Epílogo

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MARTI

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MARTI

É engraçado como o tempo passa depressa. Há um ano a trás estava a recuperar de toda a loucura do Marcus, e agora estou aqui a terminar de me preparar para o casamento da minha melhor amiga, Seung-Hee, que depois de tantos anos finalmente encontrou a pessoa certa com quem partilhar a sua vida. Estou muito feliz por ela, e quero que este dia corra da melhor forma.

Depois de dar os últimos retoques na maquilhagem dirigi-me ao enorme espelho que cobria o armário do fundo da suite. O vestido que tinha era rosa clarinho, o corpete possuía flores em relevo e o tecido transparente da mesma cor constituía as mangas, um tecido leve tapava as minhas pernas até aos pés onde uns sapatos de salto alto prateados me incomodavam os pés. No meu cabelo tinha uma pequena trança que segurava a minha franja, junto com uma flor que combinava com o vestido.

— Estás linda. – Disse Ji-Yong batendo palmas. Ele encontrava-se num fato simples e preto e com uma rosa no bolso.

— Obrigada. E tu estás... Simples. Onde está o Ji-Yong que eu conheço, com as suas estravagâncias. – Comentei.

— Não quero ofuscar o Hyung, hoje é dia dele. – Retorquiu aproximando-se de mim, colocou as suas mãos na minha cintura e aproximou-me. – E algum dia será a nossa vez.

— É verdade. – Concordei dando-lhe um beijo. – Agora tenho de ir ao quarto da noiva para ver como ela está.

— Força. – Animou.

Quando cheguei ao quarto de Seung-Hee, esta olhava para o espelho enquanto Na-Na dava os últimos retoques no vestido. Seung-Hee estava vestida com um bonito hanbok branco e rosa claro, no seu cabelo possuía uma coroa de flores a condizer com o vestido. Ela parecia preocupada.

— Passa-se alguma coisa, Seung-Hee? – Questionei aproximando-me dela.

— Sim. – Ela fez uma pausa e virou-se para mim. – Tu sabes quanto é que este vestido custa?

— Não, porquê? – Retorqui confusa.

— Porque eu também não... Só sei que foi o Ji-Yong que o arranjou e que disse para cuidar bem dele, mas desastrada como eu sou não seria estranho que no fim da noite estivesse completamente encharcado em vinho.

— Foi o Karl que fez esse vestido. O Ji-Yong tinha comentado isso comigo aqui uma altura. – Recordei.

— K-karl... O da Chanel? – A sua cara de repente tornou-se da cor do papel.

— Yap, esse mesmo. Mas não te preocupes, toma isso como o nosso presente de casamento adiantado. – Disse pondo-lhe o braço em cima do ombro.

— Este casamento vais ser a minha ruína. – Comentou avançando para a janela com vista para o mar.

— Bem-vinda ao mundo da gente rica e famosa. Tem de ser tudo do bom e do melhor. – Disse.

— Eu nunca me vou habituar a isto.

let's not fall in love | bigbang [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora