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Anteriormente em V+ictory

Hm, então... Oi, faz um bom tempo...
Uma boa quantidade de meses sem qualquer notícia, sem sinal de vida, mas aqui estou.

Nos capítulos anteriores Taehyung convenceu Wendy a ir em uma viagem para Jeju com ele e os meninos, uma pequena pausa em suas vidas agitadas, um certo tipo de "runaway scape" podemos assim dizer.

E sim, é oficial, Taehyung e Wendy finalmente são namorados, o medroso finalmente fez o pedido e a boba finalmente aceitou... Mas nunca é tão fácil quanto gostaríamos que fosse...

Em meio a muitos beijos e também palavras cruzadas, Wendy e Taehyung foram convencidos de ir em uma boate com Seokjin, Jiwoo e Hoseok... Lá aconteceram algumas coisas que deram continuidade a outras, (really?) coisas que devem ser narradas no capítulo de hoje, que tá na verdade bem curtinho, pouco mais de 1k de palavras.

E aqui está, finalmente, o capitulo 48 de V+...

Tudo volta em flashes, é como a lente suja de uma câmera velha.

Um quarto escuro, sofás confortáveis, uma dor desconfortável, música tão alta e um sabor tão doce...

Ruas desertas e uma dorzinha persistente, uma satisfação tão estranha, uma sensação tão libertadora.

Liberdade, uma risada alta, resmungos e música baixinha, ecoando de leve em meus ouvidos... Liberdade...

- Ah... Fecha essa cortina – reclama a voz rouca e cansada.
É Taehyung quem reclama.

A luz que adentra pelas cortinas de seda é intensa e quente, posso ver pelos olhos semicerrados que ele obviamente está incomodado, tentava se esconder, tapar o rosto com um travesseiro.

Vejo, sinto os flashes da noite passada, me estico pra fechar a cortina... Eram diálogos e vozes, escuridão e então luzes dançantes, sabores e sensações. Era estranho, mas também tão bom.

Sorrio ao sentir o tecido suave das cortinas na ponta dos meus dedos, um puxão seria necessário, nem ao menos preciso abrir meus olhos por completo... Um puxão seria necessário.

E eu caio.

Um puxão foi necessário, o desequilíbrio permanecia mesmo enquanto sinto os lençóis e travesseiros me prensarem contra o carpete, caio com um baque suave e um incômodo persistente que escapa como um grito por um lábio ranzinzo.

Um grito surpreso e abafado que vinha de cima, da cama.

- Eu me machuquei? – Taehyung interroga surpreso, estupefato.

Eu queria rir.

- Que tal perguntar se eu me machuquei?

Sinto os flashes se expandirem e preencherem algumas lacunas, seria a memória se arrastando de volta para casa, trazia momentos confusos e roxos.

- Jagiya... Você tá bem? – Surge apenas seu rosto na beirada da cama.

O rosto amassado, inchado de tanto sono, me olha com curiosidade, então o sorriso travesso surge, assim como a mão que estende para me puxar de volta.

Ele tinha uma mancha roxa na bochecha, uma manchinha que se movia sempre que seus lábios sorriam, mas prefiro ficar em silêncio... É adorável e decido admirar por mais tempo.

- Tem um curativo no meu pé... Não lembro de ter me machucado – ele pondera, murmura distante.

Resmunga enquanto lentamente vou juntando mais peças, cenas nubladas...

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