Capítulo 28

194 7 67
                                    

Sexta.

Hoje Clary e eu não iríamos para a escola, iríamos direto para o aquário para trabalhar. Tia Elo não pode ir, então a gente ia ter que comandar o passeio da nossa escola.

As coisas estão indo super bem, Cole e eu estamos grudados, nada nos desgruda, e agora eu entendo o que ele quis dizer sobre eu ser o novo vício dele.

Embora ele seja agressivo com os meninos quando chegam perto de mim. Embora ele queira bater em todo mundo, por coisas mínimas, tipo um toque de bola mal feito. Embora ele seja um verdadeiro problema as vezes, eu o amo, eu o amo como nunca amei ninguém na vida.

É um sentimento novo, e estranho para mim, porque bom, eu não sabia muito qual era a definição de amor, e se ele tinha uma definição.

Para mim, o amor é um sentimento profundo, e bonito demais para as pessoas desse mundo. Algumas delas não dão valor devido que o amor merece, jogam fora como se não fosse nada, como se encontrar um novo amor fosse fácil. Para mim não é, o amor não nasce de um dia pro outro.. É uma rosa, você tem que cuidar, regar, e esperar que florença, e é difícil florecer.

Foi estranho me transformar em um dos centros de atenção da escola por namorar Cole Sprouse. É insuportável ter pessoa comentando sobre mim, e sobre a minha vida, sobre o nosso relacionamento.

Amanhã é o baile, e me disseram que nós temos grande chance de vencer como Rei e Rainha, (eu nem sabia que havia isso). Meu nervosismo está à mil, porque além de cantar para começar a festa, se eu ganhar, vou ter que subir para receber uma coroa.

Eu já estava pronta, esperando a Clary descer. Nós preferimos ir de calça, e com a blusa do aquário. Eu estava com o cabelo solto, mas como estava calor, fiz  coque.

Ela desceu, com o cabelo preso em um rabo.

— Vamos?. - ela perguntou.

— Uhum. - murmurei.

— Você pode ficar com o aquário dos animais grandes?. - ela perguntou.

— Posso. - sorri. — Eu adoro eles. - eu disse.

— É, e eles adoram você. - ela disse. — Então.. Você desce e me espera lá, vou descendo com eles. A professora disse que não quer ninguém gravando a aula, porque isso vai cair na prova, então, vou ter que recolher os celulares. - ela revirou os olhos.

— Você ia gravar né?. - perguntei.

— Lógico. - ela disse e eu ri.

— É, eu imaginei. - eu disse.

— Isso é idiotice, como alguém vai lembrar da aula dessa aula na prova? O que ela está pensando? Que temos memória de elefante?. - ela perguntou.

— Você precisa estudar, não ter memória de elegante. Só queria te lembrar que se reprovar, perde a calda. - eu disse.

— Ela não vai tirar de verdade, ela fala para me assustar. - ela disse.

— Oh, claro. - eu disse.

Quando nós chegamos, eles ainda não tinham chegado.

— Olha, eu achei essa caixa no escritório da sua mãe, pode usar para colocar os celulares. - eu disse lhe entregando.

— Obrigada Ma. - ela sorriu. — Olha, se você preisar de alguma coisa, enquanto ainda estivermos aqui em cima, é só gritar. - ela disse.

— O que você está pensando que vai acontecer? Um daqueles animais vai quebrar o vidro?. - perguntei rindo. — Vai ficar tudo bem. - eu disse. — Agora.. Se você precisar de ajuda aqui com eles, é só gritar. - eu disse.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora