cap. 44

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— eu já estava ficando mais nervoso do que antes.

Pai: fala logo Gabriel.

Eu: é que, é que....

B: é que ele estava com uma garota na festa, então ele me viu e pediu uma carona. Já que eu estava com a Paola.

B: levei logo as duas para casa. Por isso que demoramos um pouco mais.

— eu não sabia se meu pai ia acreditar naquilo, mais que a mentira foi bem contada ela foi. Fiquei encarando meu pai. Não descartava a possibilidade dele não acreditar naquela história.

Pai: então tá bom.

— então tá bom? Só isso? Eu estava com um pouco de medo ainda. Meu pai se levantou da poltrona e estendeu a mão para o Bruno. Em um certo momento eu pensei que ele ia jogar o Bruno pela janela.

Pai: obrigado Bruno por ter trago esse garoto.

— o Bruno se levantou e apertou a mão do meu pai.

Pai: mais ainda vou conversar com ele.

Pai: esse negócio de sair sem permissão eu não estou gostando muito.

— aquilo estava ficando um pouco estranho, meu pai caiu naquela muito fácil. Mas resolvi não discordar. Iria ver até onde ia dar aquilo. No máximo eu só iria apanhar ou algo do tipo. Meu pai se despediu do Bruno e eu fui deixar ele na porta.

Eu: obrigado por ter feito isso por mim Bruno.

Ele: não tem problemas. Além do mais fui eu que trouxe esse probleminha pra você.

Eu: já passou, agora eu vou ver no que isso vai dar.

Eu: tomara que não dê nada de errado, se não eu vou tá ferrado em tudo isso.

Ele: não se preocupe. Tenho certeza que ele não vai mais fazer nenhuma pergunta.

Eu: tomara que você esteja certo disso. Porque se ele fizer alguma pergunta sobre isso.

Eu: eu estou ferrado.

Eu: você viu como eu sou. Fiquei gaguejando na frente dele.

Ele: mais esquece isso.

Ele: já passou. Agora só é conversar com ele e ir dormir.

Eu: está bem.

Ele: então eu já estou indo.

Ele: tchau.

— disse ele dando as costas pra mim.

Eu: Bruno?

— não demorou muito para ele virar para mim de novo.

Ele: oi?

Eu: obrigado.

— ele deu um sorriso e entrou no carro. Agora eu tinha que voltar para triste realidade. Entrei em casa e tranquei a porta.

Pai: então garoto. Sente aqui.

— disse meu pai tacando a mão em cima do sofá. Fui em direção a ele.

Pai: vamos resolver isso logo.

— pensei que o fogo tinha baixado, mais pelo visto fez foi piorar. Meu pai continuou me olhando errado. Até que ele solta um som tipo como se fosse um alívio.

Pai: meu filho, você sabe que eu trabalho até tarde não é?

— eu afirmei com a cabeça.

Pai: então filho, porque cê fez isso comigo?

O AMIGO DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora