Capítulo Vinte e Quatro - Anthony Edward Stark.

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(Não estranhem o nome do capítulo, prometo que entenderão).

(Robert Downey Jr. homão da porra)

Ele não tinha um bom coração no começo da vida. 

Tony perdeu os pais muito cedo, vítimas de acidente. Sem suspeitas. Não ouviria mais a mãe. Nem as brigas com o pai. Apenas Jarvis saberia de tudo, enquanto o próprio lidava a dor de perder a única família que ele já teve.

Ele era muito jovem ao assumir as empresas Stark. Mais jovem ainda quando Steve Rogers entrou em sua vida, com seus desenhos e romances. Educado e bondoso, Rogers parecia vir de outra época, de tão perfeito. Inimigos, para depois amigos, namorados e um casal.

Rogers ensinou Stark a ser bondoso. Ensinou-o a ser bom. Peter ajudou.

E quando o telefone de Stark tocou, ele pode colocar a sua bondade em prática.


-x-

Wade estava algemado em uma cadeira na delegacia.

  —  Vocês não podem prender um cidadão tão lindo como eu sem provas! Fui preso porque? Por ser bonito? Okay, eu admito. Sou muito belo.

As policiais passavam rindo por ele, e os homens fechavam a cara.

  —  Eu preciso mijar, alguém aí pode pelo menos me levar ao banheiro e segurar a tora de madeira? Oh, eu chamo ela assim de tão grande e grossa que ela é! Agora, me soltem. Tem um cigarro? Ou um advogado? Cadê Matt Murdock para me defender? Eu sei que ele sempre tá na porta da delegacia esperando um caso!

Uma policial passou por ele, rindo.

 — Matt Murdock está defendendo uma mulher que foi presa do outro lado da cidade. Fica na sua, Wade.

  —  Policial Hill, que surpresa. Me solta?

 —  Lógico que não. Eu me lembro do que você fez no meu carro.

  —  Isso foi há cinco anos atrás.

 —  Eu guardo rancor.

E ela saiu, deixando Wade revirando os ollhos.

  — Eu vou colocar mendigos para mijar na roda do seu carro da próxima! Alguém me tira daqui, eu juro que pago.

Um homem corpulento o puxou pelo colarinho.

 —  Sala de interrogação, merdinha.

  —  Vai com calma, parceiro. Eu não sou nenhuma moça.


Wade foi jogado na cadeira de mental pelo cara e viu a porta se fechar.

 — Então o Minotauro não vai me interrogar? Quem é o bosta que vai tentar arrancar alguma coisa de mim então?

A porta se abriu com força e um cara passou voando pelo Wade, indo até o cabideiro da sala.

  —  O meu namorado acha que pode me seduzir jogado naquela cama... Apenas de lençol. Argh, tive que sair correndo.

O cara estava de costas para Wade. Usava chapéu e paletó de tweed. Mas parecia um touro de tão forte e alto. 

 — Querido... Me deixe resolver tudo isso e eu juro que volto para casa bem cedo... Eu sei... Sei também... Você parece um gigante de gelo... Quer dizer, um baixinho de gelo... Também te amo... 

Ele jogou o casaco e o chapéu no cabideiro e se virou.

Wade quase caiu da cadeira.

  —  Tio Thor?

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