XLIII.

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(Esse é o último capítulo, mas não se preocupem, vamos ter um epílogo e os devidos agradecimentos. Porém, o epílogo servirá mais como um capítulo bônus. Irão entender quando ele for postado.)


─ Você não acha engraçado? ─ Suzana escutou Jasmine perguntar. A garota tinha sido sentada na mesma cadeira de sempre. A cabeceira da mesa de jantar, a sala que normalmente, ou ficava cheia, ou vazia. Nada de meio termos como naquele momento. ─ Essa situação estar se repetindo?

A garota segurou o gemido de dor no mesmo momento que Jasmine apertou o laço da corda com força. Suzana sentiu os braços reclamarem graças a posição. Amarrados atrás da cadeira, ela não tinha como fugir. Na verdade, ela não teria de nenhuma maneira.

A imagem de Nate ensanguentado ainda estava na sua cabeça.

─ Repetindo? ─ Suzana não tinha entendido.

─ Esqueça. ─ e pela primeira vez, a garota obedeceu. Não adiantaria nada tentar entender o que estava acontecendo.

─ Meus irmãos estão vivos? Eles estão com você?

Depois de tudo o que tinha acontecido, Suzana tinha perdido todas as esperanças que tinha criado. Nate tinha dito que os irmãos estavam vivos e com seguros, assim como ele. Porém, Nate era um traidor. Ele não estava com Elijah como dizia estar. Talvez os irmãos da garota estivessem realmente mortos, ou pior, com Jasmine. Isso seria o pior dos tiros.

─ Infelizmente... ─ Jasmine fez um charme, fazendo o coração de Suzana murchar e ficar do tamanho de uma ervinha. ─ Não.

Quando Jasmine completou, Suzana sentiu o sangue voltar a correr por suas veias.

A ruiva saiu de trás da cadeira, se colocando na frente de Suzana.

─ Por que você está fazendo isso?

─ Você pode roubar meu lugar e eu não quero que isso aconteça. ─ Jasmine respondeu rápida.

─ Que lugar? ─ Suzana queria saber.

─ Você não precisa saber de nada do que está acontecendo, Suzana. Não adiantará de nada.

A garota engoliu seco com a resposta. Jasmine tirou um objeto pequeno do bolso da calça escura. Ela girou o objeto de formato cilíndrico e fino com os dedos, mostrando o metal brilhante do que ele era feito. Suzana encarou a cena, tentando entender o que ela segurava.

─ Isso aqui... ─ Jasmine indicou o objeto. ─ Faz um estrago maior do que você pode imaginar.

O coração de Suzana bateu mais forte. Ela já tinha visto projetos de armas de guerra, as quais se tornavam mais destrutivas e mais portáteis a cada dia que passava. Aquilo não era diferente. Se fosse o que Suzana estava pensando que era, poderia causar um estrago maior do que alguma bomba por aí.

─ Agora você deveria pensar um pouco mais sobre sua vida, tentar encontrar alguma luz que te diga o porquê de eu estar fazendo isso, mesmo que eu duvide que você conseguirá. ─ Jasmine mostrou um sorriso torto, o mesmo que significava que agora ela tinha se tornado algo para se temer. ─ Nós nos vemos no inferno, Sue.

A garota se afastou de Suzana e no mesmo momento que Jasmine desapareceu da sala de jantar, ela começou a se contorcer, tentando arranjar uma maneira de sair daquele lugar. Jasmine era boa no que fazia e tinha arranjado um jeito estratégico de prender e amarrar a corda. Era impossível sair de lá, sozinha.

Pela janela, ela viu o carro preto sair do jardim do castelo. O mesmo que tinha usado para chegar até lá, tinha acabado de ser usado para que Jordan e Martin saíssem as pressas. Ela esperava que Victor também estivessem com eles.

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