Capítulo 25

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Dois meses depois..

Cinco meses nesse lugar, e só fica ainda mais difícil.

Cole voltou a me perseguir como antes, tanto na escola, com fora dela.

Lili parece estar me vigiando, e isso me assusta, embora ela não coloque mais o pé a frente para eu cair, ou fique me ameaçando, é assustador ter ela aparecendo do nada.

Scott estava saindo com uma menina da escola, maa eles terminaram à uma semana. Harry e Clary continuam juntos.

Hoje graças a Deus era sábado de novo, e a única coisa que eu tenho que fazer é ir para o aquário com Clary e Harry, que praticamente trabalha junto com a gente agora.

Clary faz aparições como sereia quando tem muitas crianças no aqurio, e jeito como elas olham, o brilho no olhar, o quanto elas ficam encantadas, me faz esquecer do mal que os adultos causariam se descobrissem.

Não faço a menor ideia de como fazer a Tia Elo parar mais. Já pensei um milhão de vezes em me mostrar, em troca dela construir um novo instituto sobre os corais. Mas eu tenho medo do que pode acontecer.

Eu tinha acabado de me arrumar meus cabelos estavam molhados e penteados. Eu estava de short jeans claro, e a blusa do aquário. Calcei meus chinelos e desci para esperar a Clary no sofá.

Ela desceu, e nós saímos seguindo para o aquário.

— Ele mandou mensagem?. - ela perguntou.

— Sim, ele mandou muitas, e me ligou mais de três vezes. - eu disse.

— E você?. - ela perguntou.

— Respondi com ignorância. Você disse que todo mundo merece segunda chance.. - ela me interrompeu.

— Não o Cole. - ela disse.

— Mas, toda vez que eu penso em conversar, e desculpar, as, imagens dele beijando as meninas na minha frente, vem. - eu disse.

— Olha, eu não daria outra chance, mas você tem que pensar no que você quer, se isso for te fazer feliz, então dá uma segunda chance. Eu só quero que entenda, que não é obrigada a dar segunda chance, se não quiser, okay?. - ela perguntou.

— Uhum. - murmurei.

                       ☀☀☀

Nós estávamos trabalhando à umas duas horas, agora iam dar uma hora da tarde.

O aquário está lotado, parece até que pode entrar de graça.

Eu estava no último andar, o dos animais grandes, Harry estava no andar dos médios, e a Clary estaba no primeiro.

— Ei, o que está fazendo aqui?. - perguntei à Scott sorrindo, quando vi ele se aproximar.

— Ver os animais. - ele riu. — Brincadeira, vim chamar vocês para ir à praia, mas.. - ele parou e olhou em volta.

— Acho que hoje não vai dar. - eu disse.

— Clary me contou que está pensando em dar uma segunda chance para o Cole. - ele disse.

— Eu não sei o que fazer. - eu disse. — To com medo. - sorri fraco. — De passar por isso, por essa dor insuportável de novo, de ter que ver tudo aquilo de novo. - eu disse.

— Pensa bem, e relaxa, okay? Não fica tentando imaginar o que pode acontecer, só.. Faz o que você tiver vontade. - ele disse.

— Por que terminou com ela?. - perguntei.

— Não dava certo, éramos muito diferentes, mundo diferentes. E eu também não gostava do jeito como ela tratava as pessoas. - ele respondeu.

— Sinto muito. - eu disse.

Ele riu.

— Não, eu não estou triste. - ele sorriu. — Bom eu vou indo, pensa no que você quer, beleza?. - ele disse. — Tchau Ma. - ele sorriu.

— Tchau. - sorri.

Ele saiu andando, e eu olhei em volta.

— Okay galera, hora de subir, o novo grupo está chegando. Por favor se dirijam à escada que fica à direita. - pedi apontando para a mesma.

Eles foram subindo, e eu caminhei até o final do corredor, respirei fundo, e me virei para esperar o novo grupo.

Eles chegaram, e caramba parecia que tinha ainda mais gente nesse.

— Boa tarde. - sorri. — Fiquem à vontade. Por favor mantenham distância das escadas que levam aos aquários. Joguem os lixos na lixeira. Me chamem se tiverem alguma dúvida. - sorri.

Eles sorriram em resposta, e começaram a se espalhar, havia um de cabeça baixa, ele ficou parado, de frente para mim.

Quando levantou, eu vi que era ele.

— Meu Deus, será que você pode parar de me seguir? Está parecendo a Lili!. - eu disse.

— Ma. - ele se aproximou. — Me desculpa, eu sei que eu estraguei tudo, fazendo aquelas coisas na sua frente, mas porra! Eu estava me sentindo um babaca, você foi a primeira garota que me deu um fora, e eu não queria sair por baixo. - ele disse.

— Cole, eu estou trabalhando, então, se você puder ir embora. - eu disse.

— Ma, por favor, eu sinto muito ter deixado você tão mal daquele jeito.. - o interrompi.

— Não, você não sente. - eu disse sentindo meus olhos lacrimejarem.

— Eu sei que aquilo foi muita babaquice da minha parte, mas eu sinto muito ter te feito cho.. - o interrompi de novo.

— Não, você não sente!. - alterei a voz.

— Eu não queria machucar você Ma, eu sei que acabei com você, mas eu sinto muito mesmo. - ele disse.

— Não, você não sente!. - o encarei deixando uma lágrima cair.

— Sinto sim, eu sinto muito, de verdade Ma, me desculpa. - ele se aproximou.

— Você disse que não ia me machucar, e você destruiu meu coração. - eu disse chorando.

— Me desculpa, me desculpa mesmo. - ele se aproximou mais tocando meu rosto. — Por favor, me desculpa. - ele sussurrou.

— Eu não consigo esquecer o que você fez. Você beijou metade da escola na minha frente propósito, você nem conhecia elas, e agarrava quando me via. - eu disse chorando. — Você não presta. - eu disse.

Ele respirou fundo, e passou a mão no cabelo.

— Eu sei, eu sei Ma. Sei que eu não presto, que não sou um príncipe encantado, que nunca vou ser como Harry e Scott. Eu sei que eu sou problema, mas eu te amo. - ele disse.

— Não é isso, você não precisa ser um príncipe encantado, nem se parecer com Harry ou Scott porque eu gosto de você do jeito que você é. Eu não estou brava pelo que você é Cole, estou brava pelo que me fez passar. - eu disse chorando.

Ele fechou os olhos, e abaixou a cabeça. Passei a mão em seus cabelos, e ele apoiou a testa no meu ombro.

— Você promete que não vai fazer de novo?. - perguntei.

— Eu prometo, eu prometo que não vou fazer de novo, que vou estar sempre com você. - ele disse.

Abracei seu pescoço, sentindo seus braços rodearem minha cintura, tirando meus pés do chão.

Ele tomou meus lábios em um beijo, e me colocou no chão, suas mãos foram rapidamente para minha nuca, e eu apoiei as minhas em sua cintura.

O beijo era delicado, sua língua pediu passagem e eu cedi sem hesitar. Meus dedos entraram em seus cabelos, sentindo o quão sedosos eles são.

Ele separou o beijo, e selou meus lábios.

Abracei seu pescoço, e ele abraçou minha cintura, me girando.

— Eu te amo. - sussurrei.

— Também te amo. - ele disse.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora