Capítulo 8

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   Pedro On

   Depois do que rolou ontem no baile mal cosegui pregar o olho. Eu só pensava em acabar com aquele otário, porque se ele acha que oque rolou ontem vai ficar por isso mesmo, ele ta muito enganado. O cara vem aqui na minha aréa e tenta agarrar a Loira, podia ser qualquer outra geral aqui sabe que eu não admito isso. Levanto e vou para o banheiro tomo um banho bem relaxado, quando saiu dou uma olhada no celular e já são quase 11:00, pego uma calça e uma camisa qualquer me visto, calço os meus tênis, pego o meu 'Brinquedo' e saiu do quarto. Desso as escadas e vejo a Maria colocando a mesa para o almoço.
- A filho - ela diz assim que me ver - você não vai almoçar?
- Não, eu tenho que sair pra resolver ums bagulho. - eu falo pegando a chave da moto.
- Ah, mas eu fiz aquela lazanha que você adora.
- Guarda um pedaço pra mim, mas tarde eu volto ta. - digo dando um beijo na testa dela.
- Ok. Cuidado. - ela diz. E eu vou em direção a porta, subo na moto, pego o celular e ligo pro Matheus.

  Ligação On

  - Fala chefe?
  - Ele já ta aí?
  - Ainda não, o Biel foi atrás dele com ums caras.
  - Ok. Tô indo prai.
  - Blz.
 
  Ligacão Off

  Coloco o capacete, e vou em direção a boca. As coisas aqui são resolvidas do meu jeito, não fiz isso ontem mesmo pra não assustar a Loira, mas agora eu vou resolver esse bagulho. Chego na boca, e não vejo o carro do Biel, vai ver aquele otário ta dificultando as coisas. Desço da moto e subo as escadas.
- E ai chefe - os caras comprimentam.
- E aí. - os comprimento - quando o Biel chegar mandem ele ir direto pra o meu cafofo. - digo entrando na minha sala onde o Matheus já ta me esperando.
- E ai. vai fazer o serviço aqui mesmo? - ele pergunta.
- Sim, mas antes vou me divertir um pouco - falo me sentando na cadeira e abrindo uma gaveta - com ele - digo mostrando um soco inglês. - e dessa vez eu vou fazer o servirço sozinho. - digo me levantando.
- Beleza, mas você sabe que os caras não vão gostar de receber o corpo do aliado deles né? - ele diz se virando pra mim.
- Sei, e mal posso esperar pra eles virem atrás de mim - falo mostrando a minha arma.
- A gente vai comprar uma briga feia. - ele diz e alguém bate na porta. - entra.
- Chefe o Biel chegou.
- Ok. - digo e ele sai - vamos.
- Bora - ele diz pegando sua arma que tava em cima da mesa. Saimos em direção ao cafofo é uma sala que fica nos fundos da boca. Paro em frente a porta coloco o soco inglês no bolço quero me divertir um pouco, e sentir o sangue dele escorrendo nas minhas mãos não é nada mal. Abro a porta e entro na sala o Matheus vem logo atrás. Pedi que ninguém além dele e do Biel entrassem. Vejo o desgraçado amarrado em uma cadeira no centro da sala, e o Biel que está à poucos passos dele, os dois estão sujos de sangue.
- Parece que ele deu trabalho. - falo olhando de pro outro.
- Um pouco. - o Biel diz.
- Desamarrem ele - pesso e o Matheus começa a desamarrar ele, eu não vou bater em um cara amarrado, não sou tão covarde assim.
- Porque não faz o serviço logo? - ele pergunta assim que se ver livre das cordas.
- Porque eu quero me divertir ué - digo tirando a minha camisa e jogando num canto da sala - ontem você me pegou disprevinido. Quero  tentar de novo, oque você acha? - pergunto sárcastico.
- Já que eu vou morrer mesmo, porque não te deixar com ums arranhões antes. - ele diz aceitando o meu convite e vem em cima de mim, e me acerta um soco.
- Nada mal - falo limpando o sangue que escorre na minha boca. Ele vem em cima de mim de novo mais eu sou mais rápido e desvio. - não tem como melhorar? - pegunto e ele tenta me acertar de novo e eu lhe dou uma chave de braço. - sabe, é a segunda vez que você acerta a minha boca, acho que ta na minha hora de se divertir não acha? - ele fica se debatendo e eu o solto. Coloco a mão no bolço e pego o soco inglês coloco na mão.
- Por que você não me mata logo porra - ele diz. E eu não falo nada apenas acerto a boca dele.
- Você sabe das regras não sabe? - falo sarcártisco enquanto bato nele, que começa a gemer de dor.
- Eu não sabia que a novinha era do pedaço cara, eu achei que era só uma patricinha em busca de aventura no morro. Eu só ia me divertir. - ele diz e eu me lembro dele agarrado a Loirinha.
- Entã você queria se divertir - digo acertando ele com muita força até que o rosto dele está coberto de sague - ajoelha - eu grito e ele não se move - ajoelha agora caralho - digo e dou um chute nas pernas dele, e ele cai ajoelhado. Puxo minha arma da cintura e quando vou apertar o gatilho esculto alguém me chamar...
- Pedro! Não faz isso. - ela diz com a voz embargada.
- Oque você ta fazendo aqui? - grito e ela se assusta - leva ela daqui agora - falo e o Matheus tenta tirar ela dali.
- Não! Eu não vou sair daqui - ela diz empurrando o Matheus que olha pra mim - você vai matar ele? - ela perguna com espanto.
- Qual é Vick vamos embora - o Matheus diz tentando tirar ela da sala.
- Não. - ela diz e vai em direção a mim - não precisa fazer isso. - ela diz tocando no meu braço.
- Leva ela daqui agora Matheus - ordeno. - ele vem até ela e segura em seu braço, mas ela segura o meu - você não vai querer ver isso. - digo olhando bem nos olhos dela
- Você não vai fazer isso, vai? - ela pergunta.
- Biel - chamo ele, e ele se aproxima - cuida dele - falo e pego na mão dela, vou até um canto e apanho minha camisa - vamos. - digo, e andamos em direção a porta. Oque ela ta fazendo aqui? Caralho ela quase me viu estourar os miolos daquele desgraçado. Tive que deixar ele por conta do Biel, mas não quero ela aqui passo pelos caras, eles até olham ela dos pés a cabeça, mas quando me olham viram o rosto. Chegamos no lado de fora.
- Qual é Loirinha oque você veio fazer aqui? - pergunto vestindo a camisa que fica toda manchada de sangue.
- Vim te impedir de matar aquele cara. - ela diz. Natália você me paga. - você não ia matar ele mesmo né?
- ... Vamos não quero você aqui - digo entregando o capacete pra ela.
- Você não vai me responder?
- Não. - digo e subo na moto - vamos! - ela sobe, caralho tenho que tirar ela daqui logo, o Biel não usa silênciador.
- Pra onde a gente ta indo? - ela pergunta.
- Pra minha casa - digo e faço sinal pra ela subir na moto, e ela sobe meio desconfiada. Eu saiu e ela agarra a minha sintura, há cinco minutos atrás eu ia matar um cara e foi só olhar pra ela que a coragem, e toda a raiva foi embora. Não sei que poder ela tem sobre mim, ninguém nunca conseguiu fazer eu voltar atrás numa coisa que estou prestes a fazer.
- Vai mais devagar. - ela pede enquanto eu passo pelas vielas.
Eu devia levar ela pra casa da Bruna, mas eu tô afim de ficar um pouco com ela. As meninas sabem que ela veio atrás de mim claro, elas mesmas à levaram até a boca, mas oque elas não sabem é que ela ta sozinha comigo, e isso elas não precisam saber. Chegamos em frente a casa, eu paro a moto logo na entrada e ela desce.
- Você ta louco, queria me matar - ela diz brava. Eu gosto de ver ela assim.
- Você ta morta por acaso - falo ironico.
- Não... - eu a interrompo.
- Então não reclama - digo pegando as chaves no bolço, abro a porta e entro ela vem logo atrás.
- Grosso. - ela diz enquanto observa a casa.
- Oque você foi fazer na boca? - vou direto ao ponto.
- Você não entendeu ainda?
- Entendi que você foi dar uma de salvadora do cara que tentou te pegar a força. - digo indo em direção a cozinha, preciso de gelo aquele infeliz deixou os "arranhões" que queria.
- Eu não fui lá pra "salvar" ninguém, isso não é a primeira vez que acontece e nem vai ser a última. - ela diz olhando pra mim. - você não sabe oque é passar por isso e nunca vai saber qual é a sensação, e isso é... - a voz dela embarga - isso é horrivél, mas, mais horrivél ainda é fazer justiça com as próprias mãos.
- Então você achou bom ser agarrada a força e... - ela me interrompe.
- Eu não disse isso. Você é um idiota e acha que só resolve as coisas matando as pessoas. Você acha que eu nunca tive vontade de matar qualquer desgraçado que já tentou alguma coisa comigo a força - ela começa a chorar - é claro que eu tive vontade de matar cada um deles, mas isso iria servir de alguma coisa? - ela pergunta secando as lágrimas. Ela olha pra mim, mas deve estar vendo a raiva refletindo nos meus olhos só de pensar em alguém tocando ela a força eu..
- Você não vai mais passar por isso, eu promento. - eu falo chegando mais perto. Ela olha pra mim e sorrir.
- Vai ser meu guarda-costas agora? - ela pergunta e nossos rostos estão há sentimetros.
- Se você deixar - falo e sai quase como um sussurro
- Sua boca ta sangrando. - ela diz pegando o gelo da minha mão...














    Ooi, mais um capítulo saiu esse não ficou tão bom, pois a pessoa aqui está sem 'Inspiração'.
   Queria pedir uma coisa a vocês, se estiverem gostando da história cometem votem por favor, e se não comentem e votem também, que vai ajudar muito ☆.  Bju's 😘

 







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