Capítulo 8

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Duas semanas depois..

Essas semanas foram as piores desde que cheguei, e entrei naquela escola. Tanto que eu não tinha mais vontade alguma de ir, e pensei em desistir de fazer o que minha mãe havia pedido.

Nós não nos falamos, só ficávamos olhando um para o outro.

Lili por vezes implicou comigo, e ele nem se importou, ontem ela me fez cair, e eu machuquei o pulso, Clary quase partiu para cima dela, mas Harry a segurou.

Tia Elo ficou super brava, e queria ir na escola reclamar, mas eu disse que não precisava, que estava tudo bem, embora eu estivesse com o pulso enfaixado.

Scott se tornou meu amigo.

Cole passava, e nos olhava sério.

Hoje era quarta, e como durante os outros dias, não queria ir, mas já estava pronta.

— Você não vem tomar café?. - Clary perguntou.

— Não, estou sem fome. - respondi sentando na cama.

— Minha mãe vai levar a gente na escola, estamos atrasadas. - ela disse.

— Uhum. - eu disse.

Ela sentou do meu lado.

— Tudo bem?. - ela perguntou.

— Não. - voltei meu olhar para ela. — Eu não quero ir. - disse baixo.

— A gente fica na sala na hora do recreio, eu falo com a coordenadora. - ela sorriu fraco. — Porque você não vai falar com ele?. - ela perguntou. — Vai, vamos descer, tudo bem. - ela beijou minha bochecha.

Pegamos nossas mochilas, e descemos.

— Como está o pulso meu amor?. - Tia Elo perguntou.

— Melhor. - eu disse.

— Deixa eu ver. - ela pediu.

Estendi o braço, e ela pegou o mesmo, empurrou para trás, e doeu um pouco.

— Doeu?. - ela perguntou.

— Um pouco. - respondi.

— Qualquer coisa, me liga. - ela disse. — Vamos. - ela disse saindo.

Nós entramos no carro, e seguimos para a escola.

O caminho foi silencioso, e rápido, chegamos, nos despedimos da Tia Elo, e descemos.

— Tudo bem?. - Clary perguntou.

Ele estava parado no portão, e logo me encarou, voltando seu olhar para o meu pulso. Abaixei as mangas da blusa de frio, e desviei o olhar quando Lili chegou.

— Vamos logo falar com a coordenadora. - Clary disse.

Nós seguimos até a mesma, que estava mandando todos entrarem.

— Clary, Marina, entrando. - ela disse.

— A gente quer falar com você Marta. - ela disse.

— Só um minuto. - ela pediu.

Quando todos finalmente entraram, ela nos deu atenção.

— Fala querida. - ela disse.

— Será que a gente pode passar o recreio na sala?. - Clary perguntou.

— Você sabe que não. - ela respondeu.

— Mas é porque a Marina não está se sentindo bem hoje, a gente não vai fazer bagunça. - Clary disse.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora