Capítulo 17

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Eu acordei, e ela já estava de pé. Perto da janela, olhando para sei lá o que.

O pai da Clary nos deixou em casa ontem, e saiu para trabalhar de novo, e desde então, não tínhamos visto ele.

Agora eu entendo porque ela não gosta de vim.

É como se ele fizesse isso, só por fazer, para mostrar a Tia Elo que se importa, mesmo que isso não seja verdade. Era como se ele quisesse, causar.. Causar.. Causa boa impressão às pessoas.

Era estranho, completamente estranho ficar aqui, com a madrasta dela.

— Oi. - eu disse.

— Oi Ma, bom dia. - ela sorriu.

— Bom dia. - sorri de volta. — Tudo bem?. - perguntei.

— Sim, eu só.. - ela parou e respirou fundo. — Quero ir para casa. - ela sorriu fraco.

— Ainda vamos pintar o cabelo dela?. - perguntei baixo.

— Vamos, mas vai ser de tinta guache, que saí na água. - ela disse.

— Ta. - eu disse. — O seu pai já saiu?. - perguntei.

— Já, com certeza já. - ela disse.

— Toda vez que você vem, é assim?. - perguntei.

— As vezes é pior, as vezes ele nem dorme aqui, e eu fico o fim de semana com ela. - ela respondeu.

Eu tinha conhecido o irmão, ou meio irmão da Clary, de quem ela já tinha me falado.

Olhos verdes, cabelo claro, pele branca, mais alto que eu. E o nome dele é Zack.

— Vamos embora hoje?. - perguntei.

— Sim. - ela respondeu. — Se a minha mãe deixar. - ela disse.

A porta do quarto se abriu, e o irmão dela entrou.

— Você não sabe bater na porta nao, garoto?. - ela perguntou.

— Minha mãe está chamando vocês para tomar café. - ele disse me olhando, e eu puxei a coberta, me cobrindo.

— A gente não tá com fome. - Clary disse.

— Quer um calmante nervosinha?. - ele perguntou.

— Você vai ver o calmante. - ela disse.

Ele saiu e fechou a porta.

— Você está bem mesmo?. - perguntei.

Ela balançou os ombros.

— Vigia a porta, enquanto eu coloco a tinta no lugar?. - ela perguntou.

Eu senti meu coração acelerar, mas acenti.

Me levantei, ela pegou a tinta, e então, seguimos para o banheiro.

Ela entrou, e eu fiquei parada do lado de fora vigiando.

— Vai logo. - eu disse.

— Espera, ta caindo tudo fora. - ela disse.

— Ah Clary. - eu disse.

Ela ficou quieta.

Eu sentia minhas mãos ainda mais geladas, minhas pernas balançavam sem parar, deve ser por conta do nervosismo. Meu coração batia forte, e eu não sabia para que lado olhava.

— Clary seu irmão tá vindo. - eu disse baixo.

— Ele não é meu irmão. - ela disse.

— Clary ele tá chegando perto. - eu disse.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora