cap. 69

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- eu estava ali no chão sem saber o que fazer. Minha barriga estava doendo um pouco, mas não ao ponto de não poder me levantar.

Ele: você não vai sair daqui Alisson.

Eu: como você tem tanta certeza?

Ele: CALA A BOCA SEU MERDA.

- disse ele dando um chute nas minhas pernas. Essa era a chance para eu dar um carrinho nele e derrubar ele no chão. Taquei minha perna na batata dele e fiz com que ele caísse no chão com tudo.

- eu não poderia deixa-lo escapar. Me levantei o mais rápido que pude e me lancei em cima dele. Não pensei duas vezes. Comecei a esmurrar a cara daquele idiota. Um murro atrás do outro. Não iria parar. Eu tinha que descontar tudo aquilo que ele tinha feito para mim e para o Gabriel.

- um pouco de sangue pulou na minha blusa. As minhas mãos já estavam doendo. Os ossos dos meus dedos não davam mais pra sentir. Até que escuto o Gabriel falando.

Ele: Alisson, para.

- eu não dei ouvidos, continuei a esmurrar a cara daquele demente.

Ele: PARA ALISSON.

Ele: POR FAVOR.

- eu parei um minuto e olhei para ele. Quando eu percebi que ele estava chorando eu disse.

Eu: por que você quer que eu pare?

Ele: você não esta vendo em que você está se transformando?

- eu encarei ele.

Ele: você só vai ser igual a ele.

- naquele momento eu percebi que o Gabriel estava certo. Saí de cima do bruno e fui na direção do Gabriel.

Eu: vamos sair daqui antes que ele se recupere.

- meu corpo estava um pouco dolorido. Fomos em direção da porta, até que escuto um tiro vindo lá de baixo.

Eu: vem Gabriel.

- disse eu tentando correr. Fomos em direção ao carro. Quando eu e o Gabriel entramos nele. Eu giro a chave e acelero

Eu: vai ficar tudo bem agora.

Eu: a polícia já esta a caminho.

Ele: Alisson. O carro do Bruno está atrás da gente.

- eu virei para trás para conferir se isso era verdade. Quando eu vi hilux dele. Eu acelerei um pouco mais.

Eu: vai ficar tudo bem amor.

Eu: eu prometo.

Ele: seu rosto esta sangrando.

Eu: não precisa se preocupar.

Ele: precisa sim.

- ele abriu o porta luvas.

Eu: o que cê ta procurando ai?

Ele: algo para que eu consiga limpar esse sangue.

Ele: achei.

- ele veio com o pano na direção do meu rosto. Quando ele passou o pano em cima, eu escutei um estouro.

- o pneu tinha furado. Dei uma bambeada no meio do caminho.

Ele: o que foi isso?

Eu: o pneu furou.

Ele: o que vamos fazer agora?

Eu: ainda da pra irmos a alguns quilômetros.

- eu sábia que aquilo era uma menitira. Olhei para o retrovisor e percebi que o bruno estava cada vez mais perto. Eu tinha que pensar em algo. Até que o outro pneu estoura também. Eu dei uma olhada para o Gabriel e percebi que ele estava assustado. Eu não estava com nenhuma ideia na cabeça. Até que eu paro o carro e digo.

O AMIGO DO MEU IRMÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora