Eu & Você. 2° temporada A Escolha.

Eu não poderia perder essa oportunidade.

Eles estavam ganhando de 3 a 2 a torcida da nossa escola Sam Germano estava louca. Gritando e pulando, faltava menos de um minuto para acabar o jogo. Foi quando o Patrick pegou na bola, nós vimos ele correndo para o gol. A Lídia começou a pular e gritar o nome dele, eu não sei como, mas ele pode ouvir. Aquilo foi como música nos ouvidos dele. Pois a bola pequenininha de lacrosse acertou bem no meio da trave. E foi um gol lindo. Eu fiquei surpresa com a loucura que foi, as pessoas correndo e pulando em cima dos meninos. A Lídia sorriu pra mim, e depois olhou pra frente. Eu percebe que olhar deles dois estavam exatamente no mesmo lugar. Ela desceu as escadas pra ir de encontro ao Patrick e ele tirou o capacete pra poder chegar perto dela, mais antes dele poder chegar aonde queria... a Maya entrou no meio deles dois e deu um beijo no Patrick. A Lídia parou aonde estava, suspirou, e, deu meia volta. Eu não tinha ideia de como aquilo poderia ser embaraçoso.

Não pude ir atrás dela, pois o meu namorado tinha ganhado o primeiro jogo. Eu precisava ir abraça-lo. Antes que alguma Maria chuteira fosse agarra-lo. Assim que ele me viu veio depressa ao meu encontro. Pulei nos braços dele e o beijei. Ele me abraçou com força dizendo que estava muito feliz. Abraçada com ele, olhei para frente e vi, vi o Lorenzo. Ele estava nos olhando com o capacete na mão. Hoje com certeza ia ficar gravado na memória de todos nós.

Ele me desceu dos braços dele, e pegou na minha mão. Fui andando com ele até chegarmos no meu pai. Minha mãe teve que ir pra dentro da escola corrigir uns trabalhos. Então só era eu ele e meu pai.

- filho, seu pai ficaria orgulhoso. Disse o meu pai dando um abraço de urso no Jonatas.

- eu não sei o pai dele, mas eu estou. Disse o Lorenzo chegando por trás e levando ele.

- cara você foi demais. O Jonatas elogiou ele, como se nada antes tivesse acontecido.

- os caras do time vão sair pra comemorar, anima?

O Jonatas olhou pra mim, talvez esperando alguma reação minha, e a única coisa que eu fiz foi mexer os ombros.

- você pode levar a Mary. Disse o Lorenzo sem sequer olhar pra mim.

- sendo assim vamos. Confirmou o Jonatas.

Eu sorri pro meu pai, que me deu um beijo na testa. Pediu para que nós não chegássemos tarde em casa, pois amanhã teria aula. Nos despedimos dele e ele foi embora. O Lorenzo sorriu, abraçou o Jonatas de lado e bagunçou o cabelo dele. Parecia melhores amigos, como aquilo aconteceu?

- vamos no meu carro, o Patrick disse que o carro dele já ta cheio.

- beleza. Falou o Jonatas quando estávamos nos aproximando do carro dele.

De repente eu tive uma ideia, que custaria uma amizade... mas eu recuperaria outra.

- posso levar a Lídia?

- a Lídia? Os dois perguntaram em um tom sonoro.

- sim, a Lídia. Ela estava se sentindo sozinha, e ela é minha amiga.

- ela está se sentindo sozinha, por que ela é má. Disse o Lorenzo já entrando no carro.

- posso levar ou não? Segurei a porta antes que ele entrasse.

- tá, pode. Mas eu não vou esperar ela se produzir não.

- obrigado. Dei um beijo na bochecha dele sem perceber. Ele engoliu em seco, e o Jonatas me fitou como se fosse me matar. Finge que não tinha acontecido nada e entrei no banco de trás do carona. Peguei meu celular e liguei para a Lídia. Ela topou de primeira, achei até que ela não iria. Demos a volta no estacionamento, e, ela estava na frente da escola esperando.

- preciso retocar a maquiagem. Ela disse assim que entrou no carro.

Os meninos olharam pra mim, como quem diz. "Eu não disse?"

- não, não precisa. Disse segurando a bolsa dela.

Chegamos no lugar, aonde seria a comemoração. Era um barzinho chamado " Pubes bar" pelo os carros estacionados do lado de fora lá dentro estava lotado. Antes de entrarmos no bar a Lídia me puxou.

- o Patrick está aqui? Preciso falar com ele.

- por que você que eu trouxe você? Perguntei dando uma piscadinha pra ela.

- sabia que você era das minhas.

Eu não disse nada só sorrir, eu sabia que era errado, sabia que a Maya poderia nunca mais falar comigo mais... mas eu não poderia deixar passar essa oportunidade de juntar duas pessoas, que tinham que ficar juntas. O Jonatas pegou na minha mão que estava livre, pois a outra a Lídia estava segurando.

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