- meu pai ficou nos encarando até onde podia. eu sabia que iria acontecer um escândalo a qualquer momento.
Eu: pai, não é nada disso que o senhor esta pensando.
Pai: eu? Pensando?
- ouvi uma gargalhada enorme saindo dá boca dele.
Pai: eu não acredito que eu fiz uma festa dessas para um filho viado da porra.
- escutei aquilo calado. Ele ainda estava falando baixo. Mas em um piscar de olhos, o tom dele aumentou.
Pai: você é um filho ingrato. Um viado enrustido qualquer.
- ele veio em minha direção e segurou na gola da minha manga.
Pai: EU QUERIA VER O QUE SUA MÃE IRIA DIZER NESSE MOMENTO.
- não demorou muito para que aquele local lotasse de curiosos. Meu rosto estava banhado em lágrimas, até que eu disse, com toda a minha força.
Eu: ELA IRIA ME APOIAR COM TODO O CARINHO QUE PODIA. PORQUE ELA NÃO É IGUAL A VOCÊ. ELA É DIFERENTE. ELA É ÚNICA.
Eu: E SIM. ELA NÓS AMOU MELHOR QUE VOCÊ.
- nesse momento ele me solta no chão e me da um tapa na cara. Eu senti a mão dele entrando no meu rosto com se fosse uma faca. O Pedro saiu do meio da multidão que estava ao nosso redor e me tirou daquele canto. Fiquei escutando a minha avó de longe.
Vó: você está com o juízo aonde João?
- ele me puxou pelo braço e me levou até o meu quarto para colocar algumas roupas na mala que ele tinha arranjado em algum canto. Jogou em cima da cama e começou a tirar algumas roupas de dentro do guarda roupa e jogar dentro daquela mala. Eu fiquei sentado no chão só olhando para o que ele estava fazendo. Não liguei muito para aquilo. Ele veio em minha direção e me levantou, colocando eu na cama.
Ele: é melhor você sair de casa por alguns dias gabriel.
- eu só ficava escutando o que ele dizia.
Ele: você vai ter que ficar com o bruno por alguns dias.
Ele: tá entendido?
- eu afirmei com a cabeça. Ele pegou a mala que estava em cima da cama e me puxou pelo braço. Fomos em direção da escada. Descemos o mais rápido possível. Não queria saber de nada, só ficava lembrando do que tinha acabado de acontecer. Fomos em direção a saída de casa. Muita gente continuava nós olhando dos pés a cabeça. Até que saímos de casa como se nada disso tivesse acontecido.
- eu vi o bruno de longe. Fomos na direção do bruno.
P: bruno?
B: oi?
P: o Gabriel vai ter que passar alguns dias na sua casa. Será que isso é possível?
B: claro que sim. Ele pode passar quantos dias quiser lá em casa.
P: obrigado bruno.
B: de nada.
- o bruno abriu a porta do carro para mim.
Alisson.
- aquela festa não tinha sido uma das melhores. Só de lembrar que eu deixei o Gabriel apanhar por causa de um completo idiota, meu coração fica na mão. Ele não merecia aquilo. Não mesmo.
- porque eu fui fazer aquela merda comigo mesmo? Além do mas. Eu nem sabia o que tinha acontecido. Deitei na cama e fiquei imaginado se nada disso tivesse acontecido.
Eu: espera um minuto.
- já fazia alguns meses que isso tinha acontecido. Eu não quis saber daquela garota. Não procurei ela em nenhum momento. Eu nunca tinha me perguntado sobre isso que aconteceu.
- a mensagem foi para o celular do Gabriel. Como ela conseguiu o número dele?
- pode até ser coisa da minha cabeça. Mais isso estava me cheirando muito estranho.
- pulei da cama e fui em direção a porta do meu quarto. Eu iria resolver aquilo de qualquer jeito. Pedi para o mordomo que ele comprasse um ingresso para aquela casa de shows.
- dessa noite não passava essa minha dúvida que eu tinha. Eu iria tirar tudo a limpo com aquela tal de maria.
•••••••
- o tempo estava passando um pouco mais rápido do que eu esperava. Já eram 19:30. Me arrumei o mais rápido possível para eu ir para aquela ridícula casa de shows novamente. Em questão de minutos, tudo já estava pronto. Não demorou muito para dar 20:00. Desci as escadas e fui em direção a garagem. Entrei no meu carro e mandei o mordomo abrir o portão. Aquilo não passaria dessa noite.
•••••••••
- a festa estava lotada. Eu não sabia de onde tinha vindo tanta gente. Comecei a procurar a tal da maria. Seria muita sorte se ela tivesse aqui novamente. Continuei procurando por aquela garota, até que em um certo momento eu penso em desistir de procurar aquela garota.
Eu: chega, pra mim deu.
- estava tão irritado que fui em direção ao local onde tinha vários tipos de bebidas. Me sentei ali e fiquei imaginando como foi que eu tive esse azar na minha vida. Eu nunca fiz nada que prejudicasse a ninguém. Até que uma moça senta do meu lado. Ela me parecia um pouco famíliar. Até que eu viro para conversar com ela.
Eu: olá.
- quando ela me vê, ela fica me encarando com uma cara de incrédula.
Eu: não vai falar comigo não?
- ela só continuava me encarando. Até que em um certo momento eu reconheço aquele rosto.
Eu: espera ai. Você parece muito com uma pessoa que eu conheci.
Ela: não, não sei de onde você é garoto.
Ela: agora me solta que eu tenho que sair.
- nesse momento ela se levanta e começa a andar. Eu como não sou besta, fui atrás dela. Ela ficava olhando para trás o tempo todo, até que ela começa a andar mais rápido. Continuei seguindo ela. Em um certo Momento eu vejo ela saindo pela porta de trás. Fui em direção a saída e saí logo atrás dela. Estávamos em um beco escuro. Até que eu vejo ela um pouco mais longe. Eu gritei por ela.
Eu: MARIA?
- nesse momento ela da uma olhada para trás e começa a correr. Eu não ia deixar ela escapar tão fácil assim. Corri em direção a ela. Não estava muito longe até que consigo alcançá-la. Empurrei ela contra a parede e disse.
Eu: você não vai escapar dessa não.
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Olá galera .... Olha o que está acontecendo ai... Vamos torcer pra que dê tudo certo .
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O AMIGO DO MEU IRMÃO
RomantiekGabriel é um garoto de 15 anos que não se dá muito bem no colégio, principalmente por causa do seu irmão o tão popular Pedro. Todas as garotas se matam por esse cara. Voltando para o Gabriel. Como eu dizia, Gabriel não é muito chegado nesse negócio...