Capítulo 4

585 17 37
                                    

Nós estavamos arrumadas. Calças jeans, blusas de uniforme, tênis.

Hoje não estava frio como ontem, então não tinha necessidade alguma de usar blusa de frio.

Descemos para tomar café, e Tia Elo estava sentada à mesa.

— Bom dia. - eu e Clary dissemos juntas.

— Bom dia. - ela respondeu. — Uh, seu pai ligou. - ela disse.

— E o que ele disse?. - Clary perguntou.

— Perguntou o que eu ando dizendo a você, porque você não quer mais ficar com ele. Disse que foi ignorante com a mulher dele, e mais um monte de coisa. - Tia Elo respondeu. — Você quer que ele peça sua guarda? Está querendo ficar longe de mim? Está querendo ir morar com eles? Já disse para não fazer isso, Clary!. - ela estava nervosa.

— Desculpa, mas ela me tirou do sério, você tinha que ver. Mam ela ficou me chamando de bebê, e quando o meu pai se afastava, me chamava de pirralha, de insuportável. - Clary disse.

Credo.

— Amor, quando isso acontecer de novo, não revide, e se for revidar, espera o seu pai se afastar, seja esperta como ela. - Tia Elo sorriu. — Você sabe o que é, e sabe que ser bebê, e insuportável, não entram na lista. - ela piscou.

— Eu sei, mas.. Ela é tão cínica, tão falsa. - Clary disse se sentando.

— Chega de falar disso, comem rápido, se não vão se atrasar para a escola. - ela disse.

— Ei, quando a gente chegar, vamos dar uma saída tá?. - Clary perguntou.

— Onde vocês vão?. - ela perguntou.

— Em um lugar secreto que a Clary conhece. - respondi.

— Posso saber onde fica?. - ela perguntou.

— Não. - Clary disse.

— Oh, okay, me desculpe. - ela disse levantando.

Ela subiu, e desceu minutos depois.

— Já vou indo, tchau, cuidado. - ela disse depois de beijar nossas testas.

Nós tomamos café em silêncio.

— Ainda quer mudar para minha sala, agora que sabe que Cole é de lá?. - ela perguntou.

— Eu prefiro ficar na minha. - respondi. — Tudo bem?. - perguntei.

Ela assentiu.

Nós terminamos, subimos, escovamos os dentes, e saímos em direção a escola.

Assim que chegamos, entramos, e ficamos esperando o sinal bater.

— Então? Como está se sentindo hoje?. - ela perguntou.

— Bem. - respondi.

— Qualquer coisa, vai até minha sala de novo. - ela disse.

— Ta. - eu disse.

Estávamos nos dirigindo às escadas, e então, eu tropecei em alguma coisa. Caí de joelhos, e escutei mil sons de risadas. Sabia que minhas bochechas tinham ficado coradas, e eu estava morrendo de vergonha de levantar.

— Oh, me desculpa, mas, vê se olha para frente. - ela disse. Lili.

— Você fez isso de propósito, sua estúpida. - Clary disse. — Tudo bem Ma?. - ela perguntou.

Senti meus olhos encherem de lágrimas, mas eu segurei.

Balancei a cabeça em negativo.

— Vem. - ela me ajudou a levantar.

Trouble || Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora