Capítulo 24

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Acordei, e me sentei na cama passando a mão no rosto. Meu corpo estava dolorido, e eu tinha que sair antes que a minha mãe me visse.

Estava torcendo para ela dormir até tarde, e deixar o café da manhã por conta própria de cada um, como ela faz algumas vezes.

Tomei um banho rápido, e saí. Vesti uma cueca, uma calcular jeans, a blusa de uniforme, e calcei o tênis. Escovei os dentes, peguei minha mochila, e desci correndo.

Preferi nem tomar café, vai que ela acorda com algum barulho. Saí de casa, e segui para a escola, andando o mais lento possível, ainda estava cedo, geralmente eu sairia de casa uns depois ou quinze minutos depois desse horário.

Acendi um cigarro, e fui caminhando lentamente para a escola. Hoje graças a Deus era sexta, eu não aguento ir para escola, e ver ela com o Scott.

Mesmo andando como uma verdadeira lesma, eu cheguei antes do sinal bater, às 06:53.

Segui até os meninos.

— E ai. - eles disseram.

— E ai. - respondi.

— Tudo bem?. - Bryan perguntou.

— Tudo, por que?. - perguntei.

— Bateu em quem dessa vez?. - Dylan perguntou.

— Em ninguém. - eu disse antes de entrar na escola.

Subi, e me sentei no meu lugar. O sinal bateu alguns minutos depois, e a sala começou a encher. Eu soube que ela tinha vindo, assim que a melhor amiga (que mais parece mãe) dela entrou na sala.

Ela me olhou e franziu o cenho, acho que ela viu a mancha roxa na minha bochecha. Clary sentou, e a professora entrou dando início a aula chata de sempre.

Eu nem cheguei a mochila, ou a levantar a cabeça, estava pensando em outras coisas. Minha cabeça latejava, e ficava cada vez pior com o barulho dessa sala infernal.

As três primeiras aulas correram normalmente, com exercícios, textos, falação, chamada, e etc..

No final da terceira aula, esperamos a professora ficar de costas para passar mais dever, e fomos saindo um por um escondido: primeiro eu, depois Bryan, depois Dylan, e por última Alex.

Nós descemos correndo e fomos para o campo, havia uma sala na educação física, e nós fomos perturbar o professor. Me sentei na mesinha, como sempre faço, e uns cinco minutos depois, o sinal bateu, e a multidão foi entrando.

— Você vai jogar?. - Alex perguntou.

— Vou. - respondi. — Vamos esperar o pessoal chegar. - eu disse.

E então eu vi ela vindo como um furacão na minha direção.

— O que você pensa que está fazendo?!. - ela perguntou e parecia furiosa.

— O que?. - perguntei.

— Por que você bateu nele? Qual é o seu problema?!. - ela perguntou.

— Ele fez coisa errada. - a encarei. — Não devia chegar tão perto de certas pessoas. - eu disse sério.

— Não pode sair batendo em quem se aproxima de mim, quando você mesmo, pegou metade da escola!. - ela disse chorando.

— Sim, eu posso. - a encarei.

— NUNCA MAIS SE ATREVA A ENCOSTAR NELE, OU EM QUALQUER OUTRA PESSOA QUE CHEGUE PERTO DE MIM!. - ela gritou e me empurrou, me derrubando no chão.

Ela me olhou assustada, e saiu andando quase correndo.

— Quer ajuda?. - Dylan perguntou prendendo o riso.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora