Um dia Orisá pediu a Orunmilá para usar seu oráculo, pois perdera todos os seus escravos, que eram: uma cabra, um camaleão e um sapo. Orisá procurou, procurou e não os achou. Então Orunmilá após jogar, pediu água quente , casca de inhame e uma pena de ikodidé.
Ele colocou a água quente no lago e o sapo apareceu, ele colocou a pena de ikodidé na árvore akoko e o camaleão mudou sua cor para imitar a cor da pena, foi visto e capturado facilmente, ele colocou as cascas de inhame no celeiro, a cabra saiu e foi capturada.
Orisa ficou surpreso de quão rápido Orunmila resolvera seu problema que, ao invés de agradecer , acusou Orunmila de ser ele mesmo o ladrão de seus escravos. Aborrecido com tamanha desfeita Orunmila sentenciou que a partir deste dia quando se jogar Ifá, nessas predições e ebós NÃO devem acontecer no mesmo dia porque sempre alguém ficaria desconfiado.
Orunmila diz: "Faça as coisas pouco a pouco, mas faça."
Mito à parte, os ebós (que significa qualquer tipo de sacrifício), são sempre seguidos de outros e da boa vontade de qualquer pessoa querer mudar interagindo com os próprios rituais a qual foi submetido. Esperar as coisas cair em suas cabeças nunca obterão resultados favoráveis seja em qualquer área.
"Paciência é a arte do bom ebó"
Observações:: Mais um capítulo pra vcs sendo que desta vez bem curtinho, espero que tenham gostado deste conto, vale lembrar que cada um acredita naquilo que lhe é convém, não estou aqui obrigando ninguém à acreditar, somente repassando este aprendizado para vocês!! Bjãooo
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Candomblé e Umbanda
SpiritualAprendizado sobre a nossa cultura, nossos ancestrais, Orixás, nkisis e Voduns...