Capítulo 1

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Me chamo Clary Scottie, cabelos longo loiro escuro ondulado, olhos castanhos claro (pelo menos na luz sim), tenho dezessete anos, moro em Los Angeles, na beira da praia com a minha mãe Eloísa, mais conhecida como Elo, ela tem trinta e oito anos, cabelos loiros longos, olhos verdes, e um corpo maravilhoso para alguém da sua idade. Ela é bióloga, o trabalho dela fica praticamente dentro do mar, ela me leva sempre que pode, e nas férias, praticamente moramos lá.

Assim que terminei de colocar meu biquini, vesti um shorts jeans claro desfiado, e desci encontrando ela na cozinha.

— Bom dia meu amor. - ela sorriu e beijou minha testa. — Pronta?. - ela perguntou.

— Pronta. - sorri.

— Vamos tomar café, e ai podemos ir. - ela disse antes de começar a passar o café.

Me sentei a mesa, e peguei torradas, passei geléia, e dei uma mordida. Ela colocou a garrafa na mesa, peguei uma caneca, coloquei leite, e café, minha mãe sentou a minha frente, e se serviu.

— Pensou no que eu pedi?. - perguntei.

— Para que você quer uma calda Clary? Em três meses as aulas voltam, você não vai ter mais tempo de sair e ficar nadando, e ai ela vai ficar guardada por um ano, ou seja, vou jogar dinheiro no lixo. - ela disse comendo.

— Mam, por favor, eu vou ter tempo sim. - disse encarando ela e bebendo um pouco do meu café com leite.

— Meu amor, está no terceiro ano, não vai ter tempo para ficar indo na praia. - ela disse.

— A praia é em frente a nossa casa mam, por favor. - pedi.

— Tá, tá legal, tudo bem, eu compro. - ela disse e eu sorri. — Mas. - sempre tem esse mas. — Se as notas na escola ficarem ruins, eu pego de volta, e só vai ter de novo quando as notas melhorarem. - ela disse apontando o dedo para mim.

Ri, porque demorou para a general dar as caras, me sentei em seu colo, e lhe dei mil beijos no rosto.

— Tá bom Clary, meu Deus, está me babando toda. - ela disse rindo.

— Te amo. - sorri.

— Eu também. - ela disse beijando minha testa. — Vamos. - ela disse levantando.

Nós saimos, ela trancou a casa toda, e em minutos atrevessamos a rua, pisando naquela areia clara, fofa e quente da praia, entramos no barco, ela ligou, e então seguimos para o seu trabalho, e a minha parte favorita, é quando me deixam ajudar a cuidar dos golfinhos que estão doentes, ou machucados, e são tratados lá, para voltarem logo ao mar.

Assim que chegamos, ela desceu, e segurou minha mão para me ajudar, passamos pela porta de vidro, e seguimos para o segundo andar.

— Ei futura bióloga. - Bernardo amigo de trabalho da minha mãe me comprimentou beijando minha cabeça.

— Oi. - sorri. — Fibi está melhor?. - perguntei me referindo a um filhote de baleia que estava doente.

— Bom, ela está evoluindo. - ele sorriu. — Pode descer comigo se quiser, estou indo lá agora. - ele disse.

— Mam, estou lá em baixo. - disse antes de segui-lo.

Desci junto com ele.

— Está vendo essa mancha escura no estômago dela?. - ele perguntou e eu assenti. — É óleo, ela deve ter comido um peixe, que estava sujo, ou que também havia se alimentado de alguma coisa poluída. - ele explicou.

— E como tiramos o óleo da barriga dela?. - perguntei.

— Bom, estamos esperando que ela mesmo elimine, de preferência rápido, para voltar para a sua mãe. - ele disse. — Vem cá. - ele chamou.

Descemos, mais um andar, indo para o que ficava em baixo da água.

— Está rodeando o IDEDAM a três dias. - ele disse apontando para uma grande baleia, ela era tão grande, que só conseguia ver uma pequena parte do corpo dela.

— E isso não é perigoso? E se ela bater no vidro, vai quebrar. - eu disse.

— Ela não quer nos machucar, ela só quer o filhote dela de volta. - ele disse.

— Aqui, preparei um remédio, e coloquei dentro de um desses peixes para ver se ajuda. - Deise disse estendendo um balde cheio.

— Quer fazer isso?. - ele perguntou.

— Urhum. - murmurei sorrindo.

Peguei o balde pesado, e nós subimos um andar, até o aquário da Fibi, Bernardo pegou o e eu tirei o shorts jeans.

— Já sabe como fazer isso, entra devagar, com calma. - ele disse.

Me sentei na borda, colocando os pés, ela se aproximou e eu toquei sua cabeça, entrei totalmente na água, e ele foi me dando os peixes.

— Ei garota, como você está?. - perguntei lhe dando um.

Assim que ela terminou de comer, saí da água sentando na borda.

— E agora?. - perguntei.

— Esperamos para ver se vai ajudar, depois tiramos outro raio x, e se ela estiver bem, soltamos. - ele explicou me entregando uma toalha.

— E eu posso soltar ela com você?. - perguntei.

— Infelizmente não gatinha, não é como está pensando, vamos transferi-la de aquário, ela vai ficar em um que tem uma grade, e assim que levantarmos, ela vai sair sozinha, a mãe dela pode ficar agitada, e partir para cima de quem estiver na água. - ele explicou.

— Mas eu posso ver?. - perguntei.

— Pode. - ele sorriu. — Sua mãe está lá em cima com os golfinhos. - ele disse.

Peguei meu shorts, e subi as escadas correndo. Ela estava com o jaleco branco, os cabelos presos em um coque.

— Preciso da sua ajuda. - ela disse.

Olhei para o aquário, e Luísa estava dentro, tentando fazer um curativo no corte causado por uma rede de pesca.

— Entra, e destraí ele, enquanto a Luísa faz o curativo. - ela disse.

— Tá. - eu disse.

Soltei o shorts, e entrei. Peguei um peixe, e comecei a destraí-lo. Assim que ela terminou, eu saí.

— Mandou bem. - ela levantou a mão e eu bati.

— Vai ver mandei bem porque aprendi com a melhor. - sorri encarando ela.

                        ☀☀☀

Passamos o dia no trabalho dela, e na hora de ir embora, o Bernardo e a Deise vieram com a gente, eles dormiriam lá em casa, porque tinham que fazer algumas coisas. Entramos no barco e eu sentei na borda, minha mão ligou e seguimos para casa.

— Clary, você vai cair. - ela disse.

— Mam eu estou segurando. - eu disse.

Uma onde passou pelo barco, e eu caí na água, subi para a superfície, e o barco estava parado longe, olhei para frente, e vi uma calda, em seguida, um corpo pulou. Meu Deus, uma sereia. Fiquei olhando para ver se ela iria aparecer de novo, mas não, ela havia sumido.

— Viu, viu, eu avisei. - minha mãe disse enquanto Bernardo me ajudava a subir.

— Você viu?. - perguntei.

— Vi o que Clary?. - ela perguntou.

— A sereia mam, ela estava ali, ela pulou, e eu vi. - eu disse.

— Clary por favor, sereias não existem. - ela disse enquanto examinava minha cabeça, vendo se estava machucada.

— Mam, eu juro, ela estava ali. - eu disse.

— Amor, para com isso, se não vou te levar ao psicólogo. - ela disse beijando minha testa em seguida.

Mas eu vi.. eu juro que eu vi, ela estava ali..

Assim que chegamos em casa, subi indo direto para o banheiro, tomei um banho, lavei os cabelos, vesti minhas roupas intimas, e um conjunto de pijamas azul escuro. Desembaracei os cabelos, e me aproximei da janela do meu quarto olhando para o mar. Eu não estou maluca..

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora