continuava a girar, o efeito da bebida já havia passado, mas agora eu estava embriagada de sono, embriagada de Taehyung.
- O que acontece agora? - Sua voz é rouca e preguiçosa, ele aproxima seu braço e me puxa para mais perto, então ficamos frente à frente, testa com testa, próximos demais e ao mesmo tempo cruelmente distantes.
Tudo gira e é como um flashback de algo que aconteceu a pouco tempo atrás.
- Agora nos dormimos - eu sussurro e posso sentir seu nariz de encontro ao meu se contorcer em uma careta que logo se transforma em um sorriso.
- Vamos dormir então...
Ele sorri, ele ri, e eu adormeço com sua risada leve e rouca ecoando como uma canção de ninar.EU IA FAZER UM CAP BEM GRANDE MAS DECIDI QUE ESSE IA FICAR MELHOR COM ESSE FINAL, focando nesse momento em especial!
Oi oi olá, olá para todos mas principalmente para as taradas de plantão.
Podem sair do seu esconderijo eu sei que vcs tão louquinha por um smut....E desculpa gente mas eu realmente n sei escreve smut, ou pelo menos n sei misturar??? Eu sou romântica incorrigível nesse quesito em todos os quesitos...
EU MORRO DE VERGONHA??? Demais
Bom vou falar a verdade, eu n quero mistura as coisas, victory eh uma história mais fofinha, mais romance mais fluffy sabe?!
(Shy shy shy)OUTRA COISA
Pelas minhas contas umas 40 pessoas estão acompanhando Victory? Mais ou menos? Então sou de humanas mas eh mais ou menos isso, e dessas pessoas eu posso contar nos dedos da mão quantas são ativas, quase ninguém comenta ou vota, parece que to numa cidade abandonada, da até pra ver as bola de poeira rolando pelo Velho oeste!
Olá olá tem alguém aqui?Vcs gostam de Victory? Eu to falando sozinha ou realmente tem alguém lendo isso? T.T
Gente por favor vote, comente, é incrível ler comentários, inspira, motiva a continuar, eh maravilhoso saber que tem alguém gostando, dando opinião, me ajudando, dando dicas ou simplesmente gritando aqui sei lá? Eu mesma adoro comentar nas fics que acompanho.
Não sintam vergonha não tenham preguiça eh só tocar na estrelinha, eh só me dizer oq tá achando???? Por favor?
Desculpa a nota gigante, e não me abandonem, amo vcs, até mesmo os fantasminhas marotos.
Até a próxima (=^ェ^=)
Ps: eu fiz um trailer pra fic e logo logo vou postar no YouTube! Fiquem ansiosas pq esse trailer vai mostrar bastante coisas que vão acontecer, levei horas pra fazer e espero que tenha ficado bom!
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V+ictory
FanfictionWendy é nova em Seul, ela não esperava fazer amizades e criar laços tão facilmente com tantas pessoas, ela não esperava ter seu mundo completamente bagunçado pela mera presença de um rapaz bobo e travesso, um jovem completamente diferente de si e as...