Abikú (parte 4)

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         Então, essa será a ultima parte sobre o conteúdo "Abikú" desculpem mais uma vez a demora. 


                                                                                         Parte 4

         A facilidade de hoje através de exames radiológicos confirmam com certeza situações que podem identificar um ÀBÍKÚ que esta comprometido em criar situações de sofrimento mãe-filho, exames que somados aos búzios ajudam a evitar sofrimento, amenizando as cargas energéticas grosseiras. 

Ainda hoje, desde sempre e esperamos que perpetue-se o trabalho para a manutenção da vida em todas as suas formas, descartando o estímulo ao aborto, mesmo em situações de tratamento difícil, árduo, mas a vida sempre deve prevalecer. Pela prática divinatória através do jogo de búzios, nos dias de hoje identificamos muitos desses ÀBÍKÚS, que percebemos em uma segunda instância, muitos serem "criados", passam a existir por ingerência do ser humano através do aborto, praticado em tempos passados, sob o véu de mil e uma desculpa, mas o sacrilégio, o martírio é o mesmo.  Ao praticar um aborto eliminamos apenas o corpo denso, o físico, mas não eliminamos o espiritual, que sofrerá a carga detonadora de seu corpo físico, gerando indignação, e cobrança futura. 

        Mesmo uma criança deficiente, deve ter sua vida mantida, desde que seu espírito esteja ativo. Tem a criança deficiente e o ÀBÍKÚ o direito de nascer? temos o direito de rejeitá-los por problemas físicos, ou por larvar espirituais grosseiras?... esta pergunta parece à principio absurda, mas não é, e nos dias atuais é tema aberto, ainda que em "portas fechadas".A concepção de aprimoramento através da reencarnação sucessiva, rompe sobre maneira com o véu do comodismo relativo a aborto e ao deficiente, e claro sobre os ÀBÍKÚ

A reencarnação rompe com a fumaça que esconde a confusão, esclarecendo e valorizando todas as experiências humanas, tornando possível que materialistas, espiritualistas e pragmatistas ofertem a cultura social precioso subsídios porque prevê que o homem do futuro será um homem prático, com condições de solucionar com grande margem de êxito os problemas terrenos e imediatos, valorizando o mundo material, pois estará mais certo da imortalidade, entendendo assim o significado circunstancial. 

Nós esotéricos, espiritualistas, místicos e todos que pregam a reencarnação como forma de aprimoramento, regaste; não supervalorizamos o nascimento de uma criança deficiente, mas observamos como um reforço na comprovação de nossa teoria a respeito da finalidade evolutiva do ser humano. Por este motivo a criança deficiente e os ÀBÍKÚS, sob o prisma místico, tem o direito a vida, nascer, reencarnar é ter a chance de evoluir, e quanto mais cedo um espírito se aprimora, evolui, se reajusta ou se redime pelas vidas sucessivas, tanto melhor para ele, e, para todos da sociedade ligado a ele, pois estamos todos comprometidos direta ou indiretamente.

         Nossas necessidades, nosso destino e nossos erros são muito parecidos, e na engrenagem das leis cósmicos- karma- tem sido e vai sempre ser regra unânime: Quem colocar o obstáculos no caminho do seu semelhante, terá obstáculos iguais a transpor em sua jornada, daí então a necessidade de trabalharmos e usarmos todos os meios possíveis para fazermos os ÀBÍKÚS membros de nossa sociedade. Esta situação pode e deve ser tratada no seu campo espiritual, e os antigos nos legaram instrumentos para fazê-los, através de ebós e oferendas específicas, que se vale do mesmo princípio dos antigos: "enganar" os ÁBÍKÚ.

Não vamos driblar as leis divinas, o riscado do GADU mas podemos alterar os casos não irreversíveis após o nascimento, mas durante a gestação e nos primeiros meses de vida... muita coisa pode e deve ser feita.

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