cap. 30

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— Eu não sabia oque estáva acontecendo comigo, só sabia que estáva furioso. Abri a porta e a tranquei na cara do Alisson. Coloquei as coisas em cima do sofá e fui direto para o meu quarto. Passei na frente do quarto de todo mundo. Entrei dentro do meu e tranquei a porta. Me joguei em cima da cama e como previsto, uma lágrima desce no meu rosto. Não demorou muito para alguém bater na porta.

- TOC TOC.

Eu: me deixa sozinho porra.

A: Gabriel, por favor, abre aqui pra mim.

Eu: me deixa sozinho Alisson. Eu não quero falar com você.

Ele: por favor Gabreil. Deixa eu entrar.

Eu: não Alisson. Eu não quero.

— no final das contas, ele insistiu tanto que eu abri a porta pra ele.

Eu: oque é Alisson?

Ele: biel. Por favor me escuta.

Eu: fala. Sou todo ouvidos.

Ele: eu não sei oque foi que eu fiz pra você ficar assim.

— Nesse momento me deu uma raiva tão grande.

Eu: não sabe?

— ele ficou me encarando.

Eu: então, não venha pergunta a mim.

Ele: poxa vida biel, se foi por causa daquela garota.

Ele: eu nem liguei para ela.

Eu: não é isso Alisson.

— fui direto para minha cama sentar. Ele veio atrás de mim.

Ele: então, oque é?

Eu: você viu oque cê falou pro Pedro?

Ele: oque tem?

Eu: eu não vou ficar com ela. Não gosto de pessoas oferecidas.

— ele ficou me encarando.

Eu: você disse isso na minha frente Alisson.

Ele: mais oque tem haver?

Eu: você deixou em aberto para a imaginação.

Eu: com tudo. Você disse que não pegava pessoas oferecidas e sim pessoas difíceis.

— ele deu um sorriso e coçou a cabeça.

Ele: à, você tá com raiva por causa disso?

Eu: e quer mais?

Ele: deixa eu explicar biel.

Ele: eu falei aquilo, para que o Pedro não desconfiasse da gente.

Eu: sei.

Ele: é sério biel.

Ele: além do mas. Eu não te trocaria por nenhuma pessoa do universo. Você é quem eu quero ficar e viver seu babaca.

— Não sei como foi que ele conseguiu. Só sei que ele fez a minha raiva passar o mais rápido possível.

Eu: Alisson.

Ele: oque é biel?

Eu: desculpa eu?

Ele: tá bom.

— ele chegou um pouco mais perto e me deu um selinho.

Ele: agora vamos. Não gosto de ver você trancado dentro desse quarto.

— disse ele segurando minha mão.

— à noite já estáva perto. Todos nós já estávamos arrumados para ir para o park. Desci as escadas e fui direto para sala.

O AMIGO DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora