Capítulo 1.

1.1K 46 1
                                    

Desespero.

É esse o meu estado agora.

Estou desesperada.

Acabo de receber a notícia que meus pais morreram. Não consigo sequer pensar direito. Com quem eu vou morar? Como vou ficar no meio disso tudo?
Eu sei que tem vidas piores do que a minha, mas, receber a notícia que os pais morreram é como um tiro no peito, eram eles que estiveram comigo todos os momentos até aqui. Não tenho muitos parentes, então, provavelmente vou ter que ir morar com minha tia, é claro que isso não é problema, afinal, eu adoro ela, mas o problema é que ela mora com os patrões. Não desmerecendo o trabalho dela nem nada, mas com certeza eu não vou ser livre pra fazer quase nada lá.

Tempo depois*

Estou entrando no avião, como o esperado, vou ir morar com a tia Andréia. Não é muito longe, mas passo o caminho todo dormindo. Acordo com o pessoal fazendo confusão pra sair do avião, mereço.
Minha tia estava me esperando junto a uma mulher alta e bonita, as duas estavam com um sorriso lindo.

Júlia: Oii! - Falo dando um abraço na minha tia.

Andréia: Oi querida, essa aqui é a dona Ana Clara, minha patroa.

Ana Clara: Oi linda, é um prazer te conhecer.

Júlia O prazer é todo meu. - Falo e dou um abraço nela também.

Ana Clara: Vamos, o motorista está nos esperando.

Gente, tem até motorista.. chegamos em um carro preto lindo, um moço alto e moreno abre a porta pra ela e depois para nós.
Passamos por vários bairros lindos, estranhei que só tinha uma escola em todo o caminho.

Júlia: Aqui não tem muita escola né?

Ana Clara: Ainda não, mas eles estão fazendo um projeto de construir mais, por enquanto tem só uma, e você irá estudar lá.
Júlia: Ata.

Ana Clara: Hoje irei te apresentar à casa, e também meu filho, amanhã é seu primeiro dia de aula.

Júlia: Você tem filho? Não tinham me falado isso...

Ana Clara: Tenho sim, você vai adorar ele.

Júlia: kkkkkk.

O carro para em frente a uma mansão linda. Saímos e ela me apresenta a casa.

Ana Clara: Sinta-se à vontade aqui, a casa também é sua, sem restrições nenhuma.. Agora venha, vamos ver se o Caio está em casa.

Segui ela até um corredor cheio de portas, ela disse que a primeira porta é o meu quarto, e a porta em frente ao meu é o quarto do filho dela, ela bate na porta e um garoto abre.

Gente.

Que isso.

Que garoto LINDO.

Caio: Que foi mãe?

Ana Clara: Vim te apresentar a filha da Andréia.

Caio me encarou de cima em baixo e abriu um sorriso.

Caio: Prazer, me chamo Caio.

Júlia: O prazer é meu, me chamo Júlia. - Abro um sorriso.

Caio volta a atenção pra sua mãe.
Caio: Pronto, posso entrar?

Ana Clara: Delicado como uma pedra né, pode sim filho, daqui dez minutos desce pra almoçar, e não me faça vir te chamar.

Seguro uma risada e entro pro meu quarto. É tão lindo. Eu não estou tão encantada com a casa assim, pois meus pais era ricos, e deixaram uma quantia gorda de dinheiro pra mim, mas a gente não morava em mansão e tal.
Tomo um banho rápido, coloco um short jeans curto e uma regata curta branca com desenho de Nutella. Saio do quarto pra ir pra sala de jantar e dou de cara com o Caio saindo do quarto, continuo o meu caminho com ele atrás de mim.

A Droga do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora