O AMIGO DO MEU IRMÃO

cap. 53

-1 MÊS DEPOIS-

— já estava perto do meu aniversário, e como eu já estava percebendo. Estavam fazendo uma festa surpresa pra mim. Sim, eu não sou um idota pra não perceber que todo mundo estava agindo estranho pra cima de mim. E como sempre, vou ter que fazer uma cara de surpreso dizendo que eu não desconfiava. Sou um completo e maravilhoso ator, sem me gabar muito. E como eu estava percebendo, ia ser depois de amanhã. Um dia depois do meu aniversário. Sempre fazem assim. O Bruno me convidou pra sair para um cinema. Eu aceitei.

— fiquei pensando em tudo aquilo em cima da minha cama.

Eu: como o tempo passa tão rápido.

— me sinto ser observado. Virei meu rosto para porta e vi meu pai, ali em pé escorado ao lado da porta.

Pai: olá filho.

Eu: oi pai.

Pai: posso entrar?

— nesse momento eu me sento na cama.

Eu: o quarto é seu. Entre.

— ele veio em minha direção. Sentou ao meu lado na cama e ficou me olhando. Eu não estava entendendo nada, mais já tinha me tocado que ia começar a mesma coisa de sempre.

— toda vida era assim. Ele ia dizer que eu estava crescendo, que eu não era mais aquela criancinha que ficava pedindo 20 reais pra comprar um carro de brinquedo.

Pai: filho?

Eu: oi pai.

Pai: nossa, você cresceu tanto.

Eu: eu sei pai.

— viu como eu acertei.

Pai: que pena que sua mãe não está aqui para ver esse garotão.

Pai: ainda lembro quando você era pequeno, querendo comprar aquele carrinho que você viu em uma loja ao lado de casa.

Eu: pai, isso faz tanto tempo.

Pai: eu sei disso.

Pai: você cresceu agora.

Eu: eu só vou fazer 16 anos pai.

Pai: é verdade né meu filho.

— disse ele sorrindo.

— hoje a tarde eu iria para casa do Bruno. Ele me chamou, então decidi aceitar. O dia já estava passando rápido. Fui em direção a sala e me sentei no sofá, fiquei esperando o Bruno aparecer para me pegar. Não me pegar no bom sentido e sim de pegar sem ser pegado, sabe?

— esquece. A campainha toca, fui em direção a porta feito um pertubado apaixonado. Abri ela e vi o Bruno em pé lá, feito um completo idota.

Ele: oi amor.

Eu: oi.

Eu: entra.

— ele passou por mim e foi se sentar no sofá. Nesse momento meu pai desse as escadas.

Pai: opa, olha quem chegou.