Capítulo 33

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Abri os olhos devagar, e a primeira coisa que eu olhei, foi sua cama vazia, eu não sei porque, mas eu meio que esperava que ela estivesse sentada ali, e que sorrisse quando me visse, e dissesse "te peguei"

Me sentei na cama, e respirei fundo segurando o choro.

Fui para o banheiro, tomei um banho, e saí. Vesti minhaa roupas íntimas, minha calça, vlusa de uniforme, e vi seu tênis, ao lado do meu. Calcei meu tênis, e peguei uma das blusas de frio dela.

Peguei minha mochila, desci correndo, e encontrei minha mãe no sofá.

— Não vai trabalhar?. - perguntei.

— Não, vou passar o dia com você. - ela sorriu.

— Por que? Está com medo de que eu me mate?. - perguntei.

— Clary, por favor. - ela disse.

— O que? Eu deveria dizer, Eloísa, por favor. Essa era a hora perfeita para você me levar a psicóloga, e talvez até me internar no hospício. - eu disse com os olhos quase transbordando de lágrimas.

— Clary, para, por favor. Ela está, eu, eu tenho certeza que ela está bem. - ela disse se aproximando.

— Pode passar o dia comigo, mesmo que eu não vá sair do quarto, quando voltar da escola, só.. Não mente para mim, já basta o meu pai. - eu disse e ela me abraçou.

— Desculpa, eu não estou mentindo, eu só estou tendo fé de que ela ainda está viva. - ela disse.

— Ai meu Deus! Quando você vai cair na real, e perceber que voltou tudo ao normal? Eu estou sozinha de novo, e é isso. - apontei para o meu rosto, enquanto chorava. — Que vai encontrar toda vez que chegar do trabalho. - eu disse.

Ela respirou fundo.

— Não precisa ir para a escola se não quiser. - ela disse, dando um leve sorriso, enquanto uma lágrima escorria dos seus olhos.

— Eu tenho prova, preciso ir. Me busca depois do intervalo?. - perguntei.

— Claro. - ela disse. — Vamos, eu te levo. - ela disse.

Nós saímos, entramos no carro, e ela me levou para a escola, estacionou em frente à mesma.

— Estarei aqui pontualmente, na hora do intervalo. - ela disse.

— Tá. - desci e fechei a porta, então ela acelerou.

O sinal não tinha tocado ainda, comecei a caminhar para o portão de entrada, de cabeça baixa, pensando em ontem, em tudo o que eu tinha dito.

— Clary, é verdade?. - um garoto da sala dela parou à minha frente.

— Marina morreu ou foi embora?. - perguntaram.

Eu olhei para frente, e vi Scott lá no fundo com Bryan, ele me olhou, e virou o rosto, ele está tão bravo. Fiquei procurando Harry, enquanto essa rodinha aumentava, e as perguntas continuavam.

Olhei para Scott de novo, e ele revirou os olhos vindo junto com Bryan na minha direção.

Scott abraçou minhas pernas, e jogou meu corpo em seu ombro.

— Saiam de perto dela, idiotas. Se eu ver isso de novo, vai sobrar para todo mundo, e eu vou pegar um por um. - Bryan disse.

Scott caminhou comigo, e me colocou no chão.

— Obrigada. - sussurrei, e saí andando.

Ele segurou meu braço.

— Você está bem?. - ele perguntou.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora