Old School Love (Spideypool).

Capítulo Vinte e Oito - Revelações antes do fim.

( Vocês não comentaram o último capítulo... Tão bem?)

Dois dias antes do assalto.

Wade encarava uma foto de Harry Osborn na internet. Ele havia sido envolvido em um assassinato.

Completaria dois anos que o corpo do homem que testemunharia contra Harry estava desaparecido. Ninguém sabia onde estava o pai de três crianças que tentou processar as empresas Osborn por negligência.

Esse caso não seria o primeiro.

Wade sentiu uma raiva enorme inflar no peito, quando surgiu um plano impossível. Fuinha estava configurando os robôs quando Wade apareceu.

  —  Consegue imprimir diversas notas com fotos engraçadas?

Fuinha tirou os olhos dos fios de configuração do robô.

 —  Tipo?

Ele abriu o celular e entregou uma foto de Harry estampada no jornal, uma caricatura.

  —   Essa. Imprima exatamente notas com essa cara e me dê até amanhã. Eu tenho um plano.

Fuinha pegou o celular de Wade e passou a imagem para o seu computador.

  —  Pode deixar.

Naquele dia, mais tarde, Laura estava sentada na janela da casa de Peter, sozinha. Então, ela viu alguém bater no vidro.

 —  Chimichangas!

Wade estava na janela e pediu para que ela ficasse calada.

  —  Ouça, Laura. Ninguém pode saber onde estou e o que estou fazendo. Quero que seja esperta. Fique de olho no seu celular. 

 —  Sim.

  —  Vamos salvar papai.

Wade escutou passos subindo as escadas e então, despediu se de Laura e se jogou para o arbusto do lado de fora, machucando as costelas. Peter apareceu no quarto.

 —  Falando sozinha, Laura?

Ela fez que sim e fechou a janela.

(Dia do golpe)

No dia seguinte, Fuinha jogou um pacote de notas falsas impressas no colo de Wade. Era o dia do roubo.

  —  Espero que saiba o que esteja fazendo, maldito.

Wade assentiu e pegou uma caneta e um pedaço de rascunho. Ele deixaria uma pista para Harry e se ele fosse esperto, saberia.

(A fuga para o México)

Quando ele chegou ao México, depois do roubo, estacionou o carro e desceu. Pegando uma pá e a bolsa, andou.

Ele havia deixado Al e Fuinha em um posto de gasolina, para beber e descansar no hotel barato, enquanto fazia um sacrifício. 

Ele achou o ponto certo, calculou as coordenadas e cavou um buraco. Quando estava fundo, pegou o recado amoroso e enfiou no saco, jogando-o dentro e enterrando de volta. Assim que jogou a última pá de areia, ouviu o barulho de armas.

Siqueira estava bem atrás dele, com quatro homens.

 — Então, esse é o plano? Quer mesmo que isso aconteça?

Wade assentiu.

  —  O quão rápido ele vier, mais rápido ele paga o mal que ele causou.

Siqueira acendeu um cigarro.