Capítulo 29

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  Pedro On

  Sorrio mais uma vez olhando a mulher a minha frente. Ela é linda até dormindo.
- Acorda. - a chamo beijando seus lábios.
Aos poucos ela vai abrindo os olhos.
- Hm, bom dia. - diz sorrindo.
- Bom dia. Você vai se atrasar pra aula. - digo a encarando.
Ela dar um pulo da cama.
- Ah não, eu tenho que ir pra casa. - diz levando. Pega o celular e olha o mesmo. - Mais ainda faltam duas horas. - diz franzindo o cenho. Ergue a cabeça e me olha. - Pedro!
- Desculpa. Eu queria passar mais tempo com você. - digo.
- Ahh seu idiota... - pega o travesseiro e começa a bater em mim com o mesmo.
- Aii. - levanto, começo a correr pelo quarto e ela corre atrás de mim. - Eu digo que quero ficar mais um pouco com você, e você me bate. - digo passando a mão no braço.
Joga o travesseiro na cama.
- A gente vai ter muito tempo pra ficar junto, mas não as 6:00hs da manhã. - diz fazendo cara de brava.
- A gente vai ter muito tempo é? - pergunto sorrindo. Dou um passo a frente.
- Se depender de mim, a gente vai ter muito tempo! - exclama.
Seguro sua cintura. Ela me fita. Começo a caminhar até a cama, a obrigando a fazer o mesmo. A deito em cima da mesma, e caiu por cima dela.
- Bom saber. - sussurro no seu ouvido.
Ela sorri, afunda os dedos no meu cabelo, e ne puxa para si.
Sela nossos lábios, coloco a mão por debaixo da camisa dela e começo a subir a mesma, passo a mão por sua cintura, vou descendo a mão por sua intimidade, e começo a masagear a mesma. Ela se contorsse por baixo de mim. Morde meu lábio, e gemi baixinho.
Alguém bate na porta.
Nos afastamos bruscamente.
- Entra. - rosno.
Caralho!
- Que prima boa você é hein, Vick. - a Bruna fala alterada.
Reviro meus olhos, e me recosto na cama.
- Bom dia pra você também Bruna. - a Loira irôniza.
- Você me deixou te esperando até altas horas. - reclama.
- Desculpa. - a Loira diz se recostando ao meu lado.
- Tudo bem. - a Bruna revira os olhos. - Aqui, eu trouxe a sua roupa. - diz colocando uma sacola, e uma bolsa em cima da cama.
- Obrigada. - a Loira diz.
- De nada. - dá uma piscadela. - Tenho que ir, tchau.
- Tchau. - a Loira acena.
Ela bate a porta.
- Ela ficou brava. - ela diz me encarando.
- Depois você fala com ela. - reviro os olhos.
A Bruna não tinha hora melhor pra chegar, não!?
- É. Bom, eu vou tomar banho. - diz se levantando.
Acompanho cada movimento seu.
Ela fica muito linda quando veste minhas camisas, a deixa mais sexy.
Ela entra no banheiro, e deixa a porta entre aberta.
- Não faz isso! - digo baixo. Passo as mãos no cabelo.
- Até quando eu vou resistir!? - me pergunto.
Eu nunca esperei tanto pra ter uma mulher. Mas se ela não quer agora, beleza. Eu vou saber esperar.
Levanto, caminho até a poltrona, pego a minha calça que está em cima da mesma, afundo minha mão no bolso, e tiro um cigarro. Caminho até o criado mudo, pego o esqueiro, e o acendo.
Caminho de um lado para o outro enquanto trago o cigarro.
Depois de alguns minutos, ela reaparece no quarto.
- Eu esqueci a roupa. - diz caminhando até da cama.
Olho em sua direção, tiro o cigarro da boca.
Ela me fita.
Coloco o cigarro na boca e dou uma última tragada. Jogo o mesmo no cinzeiro ao meu lado.
Respiro fundo e digo:
- Quer que eu saia?
- Não. - a encaro. - Se vira. - diz.
- O que! - exclamo incredulo.
- Se vira, Pedro. - pede.
- Ok. - digo levantando as mãos pra cima.
Faço o que ela pediu.
- Isso é estranho sabia. - digo depois de algum tempo.
- Isso o que? - pergunta.
- Você sabe. - afirmo me virando.
A observo, ela estava só de lingerie.
- Desculpa. - pede meio sem jeito.
Me perco admirando o seu corpo.
- O que você falou? - pergunto.
- Eu te pedi desculpas. - diz me fitando.
Me aproximo.
- Eu sei uma maneira ótima de você se desculpar. - digo a segurando pela cintura.
- É, qual? - pergunta sorrindo.
- Essa. - digo selando nossos lábios.
O beijo é ardente e cheio de desejo, ela dar espaço para a minha língua, e como ela sempre faz morde meu lábio inferior. Passo a mão pelo o seu corpo, e em um único movimento a coloco em volta da minha cintura.
Ela envolve seus braços no meu pescoço. Caminho até a cômoda e sento ela na mesma, passso a mão pela sua coxa, apertando a mesma, puxo-a mais para mim. Esculto um gemido baixo. Ela desce as mãos pelas minhas costas, e começa a arranha-las.
Seu celular toca.
Ela separa nossos lábios e me encara.
- Não. - a encaro envolvendo os braços na sua cintura.
- Me desce. - pede.
Bufo.
Faço o que ela pediu.
Ela caminha até o criado mudo, e pega o celular, e no mesmo instante para de tocar.
- Era a minha mãe. - diz olhando no visor.
Porra sogrinha!
- Depois você liga. - digo caminhando até ela.
Dou-lhe um beijo. Ela separa nossos lábios e sorri.
- O que foi? - pergunto.
- Sua boca ta com gosto de menta. - diz me fitando.
- O cigarr... é eu vou tomar banho. - digo.
Ela franze o cenho, mas assente.
Eu sigo para o banheiro.
- Preciso de um banho frio. - sorrio comigo mesmo. Tiro minha roupa, e entro no banho.
Depois de alguns minutos saiu.
Não encontro ela no quarto.
Abro a cômoda, pego uma box, uma calça azul e uma camisa preta.
Me visto. Calço os tênis. Pego as chaves da moto, e a arma coloco a mesma na cintura, e saiu do quarto.
Desço as escadas.
Esculto risadas.
- Já começaram sem mim. - digo chegando na mesa.
- Bom dia Pedro. - a Natália diz me encarando.
- Bom dia. - digo puxando uma cadeira ao lado da Loira, e me sento na mesma.
A Maria chega com uma cesta nas mão, coloca a mesma em cima da mesa.
- Fiz pão de queijo. - diz olhando pra mim.
- Maria, eu já disse hoje que te amo?! - digo, me lavanto, caminho até ela e beijo o topo da sua cabeça.
- É sempre assim? - a Loira pergunta para a Natália.
- Sempre. - diz.
As duas riem.
Caminho até a cadeira e me sento.
A campanhia toca, e a Maria vai atender.
- Você parece uma criança. - a Loira diz me encarando.
- Eu gosto de pão de queijo ué. - dou de ombros.
- Bom dia. - a Nanda diz.
- Bom dia. - dizemos juntos.
- Sentem ai pra tomar café com a gente. - digo para a Maria e a Nanda.
Elas sentam.
- Eu já tomei, obrigada. - a Nanda diz.
- Caiu da cama? - a Natália pergunta pra Nanda.
- Ah não, eu vim trazer a minha mãe pra vizitar o pessoal aqui. - ela diz.
- E cadê ela? - pergunto.
- Está lá na dona Rute. - diz.
- A gente ta atrasada. - a Nanda diz depois de um tempo.
- É. - a Loira diz olhando o celular.
- Eu levo vocês. - digo.
- Não precisa, eu tô de carro. - a Nanda diz.
- Ok. - dou de ombros.
- Tchau. - a Loira me da um selinho.
Elas se levantam, e saem.
- Bom, eu vou pra boca. - digo me levantando.
- Não esquece que mais tarde tem churrasco. - a Natália diz.
- Beleza. - digo.
Caminho em passos largos até a porta e saiu pela a mesma.
Subo na moto, e sigo para a boca. O caminho é curto. Em poucos minutos paro em frente a boca.
Desço da moto.
- Abastece. - digo jogando a chave para um dos caras.
Ele assente e sai.
Hoje é dia de fazer as entregas, por isso tenho que reforça a segurança.
Avisto o Biel conversando com uns caras.
- É só isso. - ouço ele dizer assim que paro ao seu lado.
- Reforcem a segurança na entrada. - ordeno.
Eles assentem, e saem.
Caminho em direção ao escritório, e ele me segue.
- Cadê o Matheus? - pergunto.
- Foi deixar uma entrega. - diz.
Abro a porta. Entramos.
Caminho até a cadeira, e me sento na mesma.
- Tu sabe que os caras do morro ao lado tão de olho na gente, né!? - pergunta sentando-se a minha frente.
Assenti.
- Aquela morena de ontem, ela é uma das acompanhantes do Hugo. - diz me encarando.
- Então aquela vadia tava aqui pra descobrir alguma coisa. - rosno.
- Sim. Mandei investigarem sobre ela. - diz.
- Por isso ela queria entrar aqui. - digo.
Alguém bate na porta.
Matheus entra.
- Os caras gostaram do carregamento. - diz colocando um pacote em cima da mesa.
- Eu nunca mandaria nada ruim pra eles. - afirmo.
- Outro cara ligou ai, atrás de mais armas. - o Biel diz.
- Vamos parar por um tempo. - afirmo. - Me informaram que os homens estão na nossa cola.
- Beleza. - o Biel dá de ombros.
Pego o pacote, abro o mesmo e começo a contar o dinheiro. Tiro uma quantia, e coloco em cima da mesa.
- Comprem mais mercadoria e mandem para o galpão. - ordeno.
O Biel pega um cigarro e acende.
- Tu não acha que já tem muita arma lá? - o Matheus diz se recostando na parede.
- A gente trabalha com isso, quanto mais melhor. - afirmo.
- E depois que os homens sairem da nossa cola, a gente vai poder vender de novo. - o Biel diz.
- A gente podia trazer umas pra ca. - digo.
- Você ta preoculpado com alguma coisa? - o Matheus pergunta.
- Não sei. - digo. - Acho que o Hugo ta armando alguma.
- Ele não seria louco de invadir aqui. - o Biel afirma.
- Verdade. - o Matheus concorda.
- Sei não, mas acho que ele só está esperando o momento certo. - digo mexendo numa miniatuara de carro.
- A gente tem que tomar mais cuidado. - o Matheus diz.
- Ele sabe que os homens estão na nossa cola, e com isso a gente fica mais vulneravel. - digo. - Ele vai tentar alguma coisa. - concluo empurrando o carrinho para longe.
Pego a chave, e abro a gaveta a minha frente. Pego o pacote e coloco-o dentro.
- Eu vou fazer a ronda. - o Biel diz jogando o cigarro no cizeiro.
- Eu vou com você. - digo me levantando.
- Você não vem? - o Biel pergunta encarando o Matheus.
- Vou resolver o lance das armas. - diz. - Encontro vocês no churrasco.
Assentimos, e saimos da sala.
- Minha moto já ta ai? - pergunto para um dos caras.
- Sim patrão. - diz.
Caminhamos até a saida.
Pego a chave da moto com o cara.
- Vamos na entrada primeiro. - aviso. Subimos na moto.
- Beleza. - ele assente.
Seguimos para a entrada do morro.
Paro a moto, e oberso os cara de longe.
- Não vai até la? - o Biel pergunta parando ao meu lado.
- Não. Vou observa-los daqui. - afirmo.
Quero saber, quem ta do meu lado e quem não ta.
- Você acha que algum está do lado do Hugo? - pergunta descendo da moto.
- Talvez. - dou de ombros
Desço da moto e me recosto na mesma.
- Oi. - a Carla para na minha frente.
- O que você quer? - pergunto.
- Só vim te cumprimentar, não posso? - morde o lábio.
Reviro meus olhos.
- Agora eu tô trabalhando. - digo.
O Biel me observa.
Subo na moto ele faz o mesmo.
- A gente se ver depois. - assena.
Dou partida, e saiu.























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