cap. 45

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— acordei com a minha cara toda amassada. Parecia que tinha passado um caminhão em cima dela. Olhei a hora no relógio. Eram 6:00 da manhã. Resolvi tomar um banho quente. Tirei minha roupa e fui para de baixo do chuveiro. Tomar banho quente é a melhor coisa do mundo. Fiquei ali por um bom tempo, além do mas, ainda estava muito cedo para eu ir me arrumar. Quando percebi que já estava bom, e fui em direção a minha toalha. Peguei ela e coloquei na minha cintura. Saí do meu quarto e fui em direção ao guarda roupa. Peguei uma camisa polo e uma calça preta que eu amava. Me sentei na cama para calçar o sapato. Não demorou muito para o Pedro aparecer na porta.

Ele: Barbie, a merenda já está na mesa okay?

Eu: tá bom.

— calcei o sapato o mais rápido possível para ir merendar. Desci as escadas e fui em direção a cozinha.

Eu: bença pai?

Pai: Deus te abençoe.

— olhei para a mesa e vi algumas tortinhas.

Eu: comprou?

— disse olhando para o meu pai.

Pai: não. Fui eu que fiz.

Eu: nossa, já tá cozinhando nesse nível?

Pai: tenho que está em disposição para tudo agora né.

— dei uma risada de leve. O Pedro ainda estava me encarando. Não sabia oque fazer. Aquilo já estava me deixando um pouco sem intimidade. Terminamos de comer as tortinhas e subimos para pegar as mochilas. Fomos em direção a garagem. Eu não queria que Pedro ficasse me encarando daquele jeito. Parecia que ele estava esperando que eu explodisse a qualquer momento.

Eu: Pedro?

Ele: oi?

Eu: porque cê tá me olhando desse jeito o tempo todo?

Ele: não posso mais olhar pro meu irmão mais não?

Eu: pode né. Só que você tá abusando de mais.

Ele: calma revoltadinho.

— tinha vezes que eu não conseguia suportar o Pedro. E essas vezes eram muitas. Entramos no carro e esperamos o portão da garagem abrir. Saiu o carro de lá. Vocês já sabem qual é o caminho do colégio, então de carro é claro que seria um pouquinho mais rápido. Não demorou muito para chegarmos no colégio. Desci do carro e fui em direção a minha sala. No caminho eu avisto certas pessoas que eu não queria ter avistado. E percebi que ele estava com certas pessoas que eu também não gostava. Ele estava com a Paola do segundo ano, a mesma garota que o Bruno tinha falado na hora dos problemas que tinham acontecido. Passei no lado dos dois. Nem olhei para trás. Fui em direção a minha sala e procurei uma carteira desocupada.

L: até que em fim chegou.

Eu: não tou atrasado não.

Ela: eu sei.

Eu: e oque é então?

Ela: hoje vai ter jogo no ginásio.

Eu: e?

Ela: você vai ver não é?

Eu: acho que vou.

Ela: você não vai achar nada. Você vai ter que ir nem que seja obrigado.

Eu: está bem.

— disse com uma cara de emburrado.

Ela: mais me conta.

Ela: como foi o encontro com o Bruno?

Eu: cê não acredita oque ele fez.

Ela: conta logo, antes que eu morra de curiosidade.

Eu: ele me levou em um barco, tipo aqueles bem grandões.

Ela: sério?

— disse ela com uma cara enorme.

Eu: harran.

Ela: nossa biel.

Eu: eu sei. Ele até fez uma bomba de chocolate.

Ela: nem fala nisso. Já faz um bom tempo que eu não como essa coisa.

Eu: cê não acredita quem eu vi na hora que eu entrei no colégio.

Ela: quem?

Eu: o Alisson com a Paola.

Ela: mais eles estavam ficando?

— perguntou ela com uma cara de curiosa.

Eu: não. Só estavam conversando, mais com certeza eles estavam armando algo.

Ela: aquela vaca só pode tá de brincadeira né.

Eu: mais deixa isso pra lá. Não quero mais saber daquele garoto.

Ela: é assim que se fala.

Ela: agora cê tem o Bruno pra você.

Eu: o Bruno é só um amigo meu Luiza.

Ela: mais existe namoro vindo de amizades.

Eu: eu não sei sobre isso Luiza.

Eu: eu acho ele um cara muito legal.

Ela: está bem, não vamos mais falar sobre isso okay?

Eu: okay.

— a professora entrou na nossa sala.

Prof: bom dia.

Sala: bom dia.

— cês já sabem como eram as aulas. Estava muito chato naquele momento. Não estava focado naquela aula chata de matemática. Minha cabeça estava voando. Até que a professora me chama a atenção.

Ela: Gabriel?

— não tinha escutado nada, até que Luiza me chuta. Olhei para frente e vi a professora olhando para mim.

Ela: onde cê estava Gabriel?

Eu: bom....

Ela: não importa.

Ela: cê prestou atenção no que eu estava falando Gabriel?

Eu: sim professora.

Ela: que bom. Eu quero que você venha responder.

— disse ela apontando o canetão em minha direção. Aquilo estava me deixando nervoso. Me levantei bem devagar e toda a sala ficou de olho vidrado em mim. Peguei o canetão e fui em direção a loza. Fiquei com aquele canetão na mão. Não sabia pra onde ir. Até que o sino toca. Olhei para professora e ela disse.

Ela: na próxima aula cê continua.

— aquilo tinha passado de raspão. A Luiza veio na minha direção.

Ela: ufa. Foi por pouco não acha?

Eu: eu tenho certeza que foi.

Ela: melhor nem se preocuparmos com isso, vamos logo que eu tenho que trocar de roupa.

Eu: okay.

— o jogo  já tinha começado. Eu não estava gostando muito dele. Estava ficando com dor de cabeça com tanta gente gritando do meu lado. Fui em direção ao banheiro. Entrei em um box e fiz oque tinha que fazer. Quando saio de lá. Vou em direção a pia. Achava horrível a pessoa fazer as necessidades e não lavarem as mãos. Aquilo era horrível e nojento. Terminei de lavar minhas mãos e enxuguei elas com um papel toalha. Fui em direção a saída. Nesse momento entra alguém que eu não queria que estivesse ali.

Eu: merda, isso sempre tem que acontecer comigo.

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Capitulo novo né gente kkk. Deixem a estrelinha aí okay? Se quiserem falar sobre o livro. Podem falar que eu respondo todos. Bjaoo 😘😘

O AMIGO DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora