Capítulo 31

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    Pedro On

  Fico olhando para a porta a minha frente sem me mover, depois que ela bateu a porta eu não consegui sair do canto.
Depois de alguns minutos eu quis ir atrás dela, mas eu sabia que ela não ia querer me ouvir.
Resolvir esperar um tempo.
Quando vi que não suportava mais esperar, descido ir atrás dela.
Pego a minha camisa e visto a mesma.
Sigo em direção a sala, chego no topo da escada e vejo que a casa já está vazia. - Ótimo. - digo para mim mesmo enquanto desço as escadas.
Coloco o pé no último degrau, e vejo quem eu menos queria ver agora.
Miguel.
- Ela já foi. - ele diz me encarando.
- Eu vou atrás dela. - digo pegando as chaves que estavam em cima da mesa de centro.
- Acho melhor não. - ele diz sério.
- Quem é você pra me dizer o que eu devo fazer? - rosno o encarando.
- Eu sou amigo dela, e eu sei que se você for agora, ela não vai querer te ouvir. - diz me encarando.
- Tu acha que conhece ela bem né? - pergunto sarcástico.
- Conheço o suficiente pra dizer que ela saiu daqui bem magoada com você. - diz irônico.
Sorrio sarcásticamente.
- Você ta adorando né. - digo entre dentes.
- O que? - me encara sem expressão.
- Me ver pisando na bola com ela. - digo.
- Então você admiti que pisou na bola? - arqueia a sobrancelha.
Por mais que eu não quisesse admitir, essa era a verdade.
Ele caminha e para na minha frente.
- Olha só Pedro. - passa a mão no queijo. - Não somos amigos, mas eu vou te dar um concelho: Muda as tuas atitudes senão você vai acabar perdendo a Victória.
Abro a minha boca para responder, mas a Natália e a Nanda entram na sala.
- Ta rolando alguma coisa aqui? - a Natália pergunta.
- Não. - rosno e caminho em passos largos até a porta, saiu pela a mesma.
Eu vou falar com ela, e ela vai me perdoar.
Subo na moto, e sigo para a casa da Bruna, em poucos minutos paro em frente a mesma. Desço da moto, e caminho até a porta, respiro fundo e começo a bater na mesma.
A porta se abre revelando a Bruna.
- Posso falar com ela? - pergunto.
- Ela não quer falar com você. - diz.
- Ela não pode ter ficado com raiva de mim por causa daquilo. - digo impaciente.
- Ela ficou. - ela diz séria. - A minha prima é assim Pedro, dá um tempo pra ela.
Bufo.
Olho para o nada.
- Beleza. - rosno.
Dou as costas pra ela e sigo para a moto.
Depois de alguns minutos, chego em casa. Vou até a cozinha e abro uma garrafa de cerveja, começo a tomar a mesma enquanto sigo para o quarto.
Esculto um barulho no quarto da Natália, mas nem dou bola, e entro no meu. Caminho de um lado para o outro enquanto tomo a cerveja. Queria algo mais forte, algo que me desse um efeito anestésico.
Quanto mais as horas se passam, mais eu penso nela, pego o celular e mando algumas mensagens. Nenhuma respondida, me deito na cama e fico olhando pro teto.
Apago.
Acordo com meu celular tocando, olho para a janela e vejo que  já amanheceu, mas ainda é muito cedo, pego o celular e vejo que era só alarme tocando. Sorrio me lembrando que eu fiz isso só pra ficar mais tempo com ela. - O que está acontecendo com você Pedro? - pergunto para mim mesmo passando a mão nos cabelo.
Checo o celular e não tem nenhuma mensagem ou ligação dela.
Volto a dormir.
- Filho. - ouço a voz da Maria.
Abro os olhos.
- Que horas são? - pergunto a fitando.
- 10:00hrs. - diz abrindo as cortinas.
Levanto, vou até o banheiro, lavo o rosto.
Volto para o quarto.
- O café ta na mesa. - ela avisa.
- Obrigado Maria. - digo saindo pela porta.
Dou de cara com o Matheus saindo do quarto da Natália.
- O que você ta fazendo aqui? - pergunto sério.
- Quer mesmo que eu diga? - pergunta sarcástico.
- Me poupe. - rosno.
- Vamos. - a Natália aparece atrás dele. - Pedro... - ela me encara.
- Sem comentários Natália. - digo passando por eles.
Esculto a risada do Matheus.
Desço as escadas e eles veem logo atrás.
- Você já falou com a Vick? - a Natália pergunta sentando-se na cadeira.
- Não. - digo fazendo o mesmo que ela.
- Ela ficou bolada. - o Matheus diz sentando-se ao lado da Natália.
- Eu vou tentar falar com ela. - digo.
- Dá um tempo pra ela. - a Natália diz me encarando.
Fico calado. Será? Será mesmo que eu devo dar um tempo?
Termino de tomar café.
Subo para o quarto, tomo banho, e coloco uma roupa qualquer. Em poucos minutos, desço as escadas.
- Tô indo. - aviso pegando as chaves do carro.
- Boa sorte. - a Natália deseja.
Assinto, e saiu pela a porta, destravo o carro, e entro no mesmo.
Faço o caminho até a casa da Bruna, e em poucos minutos paro a poucos metros da mesma.
De longe vejo a Loira entrar em um carro, que eu conheço bem por sinal. O do Miguel.
A vejo cumprimenta-lo já dentro do carro.
Ele não perdeu tempo.
- Droga! - rosno batendo no volante.

  Dois dias depois...

Dois dias. Esse foi o tempo em que passei sem vê-la, ela não respodia as mensagens e nem queria me ver, eu já não aguentava mais.
Levanto e pego as chaves da moto.
- Onde você vai? - a Natália pergunta me fitando.
- Vou resolver esse bagulho agora. - afirmo saindo pela porta.
- Pedro... - ouço ela gritar.
Subo na moto, ligo a mesma, e começo a descer o morro.
Já é quase meio dia, ela deve ta chegando da faculdade.
Piloto pela quebrada em alta velocidade, em poucos minutos paro na entrada.
Desço da moto e caminho até os caras, o Biel e o Matheus conversavam com eles.
- E ai. - os cumprimento.
- Aconteceu alguma coisa? - o Biel pergunta.
- Não. - afirmo.
Em poucos minutos vejo quem eu esperava. Ela caminha passos largos até a entrada. Fico a observando. Percebo dois carros se aproximarem, do nada uns homens descem deles e começam a disparar em nossa direção. Puxo a minha arma da cintura e começo a atirar contra eles. Um tumulto se forma, eles atiram e os meus caras revidam.
- Matheus. - grito descendo a ladeira.
- Não deixa eles passarem.
- Aonde você vai cara? - ele pergunta disparando contra os caras.
Começo a procura-la, me escondo entre os carros. Os disparos aumentam a cada segundo, avisto ela escondida atrás de um latão enorme. Vejo os cara se aproximarem.
- Corre... - grito enquanto disparo em direção a eles.
A vejo entrar em um beco.
- Pedro... - ela grita desesperada.
- Fica ai, eu tô indo. - tinha uns dois caras na minha frente, me escondo atrás de um muro, e acerto um, o outro caminha até a mim, enquanto dispara, descarrego a arma, saiu de trás do muro e disparo repetidas vezes contra ele.
Corro até o beco.
- Cuidado. - esculto ela dizer, quando me viro sinto uma dor enorme nas minhas costas e caiu no chão.
- Pedro... - ela corre até a mim.
- Sai... - digo com a voz fraca.
Meu corpo dói, começo a fechar os olhos lentamente.
- Não... fica comigo... fica acordado por favor... - soluça.
- Eu te amo...








            The end is just the beginning...












      

    Oii. Capítulo pequeno, prometo que logo tem mais.

             Espero que gostem!

             Votem ☆ e comentem.

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⏰ Última atualização: Mar 20, 2017 ⏰

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