Nossos Corpos

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Eu não sabia se ria ao andar pelo corredor do Motel pelo desespero do Justin, afinal o mesmo fogo que estava nele estava em mim nesse momento e o que eu mais queria era ele nesse momento.

Como sempre, o Motel não era um simples motel e o luxo era exagerado. Assim que abri a porta fiquei impressionada pela grande suíte, mais o que mais chamava atenção era a enorme cama só centro e o teto que era simplesmente um grande espelho. O quarto era vermelho com madeiras escuras, na medida que eu andava eu ouvia os passos do Justin atrás de mim e eu sorri.

Senti suas mãos nos meus ombros, ele tirou a minha jaqueta e ela logo caiu ao chão. Suas mãos foram direto no zíper do meu vestido e eu dei uma risada baixa me virando para impedir ele.

- Deixa que eu tiro pra você - Disse segurando suas mãos e conduzindo ele para a cama.

Seus olhos brilharam de desejo, empurrei ele na cama e ele se sentou enquanto eu me abaixa para tirar as sandálias primeiro.

Assim que fiquei descalça, dei alguns passos para perto da cama e ficando na sua frente. Minhas mãos foram até o zíper do meu vestido e lentamente eu abaixei o tecido fazendo e cair no chão.

Os olhos do Justin estavam presos em mim, causando em mim sempre esse efeito que me fazia voar e ter 17 anos novamente. Agora muitas coisas mudaram, tanto quanto ele e eu estavam maduros demais.

- Meu anjo - Ele murmurou e se levantou vindo até mim - Será possível nunca se cansar de você?

Sorri pegando suas mãos novamente e trazendo ele para mim. Suas mãos seguraram meu rosto, me prenderam no lugar e ele me beijou. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, como eu não estava usando sutiã elas subiram ao redor dos meus seios e ele apertou me fazendo se contorcer.

Segurei a barra da sua camisa branca e puxei para cima quebrando o nosso beijo, joguei em algum canto dá suíte e ele me empurrou contra a parede segurando minhas mãos no alto dá minha cabeça.

Soltei um gemido de dor assim que minhas costas bateram na parede mas logo sorri, ele sorriu contra o meu pescoço e com impulso coloquei minhas duas pernas envolta da sua cintura.

Seu membro já estava duro na medida que ele estava roçando contra mim, o tecido da minha calcinha já estava úmido e eu precisava dele mais do que qualquer coisa nesse momento.

Justin mordeu meu pescoço, chupou e beijou toda a minha pele. Sua boca desceu pelo meu colo deixando mais beijos, sua boca deslizou até os meus seios e sem perder tempo ele os beijou, chupou e mordeu.

Apertei forte os seus braços enquanto eu olhava para o teto, vendo exatamente o seu corpo prensando o meu nessa parede e parecia que a enorme suíte estava ficando menor a cada respiração.

Suas mãos desceram pelas minhas costas enquanto sua boca encontrou a minha outra vez, suas mãos apertaram minha bunda e ele começou a caminhar em direção a cama novamente.

Ele me jogou na cama, me inclinei e olhei enquanto ele se livrava do tênis, das calças e se encaixou entre as minhas pernas rapidamente se deitando sobre mim.

Seu membro tocou minha intimidade novamente, agora com poucos tecidos que nos separavam e me deixando sentir quanto mais duro ele estava.

Justin apertou minha cintura com força, sua mão puxou a minha calcinha e torceu a renda até se rasgar novamente.

- Você vai deixar a sua mulher sem calcinha? - Sussurro ofegante e ele sorriu.

- Desde que você esteja comigo, eu sempre prefiro te deixar sem nada - Ele murmurou e me beijou com força novamente.

Devagar ele estava tirando a sua boxer, meu corpo se contorcia embaixo do seu esperando ansiosamente para sentir ele completamente dentro de mim.

Assim que estávamos completamente nús, seu membro deslizou na minha intimidade úmida e foi se encaixando devagar. Minhas costas se arquearam, soltei um gemido sufocante e ele começou a investir contra mim.

Eu escutava a sua respiração pesada, meus olhos estavam fechados na medida que meu corpo suava quente com os nossos corpos se movendo juntos em total sincronia.

Rápido, devagar, rápido, devagar e sempre gostoso. Minhas mãos apertavam e arranhavam a sua pele, minha cabeça estava jogada para trás enquanto a dele estava no meu pescoço, seus lábios quentes soltando sons de gemidos roucos e todo o nosso corpo queimando de pouco em pouco.

Sempre fomos quentes, mas sempre nos ficávamos surpreendidos com o quanto podemos ficar cada vez mais quentes.

Acho que foi o dia mais longo das nossa vidas, fazendo amor como se não estivesse mais vida na terra e nos deixando se entregar várias e várias vezes ao clímax. O nosso clímax.

- Sabe de uma coisa - Justin disse enquanto estávamos enrolados um no outro quando terminamos chegamos ao orgasmo outra vez.

- O que? - Disse suspirando e inclinando a cabeça para encontrar seus olhos.

- Não tenho medo de ir para o inferno - Ele disse olhando nos fundos dos meus olhos - Eu já vivo no paraíso.

- Mesmo se formos para o inferno - Disse me erguendo e beijando ele outra vez - Em qualquer lugar conseguimos fazer acontecer.

Ele sorriu, me beijou outra vez e subi encima dele montando exatamente sentada. Ele apertou o meu quadril e assim que comecei a me remexer no seu colo ouvimos o seu celular.

- Pode ser a Pattie - Murmurei assim que ele não me deixaria de afastar.

Ele bufou, se ergueu e pegou a sua calça até conseguir encontrar o celular. Me sentei na cama e me cobri novamente com os lençóis de seda.

Justin se levantou dá cama assim que atendeu, andou pelo quarto e abri a porta aonde seria um outro cômodo. Eu estranhei enquanto ele se afastava para poder falar, me levantei da cama e segurei os lençóis junto ao meu corpo.

Assim que iria entrar sala, ele voltou e olhou um pouco decepcionado para mim.

- Temos que ir meu anjo - Ele disse me puxando e passando o braço pela minha cintura.

- Alguma coisa com as crianças? - Disse um pouco preocupada e ele balançou a cabeça negando - Justin, eu não quero ir.

- Eu também não quero - Ele murmurou e beijou o meu pescoço - Mas tenho coisas para resolver na boate, vamos se trocar e eu vou te deixar em casa.

Olhei para ele não acreditando, mas o celular dele voltou a tocar e fomos se trocar enquanto ele sempre atendia outras ligações.

Assim que ele pagou pelas horas dá suíte fomos até o carro, eu tinha deixado minha bolsa no banco de trás e peguei exatamente meu celular lá.

Comecei a digitar uma mensagem rápida para a Camila enquanto Justin dirigia;

"Boate? Estou pronta para voltar."

Drugs and Love (Terceira Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora