Pedro On
- Então.. vamos. - a Loirinha diz depois de alguns segundos. Ainda estavamos parados na ponta da escada, depois que a Natália e a Bruna sairam ela não deu um movimento se quer. Parecia que estava com medo de algo, dela mesma? Era o que eu pensando enquanto a incarava.
- Você esqueceu da nossa conversa? - eu pergunto. Passei o dia inteiro esperando por isso, por um momento à sois com ela. Desde que rolou aquele clima hoje de manhã, eu não conseguia pesar em outra coisa.
- Fala, o que você quer? - ela diz impaciente.
- Isso. - falo e a puxo para um beijo, ela se debate, mas logo se rende. O beijo começa lento, não quero força nada com ela. Só vou até onde ela permitir. Ela segura na minha nuca e eu desço a mão até sua cintura, ela aos poucos vai dando espaço pra minha língua e o beijo vai ficando mais intenso.
- Pedro.. - ela diz entre o beijo. E eu subo ela colocando-a entre os meus quadris, e começo a subir as escadas, sem desgrudar os nossos lábios se quer um segundo. Ela parece não se importar com o caminho que eu estou fazendo. Chego no corredor e entro no meu quarto. Paro de beja-la e a encaro tentando descifra-la, e ela me olha com desejo.
- Posso? - pergunto e sai quase como um sussurro, ela apenas acente. E eu ando até a cama, coloco ela em cima da mesma e à olho, e meu Deus como ela é linda.
- Sabe, eu não queria - ela murmura - eu não queria desejar você, mas é mais forte que eu. - ela diz e me puxa para si.
- Eu te entendo. - sussurro. Ela toma conta da situação e faz um gesto para que eu me sente. Eu fasso e ela senta no meu colo de frente para mim e coloca uma perna de cada lado da minha sintura. Começa a subir minha camisa tirando a mesma.
- Você não é de se jogar fora. - ela brinca passando as mãos no meu abdomem.
- Eu sabia que você tava com vontade de tocar. - falo e ela ri.
- Talvez. - ela admite. Tiro os cabelos que caiam em seu rosto. E ela sorri. Começo a beijar e mordiscar o seu pescoço. E em um único movimento à tiro do meu colo, e coloco ela na cama sem desgrudar a minha boca de seu pescoço, tiro sua blusa e nos entreolhamos. Começamos a nos beijar, o toque dela no meu corpo era tão delicado e ao mesmo tempo tão ferroz, do nada ela para.
- Eu.. não posso. - ela diz.
- Ok. - eu falo e me levantando.
- Eu não sei oque ta acontecendo comigo. - ela diz atrás de mim - desdi que eu te vi alguma coisa muito estranha ta acontecendo comigo. E uma parte de mim quer isso mais que tudo. Mas outra não. - ela murmura.
- Eu entendi. - falo indo até a cama e pego sua blusa. É a única coisa que eu consigo falar agora. - eu já entendi, não precisa se explicar - falo estendendo sua blusa.
- Desculpa. - ela diz pega a blusa e sai do quarto. Que merda ta acontecendo comigo? Me pergunto enquando esculto a porta bater. Pego minha camisa e visto, reprimo a vontade de ir atrás dela. Sento na cama e fico olhando para a porta fechada. Depois de alguns minutos saiu do quarto.
- Victóriaa - à chamo descendo as escadas. Ela não responde, olho pra porta e vejo que está aberta, pego a chave da moto e saiu. Onde ela se meteu? Me pergunto enquanto fasso o caminho até a casa da Bruna. Paro na frente da casa bato e ninguém responde. Começo a procura-la em outros lugares, e quando já estou quase desistindo à vejo em um beco com dois caras em volta dela, um deles tenta segura-lá. Paro a moto e desço.
- Larga ela - eu falo puxando a arma e aponto para ele.
- Qual é cara, a gente só quer se divertir com um pouco.
- Já falei pra largar ela. - grito e atiro nele o outro saca a arma da sintura.
- Tu fez isso só por causa dessa vadia aqui. - ele diz colocando a arma na cabeça dela. Olho pra ela, e posso ver o medo em seus olhos.
- Você não faria. - eu falo, mas sei que ele faria sim, e tenho que agir rápido.
- Tu duvida? - ele diz descarregando a arma.
- Não - eu falo e acerto o braço dele que cai no chão - mas eu não ia deixar. - falo chegando mais perto e aponto a arma pra ele.
- Não. - ela diz colocando a mão na minha, vejo suas lágrimas escorrerem.
- Sai - olho nos olhos dela e ela se afasta e sai andando. E eu atiro. Viro e à vejo se afastar - Victória. - chamo, mas ela não olha, só continua andando. Merda! Subo na moto e começo a segui-lá. - Victória - ela nem ao menos olha. Paro a moto e desço. - Espera.. - falo e à seguro pelo braço. Ela me olha como se eu fosse um monstro.
- Me solta. - ela murmura. E eu à solto.
- Vem, eu te levo pra casa. - falo e ela não diz nada apenas vai em direção a moto, eu à sigo subo na moto e ela sobe em seguida. Dou partida. Caralho eu não queria matar aqueles desgraçados na frente dela, mas na hora que vi ele com as mãos nela o meu sangue subio a cabeça. Paro em frente a casa e ela desce.
- Eu não queria ter matado eles na sua frente. - eu falo, mas ela nem olha pra mim apenas abre a porta entra, e me dar passagem.
- Eu sei. - ela murmura.
- Ainda bem..
- Pedro - ela me imterropi - eu sei que você não queria ter matado eles na minha frente, mas também sei que você queria mais que tudo mata-los, eu vi.. Nos seus olhos.
- Você não entende.. - eu falo passando a mão nos cabelos - ele ia te matar. E aquele desgraçado ia..
- Ia abusar de mim - ela me interropi - eu sei e nada do que você tenha feito vai apagar os minutos horriveis que eu passei nas mãos deles, e eu.. eu te agradeço por você ter me ajudado, mas por favor não me pede pra entender o que você fez. - ela diz e as lágrima que tinham cessado voltam a cair.
- Ele ia te matar. - eu falo desesperado.
- Eu sei, e talvez teria sido..
- Não. - eu à interrompo chagando perto dela, coloco o meu indicador na sua boca - não fala isso. - eu falo e ela me abraça.
- Eu tava com muito medo. - ela murmura.
- Desculpa por não ter chegado antes. - eu lamento.
- A culpa não foi sua. - ela diz olhando nos meus olhos.
- Se eu tivesse ido atrás de você..
- A culpa não foi sua, nem minha. - ela me interrompe - os únicos culpados foram eles. - ela afirma.
- Como você consegui?
- Como eu consigo o que?
- Ser tão forte. - eu falo e ela sorri de lado. A porta se abre.
- O que aconteceu? - a Bruna pergunta vendo o estado da Loira. Olho pra ela que acente.
- Tetaram agredir a Vitória. - eu falo.
- O que. - ela diz espantada, e corre pra abraçar a Loirinha. - como? Você ia trazer ela, não ia? - ela pergunta olhando pra mim.
- Ia, mas..
- A gente brigou, e eu sai sozinha - a Loirinha me interrompe.
- Por que você fez isso? Eles te machucaram? - ela pergunta apreensiva.
- Não. O Pedro chegou na hora. Eu, vou para o quarto. - ela diz e sai.
- Eles não fizeram nada com ela fizeram?
- Não, eu cheguei na hora. E eles tiveram o que mereciam.
- Pedro, eu sei o que ta rolando. - ela diz.
- O que você sabe?
- Sei sobre você e a Vick. Ela não me contou nada, mas eu conheço a Vick melhor do que ninguém. - ela afirma. - e eu nã quero que você à magoe, então fica longe dela. - ela diz.
- Tudo bem. Mas eu quero que você saiba que com ela é diferente. Eu não quero ela como você ta pensando. - eu afirmo.
- Eu acredito em você, apesar de tudo eu sei que você não é esse cara que aparenta ser. Só não quero que você à magoe. - ela diz.
- Eu não vou fazer isso. - falo mais para mim do que para ela, e saiu.Mais um capítulo. Votem e comentem. ☆ Que vai ajudar muito. Obgda ❤
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Mudança Radical
Teen FictionVictória é uma garota insegura e ao mesmo tempo decidida, acabou de concluir o ensino médio e se muda para o Rio de Janeiro, para realizar um dos seu maiores sonhos. Pedro é um cara cheio de marra que é o dono do morro onde mora desde criança, vive...