SEUNG-HEE
A neve caía lá fora com pouca intensidade, encontrava-me dentro de um táxi que se dirigia a Nova Iorque, olhava pela janela admirando o ritmo agitado das ruas e os enormes prédios que se erguiam encobrindo o céu cinzento. Era bom voltar a Nova Iorque, mesmo depois de ter passado três dias no hotel devia às tempestades de neve.
A consoada já passou, hoje é dia de Natal. Passei a noite sozinha, a refletir sobre tudo o que tem vindo a acontecer na minha vida. Em poucos meses tudo havia mudado. Eu havia mudado. É estranho pensar que tenho alguém ao meu lado, que me cuida e me ama, nunca havia sentido isso antes e esta é uma sensação estranha, mas não no sentido negativo. Sinto-me estranhamente bem.
O táxi parou bem em frente do prédio onde se encontra a minha casa. Os meus pais já deveriam aqui estar, já que eles me disseram que chegariam cá uma semana antes. Subi as escadas carregando a mala de cor bordô. Toquei à campainha e foi a minha mãe que me abriu a porta.
— Nini! – A minha mãe abriu um sorriso e deu-me um abraço apertado. – Estava a ver que nunca mais chegavas.
— Mãe, vimo-nos na semana passada quando estávamos na Coreia, não fales para mim como se não nos víssemos fizesse anos. – Retorqui na brincadeira.
— A tua mãe passou estes últimos dias irritada porque tinha medo que alguma coisa acontecesse devido à neve. – Comentou o meu pai dando-me também um abraço.
— Tu já sabes como é a mãe.
— Vocês nem esperam que eu saia daqui para começarem a falar mal de mim. – Disse a minha mãe com um falso ar de indignação, ela parou e olhou para trás de mim. – Pensei que viesses acompanhada.
— Acompanha? – Questionamos eu e o meu pai ao mesmo tempo.
— Sim, por aquele rapaz jeitoso que apareceu nas notícias como sendo teu namorado.
— Mãe!
— Como assim a minha menina tem namorado e eu não sabia de nada. – Comentou o meu pai encarando-me.
— É verdade. Eu vi nas notícias. – Confirmou a minha mãe.
— Não é nada... Não é n-nada do que estão para aí a pensar. E mãe, para de ver o canal de fofocas!
— Nini, eu tenho de estar informada sobre o que acontece no teu mundo de trabalho. – Explicou ela.
— Mãe eu sou manager, não jornalista da imprensa cor-de-rosa. – Corrigi.
— Mas do que é que vocês as duas estão a falar? – O meu pai parecia meio perdido no meio de tanta conversa em código.
— A tua filha tem um namorado todo jeitoso, o nome dele é T.O.P. – Afirmou a minha mãe pondo enfase em cada letra do nome artístico do Seung-Hyun. – Ele é parte de um grupo muito famoso. É aquele ator que aparece naquele filme que tu gostaste muito. Qual era o nome, mesmo?... Ah, já sei, "Tazza 2".
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let's not fall in love | bigbang [Revisão]
FanfictionA promessa era simples: não se apaixonar. Debaixo de uma cerejeira em flor Marti e G-Dragon fizeram uma promessa, jamais se apaixonar. Ela tem o coração destroçado, ele não sabe o que é amar. Marti encontrará em G-Dragon a sua cura, mas a que preço...