Vick On
Eu não aguentei ver aquela cena. No momento nem pensei em nada, só me veio a cabeça o quanto o Pedro era galinha, e que ele só estava esperando uma oportunidade pra fazer isso comigo.
Quando ele chegou na minha casa querendo se explicar, eu não queria ouvi-lo, mas ele me olhou como sempre, e explicou tudo. E eu vi em seus olhos que ele estava falando a verdade. Mas na hora a dor e raiva que eu estava sentindo foi maior, e eu acabei dando as costas pra ele.
Depois de conversar com a Bruna, e esfriar um pouco a cabeça decido ir até a casa dele.
Toco a campainha mais uma vez, e a porta se abre.
- Loira. - diz surprezo.
- Posso falar com você? - pergunto meio sem jeito.
- Claro, entra! - diz abrindo mais a porta para que eu entre.
- Vai ficar parado ai? - pergunto o fitando.
- Não. - diz trancando a porta atrás de si. - Sobre aquilo que você viu.. não rolou nada ta, eu.. ela que me beijou. Eu só quero que você acredite em mim... - começa.
- Eu acredito em você. - o interrompo.
- Sério?! - me fita.
- Sim. - afirmo. - Eu só.. eu achei que você tinha mesmo ficado com ela, eu.. eu acreditei no que ela disse. Mas quando você olhou nos meus olhos, e me contou tudo, eu soube que você tava falando a verdade. - inspiro. - Desculpa?
- O que!? - chega mais perto. - Você não tem que se desculpar, eu é que te devo desculpas. - afirma.
- Bom, acho que estamos quites. - dou de ombros.
Rimos.
- Eu nunca te trairia. - diz sério.
O fito sem conseguir dizer nada.
Me puxa para si, e só agora eu percebo que ele está sem camisa.
Não consigo encara-lo.
Obeservo suas tatuagens, começo a passar a mão em cima de cada uma delas, seu músculo se contraí ao meu toque.
Ele coloca a mão no meu queixo obrigando-me a encara-lo.
- Eu acredito em você. - a minha voz sai quase como um sussurro.
Seus olhos brilhar. Ele desce a mão pela a minha cintura, seguro sua nuca. E o beijo. Nossas línguas travão uma batalha. Mordo seu lábio inferior, e ele sorri entre o beijo. Afunda uma de suas mão nos meus cabelos, e a outra começa a deslizar pelo o meu corpo. Seu toque me provoca arrepios.
Em único movimento ele me coloca envolta da sua cintura.
Separo nossos lábios por falta de ar.
- Você me deixa louco, sabia. - diz me fitando.
- Você também. - ele me olha surprezo.
- Vamos subir? - arqueia a sobrancelha sorrindo.
- Vamos. - digo.
- Hm. - sorri malicioso.
- Não é pra isso. - digo.
- E é pra que então?
- Pra gente conversar.
- A gente não está conversando? - me olha de canto.
- Vai ou não? - pergunto ageitando meu braço envolta do seu pescoço.
- Vamos. - diz e eu começo a ri.
Ele ainda me mantinha envolta da sua cintura.
- Me desce primeiro. - arqueio a sobrancelha.
- Não. - diz caminhando até a escada, e começa a subir a mesma.
- Pedro me põe no chão. - peço.
- Não. - diz sorrindo.
- Me põe no chão agora. - exijo.
Ele caminha lentamente. Tento me soltar, mas não consigo. Ele coloca o pé no último degrau, e segue para o quarto. Começo a me debater.
- Para, assim a gente vai cair. - ele diz sorrindo.
- E você acha que eu não sei disso. - entra no quarto. - Agora você pode me soltar?
- Com maior prazer. - caminha até a cama me joga sobre a mesma, e cai em cima de mim.
- Aii. - reclamo.
- Onde dói? - pergunta me encarando. Tento segurar o riso
- Aqui. - aponto para o meu braço. E ele beija.
- Onde mais ta doendo?
- Aqui. - aponto para o meu pescoço e ele sorri malicioso.
- Aqui? - Começa a beijar e mordiscar o meu pescoço, me causando arrepios.
Sobe os lábios até o meu queixo mordisca o mesmo. Envolvo meus braços no seu pescoço e o puxo para mim. Ele cola os lábios nos meus, começa a descer a mão até a minha coxa, apertando a mesma.
Separamos nossos lábios por falta de ar.
Ele me fita, deixa a cabeça cair para o lado.
- Ainda não, né? - sussurra.
- Não. - digo.
Ele se deixa cair sobre o meu corpo, deixando a cabeça sobre o meu ombro.
- Tudo bem. - diz depois de um tempo.
- Obrigada. - digo lhe dando um selinho.
Ele se ajeita na cama, e eu deito a cabeça em seu peito.
Olho para o seu corpo semi nu, e mais uma vez as tatuagens me chamam a atenção. Começo a passar meus dedos pelo seu peito.
- Doeu? - pergunto me referindo as tatuagens.
- Um pouco. - sorri de lado.
- Eu acho sexy. - digo o fitando.
- Já ouvi de tudo sobre elas, mas esse comentário foi o melhor. - diz malicioso.
- Ahh Pedro me poupe. - digo me sentando na cama.
- O que? - se recosta na cama.
- Não tô afim de saber disso. - digo irritada.
- Ah não, você ta com ciúmes?!
- Eu não. Só não tô afim de ficar ouvido quantas já falaram o quanto as suas tatuagens são lindas, ou quantas tiveram o prazer de conhece-las. - afirmo.
- Não importa quantas já falaram delas por que o melhor comentário eu ouvi aqui, hoje, de você. E não importa quantas já tiveram o prazer de conhece-las, de hoje em diante só você vai poder ver, tocar, fazer o que quizer. - diz me puxando para si.
- Espero. - afirmo.
- Você não quer fazer nenhuma? - pergunta me encarando.
- Quem sabe um dia. - digo.
- Pedro. - a Natália o chama do outro lado da porta.
- Entra. - ele diz.
- Você não vai jan... - ela me ver. - Ah, oi Vick.
- Oi. - digo.
- Vamos jantar, eu trouxe comida japonesa. - ela diz.
- Eu vou ter que comer com aqueles pauzinhos de novo. - o Pedro reclama.
Eu e a Nati nos enteolhamos e rimos.
- O nome desses pauzinhos é hashi. - ela diz ainda rindo.
- Da no mesmo. - ele resmunga se levantando.
- Não, não da. - afirmo.
- Espero vocês lá em baixo. - a Nati diz e sai do quarto.
- Você vai dormir aqui hoje? - me fita.
- Hm.. - me ajoelho na cama. - Eu vou pensar. - digo segurando o riso.
- Então você vai. - afirma. - Vem. - diz virando de costas. - Sobe.
- O que! - exclamo. - Ah não Pedro.
- Ta. - diz dando um passo a frente.
Lembro das escadas.
- Ah não amor, eu quis dizer que sim, eu aceito a sua carona até lá em baixo. - digo.
Ele se vira, me encra, e cai na gargalhada.
- Nossa tudo isso só pra eu te levar. - diz. Se aproxima da cama, e vira de costas. - Vem.
Fico de pé na cama e subo nas suas costas.
- Você comeu o que? - pergunta passando pela porta.
- Eu ainda não comi. - digo e ele começa ri.
- Achei que você pesasse menos. - começa a descer as escadas.
- Ta me chamando de gorda Pedro? - pergunto me fazendo de brava.
- Não amor, eu não disse isso. - diz sarcástico.
Desce o último degrau, e segue para a sala de jantar.
- Ta podendo em Vick. - a Nati diz sorrindo.
- Não é. - digo.
O Pedro me desce.
- Nem agradece. - ele diz passando a mão nas costas.
- Ahh. - dou um selinho nele.
- Eu ainda tô aqui sabia. - a Nati diz.
Rimos.
O Pedro puxa uma cadeira pra mim, e eu me sento na mesma. Senta na ponta da mesa, e Nati de frente pra mim.
Nos servimos, e começamos a comer.
- Como foi o primeiro dia na faculdade? - a Nati pergunta.
- Foi melhor do que eu esperava. - digo empolgada.
- Que bom, a Nanda me disse que também adorou. - ela diz.
- A gente ficou na mesma sala. - digo bebericando o meu suco.
- Aquele seu amigo, faz o mesmo curso que você? - o Pedro pergunta me fitando.
- Não. Ele ta fazendo medicina. Por que o interesse? - pergunto o encrando.
Ele deixa os hashis cair sobre o prato.
- Por nada. - dar de ombro.
A Nati pigarreia.
- Então, vão querer sobresa? É bem brasileira. - diz se levantando.
- Eu vou com você. - me levanto e a sigo até a cozinha.
Ela abre a geladeira, e eu a observo.
Tira um rescipiente de dentro da mesma, e coloca em cima do balcão.
- Vick, posso te pedir uma coisa? - pergunta me fitando.
- Claro. - digo.
- Você sabe que o Pedro tem ciúmes do Miguel, e eu queria pedir pra você tomar mais cuidado. Desculpa ta se metendo, mas é que você sabe como o meu irmão é. - diz meio sem jeito.
- Eu entendo. - a olho fixamente. - Não se preoculpe, o que rola entre mim e o Miguel, não é nada mais que amizade. - afirmo.
- Vocês tão demorando demais. - o Pedro diz entrando na cozinha. - O que tem ai? - pergunta apontando para o recipiente.
- Brigadeiro. - a Nati diz pagando o recipiente. - Peguem as colheres. - diz caminhando para a sala de jantar.
Eu caminho até o armário, e pego as colheres. O Pedro acompanha cada movimento meu.
- O que foi? - o encaro.
- Tô só admirando a minha namorada. - diz. Eu sorrio. - Não posso?
Caminho até ele. E lhe dou um beijo.
- Pode. - digo separando os nossos lábios.
- Vou te admirar toda hora. - diz abrindo os olhos.
Começo a ri.
- Vamos. - digo.
Caminhamos até a sala de jantar.
Nos sentamos, dessa vez um do lado do outro, e começamos a comer.
- Não aguento mais. - digo depois de uns minutos.
A Nati e o Pedro riem.
- Vamos subir. - ele sugere.
- Não, eu vou ajudar a Nati a tirar a mesa. - digo.
- Não. - ela diz tirando a colher da boca. - Podem ir, eu tiro.
- Então ta. - dou de ombros.
O Pedro, e eu nos levantamos e fomos para o quarto.
- Preciso escovar os dentes. - digo assim que entro no quarto.
- Tem escova nova ai nesse bagulho em cima da pia. - ele dar de ombros.
- Não seria o porta escova. - digo rindo.
- Ah Loira não complica. - diz se jogando na cama.
Caminho até o banheiro, entro no mesmo. Acho a tal escova, tiro o plástico da mesma. Coloco o creme dental, e começo a escovar os dentes.
Abaixo a cabeça para enxaguar a boca, e quando levanto tomo um susto.
- Quer me matar? - pergunto olhanfo seu reflexo no espelho.
Me abraça por trás.
- Queria, mas não desse jeito. - sussurra malicioso.
Me viro para fita-lo.
- Mas agora, eu só vim escovar os dentes mesmo. - diz.
Eu não me seguro e começo a ri.
- Ta bom. - do um selinho nele. - Te espero na cama. - me viro de costas, dou um passo, ele segura o meu braço e me puxa, me obrigando a encara-lo.
- Não diz isso. - sussurra.
- O que? - minha voz sai baixa.
- Que você vai me esperar na cama. - diz.
- Seu pevertido. - dou um tapa de leve no seu ombro.
- Você que começou. - dar de ombros.
- Você entendeu o que eu quis dizer. - ele me solta.
- Entendi. - faz cara de triste.
- Te espero. - digo e saiu.
Olho para a cama a minha frente. - Acho que ainda não é o momento. - digo para mim mesma.
Caminho até o guarda roupa, e abro o mesmo. Encontro uma camisa Preta. - Essa deve servir. - Colo a mesma em cima da cama e começo a tirar a minha blusa, desabotou meu shorts e tiro o mesmo.
- Que visão é essa. - o Pedro para na minha frente. - Eu já te falei que eu amo lingerie preta. - diz malicioso.
- Não, mas agora eu sei. - digo colocando meus braços envolta do seu pescoço. Ele sorri malicioso. E em um único movimeto me encaixa envolta da sua cintura.
Colo nossos lábios. Ele caminha em passos lentos até a cama, me deita na mesma. Para o beijo, e eu o fito.
- Você é tão linda. - diz me olhando de cima a baixo.
O puxo para mim.
- Me beija. - sussurro em seu ouvido.
Ele não espara eu pedir duas vezes.
Cola seus lábios nos meus, nossas línguas travão uma batalha. Em um único movimento ele me coloca em cima de si. Mordo seu lábio lábio inferior. Separo meus lábios do seu, e começo a fazer uma curva de beijos pelo seu corpo, desço a minha boca até a sua barriga e dou pequenas mordidas na mesma, o que o faz arfa.
Ele segura meus cabelos, subo de volta, e colo nossos lábios novamente, ele desce suas mãos pelo o meu corpo, segura minha coxa e começa a fazer movimentos de vai e vem. Sobe suas mãos até o meu sutiã, e abre o mesmo.
- Pedro. - separo nossos lábios.
- Desculpa. - diz erguendo as mãos pra cima.
- Me ajuda. - digo me virando de costas pra ele. Coloco o meu cabelo pro lado.
- Quem diria, eu Pedro Aguiar fechando um sutiã, ao invés de tira-lo. - resmunga.
Termina de fechar, e eu me viro.
- Desculpa, prometo que daqui a algum tempo você vai poder tira-lo quantas vezes quiser. - digo o fitando.
- Que tal agora. - arqueia a sobrancelha.
O encaro.
- Ok. - diz pegando a camisa, me entrega a mesma.
Me visto, nos deitamos e dormimos.Oii. Espero que gostem!
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Mudança Radical
Teen FictionVictória é uma garota insegura e ao mesmo tempo decidida, acabou de concluir o ensino médio e se muda para o Rio de Janeiro, para realizar um dos seu maiores sonhos. Pedro é um cara cheio de marra que é o dono do morro onde mora desde criança, vive...